segunda-feira, 26 de setembro de 2011

Comunicado!

Amados irmãos em Cristo, bom dia!

Comunico-lhes que devido algumas questões particulares, deixarei por um tempo de fazer as postagens e atualizações no blog, mas que continuarei a encaminhar via e-mail, matérias de importância e necessidade para o nosso dia-a-dia, enquanto jovem, estudante, universítário, cristão católico carismático mariano!
Acompanhe-me no facebook: facebook.com/maykonbruno e também no twitter: twitter.com/maykonbrunuh
Acesse o blog do MUR/MT http://www.murmt.blogspot.com/ diariamente!

Me dispeço não com um adeus, mas com um até breve!
Agradeço a cada um de vocês que visitaram no blog e fizeram dele um ambiente de evangelização! O Blog entrará apenas em férias, mas assim que possível retornaremos!
Abraço Fraterno!
Em Cristo,
Maykon Bruno
RCC Mato Grosso

domingo, 25 de setembro de 2011

Eventos da RCCBRASIL em 2012: o que você precisa saber

Muitas pessoas têm entrado em contato com o Escritório Nacional solicitando informações para organizarem suas caravanas para o Encontro Mundial de Jovens da RCC e também para o XXX Congresso Nacional da RCCBRASIL, ambos eventos a serem realizados, simultaneamente, em julho de 2012.
Por isso, listamos abaixo, algumas informações importantes referentes a estes dois grandes encontros.

Data e local: Tanto o Encontro Mundial de Jovens da RCC quanto o Congresso Nacional da RCCBRASIL serão realizados entre os dias 10 a 15 de julho, no Centro de Convenções de Foz do Iguaçu, estado do Paraná;

Eventos paralelos: Como os encontros acontecerão ao mesmo tempo, as inscrições para os eventos serão independentes uma da outra. Quer dizer que quem se inscrever para o XXX Congresso Nacional não poderá participar das atividades do Encontro Mundial de Jovens. Da mesma forma, não será permitido o acesso à programação do Congresso Nacional para os inscritos apenas no Encontro Mundial.

Quem pode participar: Qualquer pessoa que se simpatize com o Movimento, participe de Grupos de Oração, coordenador ou liderança dentro da Renovação Carismática do Brasil pode participar do Congresso Nacional. O Encontro Mundial é destinado aos jovens do mundo inteiro, sem limite de idade;

Inscrições: As inscrições para o Congresso Nacional ainda não estão abertas e só serão liberadas no início do próximo ano. Já as inscrições para o Encontro Mundial estão abertas atualmente apenas para estrangeiros. O período de inscrições para os jovens brasileiros será liberado em outubro;

Hospedagem: Os participantes do Congresso Nacional precisarão escolher hospedagem por conta própria, na rede hoteleira de Foz do Iguaçu, albergues ou mesmo na casa de amigos e parentes. Já para o Encontro Mundial, os participantes brasileiros terão alojamento em escolas, ginásio e casas de família incluído no valor da inscrição. Hospedagem em hotéis são de responsabilidade dos inscritos que preferirem essa modalidade.

Valores: O valor da inscrição para o Congresso Nacional ainda não foi divulgado. Para o Encontro Mundial de Jovens já estão disponíveis, aos participantes estrangeiros, os pacotes e seus respectivos preços, de acordo com o tipo de hospedagem escolhida (informações encontradas no site do evento). Para os jovens brasileiros, veja tabelas de valores abaixo:
Até 31.12.2011 - R$160,00
Até 01.03.2011 - R$180,00
Até 31.05.2012 - R$200,00
Até 30.06.2012 - R$220,00

Na hora do evento - R$250,00 - se tiver vaga

IMPORTANTE!

Para informações mais detalhadas sobre o Encontro Mundial de Jovens da RCC, acesse http://www.mundial2012.rccbrasil.org.br/. Além de constantes atualizações, as inscrições, assim que liberadas, serão feitas exclusivamente através deste site.
Fonte: RCCBrasil

sexta-feira, 23 de setembro de 2011

A cruz nos questiona: Por que sofremos?

Após uma noite em vigília na Igreja de Nossa Senhora da Boa Morte, logo pela manhã Pe. Antonello Cadidu um dos fundadores da comunidade Aliança de Misericórdia celebrou a Eucarístia para aproximadamente 250 pessoas.
Em sua homilia levantou questionamentos sobre a dor e o sofrimento “ Desde o inicio da humanidade, o homem questiona-se: Por que sofremos? Onde está o sentido da dor?”

O sacerdote frisou a experiência de cruz feita por tantos santos e santas da igreja: “A essência da vida humana não é outra coisa senão o amor. Cristo deu sentido a cruz. A cruz redime o outro e nós mesmos. Não é a mídia que populariza um santo, é a sua vida escondida em Cristo.”

Ao final da Celebração Eucarística a Cruz saiu novamente pelas ruas do centro de São Paulo em direção ao Marco Zero que fica localizado na Praça da Sé, durante o trajeto as pessoas tocavam a Cruz levando fotografias de familiares, apresentando assim suas realidades a Cristo, num gesto de entrega e confiança.
Muitos moradores de Rua fizeram ali também seu momento de oração, tocando a cruz que foi erguida em frente a Catedral da Sé.

Ao chegarmos no marco zero, Dom Odilo Scherer , Arcebispo de São Paulo, chegou com sua presença discreta mas ao mesmo tempo forte de Pastor da igreja, cumprimentando os que ali estavam. Rezou pelo Brasil e pelo trajeto que a Cruz fará dali em diante, preparando os jovens brasileiros para a JMJ Rio 2013.
Na parte da Tarde a Cruz e o ícone de Nossa Senhora seguiram sua peregrinação para o Colégio São Judas Tadeu. Com toda certeza ali uma experiência nova e marcante acontecerá, pois nesses primeiros dias de sua presença entre nós já tocamos de forma muito forte na espiritualidade que Ela comporta, agora é preparar o coração para cada novidade que virá.
Fonte: Destrave

#Ficaadica: Livro nasci para dar certo!

Adriano Gonçalves, apresentador do programa Revolução Jesus da Canção Nova, lança o seu segundo livro voltado para os jovens católicos. Eu li o primeiro livro do Adriano Gonçalves, Santos de Calça Jeans, e gostei muito.
O livro você encontra na página do Shopping Canção Nova, ou clicanco aqui onde o livro pode ser comprado por um preço mais que especial e acessível à todos! Se Preferir ligue (12) 3186 2600 (Atendimento 24 horas)
Nasci pra Dar Certo! Esta é a mensagem, transformada em livro, que Adriano Gonçalves não se cansa de transmitir aos jovens de todo o mundo.
Impactante como o Santos de Calça Jeans, a obra desafia o leitor a dar uma resposta à vida, a ser sal da terra e luz do mundo. A partir de sua própria história, Adriano pretende que outros descubram que também podem dar certo, fazendo-os entender que precisam ser felizes (ser santos).

Por isso, afirma que não interessam os erros do passado e as atitudes daquele tempo, o importante é começar a perceber Deus nos pequenos detalhes e fazer as escolhas que Ele escolheria para a nossa vida.

O livro também pode ser encontrado em livrarias católicas por todo o Brasil, ou através de uma Revendedora Porta-a-Porta de sua comunidade.

quinta-feira, 22 de setembro de 2011

“Levantemo-nos, ponhamos mãos à obra!”: Neemias e a construção da Sede Nacional

Neste mês de setembro, quando celebramos o primeiro ano de obras da Sede Nacional, o portal RCCBRASIL resgata textos e moções que explicam o sonho da construção da Nossa Casa.
O material desta semana é um trecho do artigo “Unidos pela Palavra, reconstruiremos as muralhas!”, de Reinaldo Beserra dos Reis, publicado na edição 60 da Revista Renovação.

No texto, Reinaldo contextualiza a moção de construção e reconstrução, já mostrada no artigo da última semana, de acordo com o relato bíblico de Neemias, governador de Israel. Graças a uma mobilização pela reconstrução dos muros de Jerusalém, ele e o sacerdote Esdras iniciam um trabalho de reerguimento espiritual da nação israelita. Conheça mais sobre essa relação.

Reconstrução dos muros e restauração do povo

Neemias, copeiro do rei Artaxerxes (enteado de Ester), da Pérsia, obtém dele – depois de orar e renovar sua fidelidade à aliança com Deus – permissão para voltar a Jerusalém e trabalhar pelo livramento do abatimento em que se encontra o seu povo. Convoca e desafia os seus compatriotas a se levantarem e a reconstruírem os muros caídos de Jerusalém. Neemias é um leigo dedicado, de coração reto, que tem a visão e as prioridades ordenadas e preocupadas em promover a obra de Deus. Sua vida é caracterizada pela oração e pela dependência de Deus – a quem procura dar sempre todo o crédito e glória – alguém capaz de liderar, encorajar e repreender no momento certo. Em tudo usa a fórmula oração e ação!

Perguntávamos nós, na reunião [do Conselho Nacional, em outubro de 2009]: “O Senhor tem nos motivado e desafiado a construirmos a nossa casa, a nossa Sede Nacional, e tem mesmo até confirmado isso com sinais bastante concretos, ultimamente. Onde se encaixa essa moção de reconstrução, então?”.
Avançando na leitura de Neemias, fomos percebendo que, juntamente com a reconstrução das muralhas, Neemias – apoiado fortemente pelo ministério do sacerdote Esdras – também promoveria aquilo do que a reconstrução do muro era apenas um sinal, uma prefiguração: a restauração espiritual do povo!

Jerusalém, centro espiritual e político de Judá, mal podia se considerar uma cidade, sem muros. Enquanto Neemias se ocupa da reconstrução física, política e geográfica de Judá, Esdras lida com sua restauração espiritual. Trabalham juntos para recobrar o ânimo do povo, edificando-o moral e religiosamente, a fim de que a restauração fosse completa.

“Levantemo-nos, ponhamos mãos à obra”

Desde que se organizou para proteger o seu carisma e preservar a sua identidade, a RCC – especialmente em nível nacional – tem mantido o seu Escritório ativo e disponível. Mas sempre de modo um tanto quanto itinerante, nômade, “na casa dos outros”. Mãe, “árvore-tronco” de tantos outros frutos, sente ela hoje – enquanto Movimento Eclesial vocacionado a promover a comunhão e a unidade entre todas as expressões que dela brotaram –, a necessidade de ser contemplada com sua sede própria, com seu espaço onde uma equipe administrativa estável cuide de seus trâmites, um centro de capacitação para lideranças que irradie pelo Brasil a Cultura de Pentecostes, um centro de custódia e pesquisas do seu patrimônio histórico, e – por que não? – um “Santuário Elena Guerra” que promova a espiritualidade de Pentecostes através do apostolado da efusão do Espírito Santo, num jeito bem católico de ser. Um espaço, enfim, que ajude o Movimento a reafirmar progressivamente sua identidade, seu carisma, seu papel na Igreja e no mundo do terceiro milênio...

Esgota-se nessa obra o que Deus quer para a RCC? Obviamente que não! De fato, como aquela obra junto à muralha de Jerusalém, esta se apresenta para nós como elemento oportuno de arregimentação das forças vivas da Renovação para, “reunidos pela Palavra” (parafraseando a Neemias, com sua trombeta), permitir que Ele restaure em nós, povo marcado pela experiência de Pentecostes, todas as brechas das nossas muralhas, que tem enfraquecido o senso de nossa identidade, espalham o desânimo em nossos corações, relativizam nosso protagonismo na vivência do carisma que nos é próprio, emperram nossos passos e enlanguescem nossa coragem na combatividade profética, na militância apostólica, na valentia missionária...

Unidos, “nosso Deus combaterá por nós!” (cf. Ne 4, 14). E assim como a reconstrução das muralhas de Jerusalém em tempo inesperado arrefeceu o ânimo dos que eram contra porque “reconheceram que fora por intervenção de nosso Deus que se concretizou essa obra” (cf. Ne 6, 16), permitamos também nós, a partir de agora, que o Senhor mesmo restaure os nossos sonhos, o nosso amor à salvação, a nossa visão, livrando-nos de toda miopia espiritual... Que o Senhor retire do nosso horizonte o medo do novo, que paralisa nossa ação e entrava nossos projetos...
Que Ele restaure em cada um dos que se empenharem nessa obra o amor à Palavra, à prática da oração pessoal, à vida fraterna e celebrativa, preenchendo as brechas da desunião que nos separam uns dos outros, que nos tornam presas fáceis aos ataques dos inimigos do Reino... Que Ele mantenha sempre os nossos pés no chão, mas não nos prive de tocar os céus com nossos sonhos e visões, com nossa audácia e nossa esperança, com nossa fragilidade, mas com a força do Seu Espírito...

Que o Senhor dos Exércitos restaure nossa disposição de lutar contra o pecado, restaure nossa vocação à santidade, nossa cidadania de filhos e filhas resgatados da morte ao preço do sangue do Cordeiro... Que Ele repare a brecha da crítica ácida, gratuita, infundada e preconceituosa, do profetismo pessimista... Que, pela restauração de nossas brechas – pessoais e comunitárias –, nosso “templo” seja (re)construído, nossa nação soerguida, a aliança com o Senhor renovada, o povo restaurado no seu ânimo de servir a Deus, e – ensinados a buscar uma contínua repleção do Espírito (cf. Ef 5, 18b) – um grande aviamento espiritual tenha lugar em nossa pátria; e que o mundo possa ver, em nossa identidade solidificada, rosto, memória e sinal de Pentecostes – sinal verde para a instauração da sonhada civilização do amor...
Fonte: RCCBrasil

quarta-feira, 21 de setembro de 2011

Para o jardim florir é preciso ...

A Paz de Nosso Senhor Jesus Cristo, esteja sempre viva dentro do seu coração!

Nesta manhã, conversei com um jovem que se dizia uma pessoa sem sorte, "azarada", inútil, um jovem completamente sem esperança. Não era possível ver em seu rosto um sorriso sequer.
Mas, conversando com ele, percebi que era uma pessoa super amada pelos amigos, pela família, mas mesmo assim, ele se considerava um derrotado. Em outras palavras tinha vergonha da pessoa que era, pois não conseguia retribuir à sua familia e amigos, tudo aquilo que ele gostaria de retribuir.
Então contei a ele a seguinte história:
"Um homem era carregador de água, e levava dois potes grandes, ambos pendurados em cada ponta de uma vara a qual ele carregava atravessado em seu pescoço.
Um dos potes tinha uma rachadura. Enquanto o outro era "perfeito" e sempre chegava cheio de água no fim da longa jornada entre o poço e a casa do chefe, o outro chegava apenas com a metade da água.
Foi assim por dois anos, diariamente: o carregador entregando um pote e meio de água na casa do chefe.
Claro que o pote "perfeito" estava orgulhoso de suas realizações.
Porém, o pote rachado estava envergonhado de sua imperfeição e sentindo-se miserável por ser capaz de realizar apenas metade do que ele havia designado a fazer.
Após perceber que por dois anos havia sido uma falha amarga, o pote falou para o homem, um dia a beira do poço: Estou envergonhado e quero pedir-lhe desculpas.
- Por que? - perguntou o homem.
- De que você esta envergonhado?
Nestes dois anos eu fui capaz de entregar apenas a metade de minha carga, porque essa rachadura no meu lado faz com que a água vaze por todo o caminho da casa de seu senhor.
Por causa do meu defeito, você tem que fazer todo esse trabalho e não ganha o salário completo dos seus esforços - disse o pote.
O homem ficou triste pela situação do velho pote, e com compaixão, falou: quando retornarmos para a casa do meu senhor, quero que percebas as flores ao longo do caminho.
De fato, a medida que eles subiam a montanha, o velho pote rachado notou as flores selvagens ao longo do caminho, e isto lhe deu certo ânimo.
Mas ao final da estrada, o pote rachado ainda se sentia mal porque tinha a metade e de novo, pediu desculpas ao homem por sua falha.
Disse, então, o homem ao pote:
Você notou que pelo caminho só havia flores do seu lado? Eu, ao conhecer o seu defeito, tirei vantagem dele e lancei sementes de flores no seu caminho. E cada dia, enquanto voltavamos do poço, você as regava.
Por dois anos eu pude colher flores para ornamentar a mesa do meu senhor.
Se você não fosse do jeito que é, ele não poderia ter esta beleza para dar graça a sua casa."

Meu irmão em Cristo, você é um vencedor para Deus. Ele te ama e quer apenas a sua felicidade. Não se julgue uma pessoa sem sorte, infeliz, inútil. Pare de se maltratar.
Você és precioso demais para Deus, o nosso criador, para se preocupar com realizações pessoais, com aquilo que julga ser importante, necessário.
Necessário é amar o próximo, fazer o bem ... reguar o jardim para que ele fique florido e florindo, irá deixar a sua vida mais linda, perfumada e feliz.
Pense nisso e ponha em prática.

domingo, 18 de setembro de 2011

" A Igreja tem fé na juventude"

O arcebispo de São Paulo, cardeal dom Odilo Pedro Scherer, espera que o mesmo clima de participação, confiança e envolvimento despertado pelo Bote Fé se perpetue por todas as dioceses brasileiras. A peregrinação da Cruz da Jornada Mundial da Juventude (JMJ) e do ícone de Maria deve acontecer com base naquilo em que o cristão deposita sua fé: em Jesus, no Evangelho, na Igreja, na Sua obra evangelizadora.
"A Igreja tem fé na juventude, que possui um coração generoso e o desejo de construir um mundo melhor para si e para as próximas gerações", afirma.
Dom Odilo explica que a Igreja está procurando novos modos para se encontrar, sintonizar com os jovens, o que nem sempre é fácil. "As JMJ, que o papa João Paulo II pensou e iniciou, é um momento de contínua evangelização. Quando uma Jornada se encerra, outra continua", indica.

O Arcebispo de São Paulo salienta que receber os símbolos marianos é uma grande responsabilidade. "Procuramos acolher bem a Cruz e o ícone para que, a partir daqui, de São Paulo, continue a preparação por todo o Brasil, cada diocese e lugar de acolhida".
Fonte: botefesp.com.br

terça-feira, 13 de setembro de 2011

Formar consciência crítica

O papel evangelizador da Igreja é despertar as pessoas.
Uma das grandes preocupações da Igreja, no seu papel de evangelizar, é despertar nas pessoas, principalmente cristãs, a capacidade de olhar e agir de forma livre e consciente. Nos momentos de decisão, muitos têm sido manipulados, comprados e vendidos, prejudicando a sociedade.
Tendo em vista essa realidade, a Pastoral Fé e Política e as entidades organizadas devem criar espaço de discussão, de debates, de troca de experiências e manifestação de compromisso em âmbito de comunidade. Assim, ajudarão a identificar verdadeiras e autênticas lideranças que poderão ter o apoio de todos.

Na verdade, não podemos continuar como está. Estamos preocupados com os legislativos municipais em toda a região; com o nível de suas autoridades. Elas, em muitos casos, não correspondem à pujança dos municípios. Com isso vemos o privilégio de pessoas e grupos prejudicando a coletividade. Podemos até sentir que os “maus” políticos ficam “abusando” do brio do povo.

Cada dia que passa as coisas ficam piores. O nível, em vez de melhorar, vai caindo vertiginosamente. É lamentável que isso aconteça. Ficamos nos perguntando: onde estão as nossas boas lideranças? Elas não existem mais, ou existem e se escondem na omissão. Elas devem ser acordadas ainda em tempo!
A história passa e urge atitudes concretas de quem está vendo tudo isso. As próximas eleições municipais não demoram a chegar. Será momento de votar de novo. Será que vamos nos deixar levar pelos mesmos erros? É hora de acordar.
A Lei N. 9840, contra a corrupção eleitoral, trouxe alguns relevantes resultados positivos. Pelo menos fez com que candidatos e eleitores agissem com mais cuidado e até diminuindo o nível de corrupção. Apesar dos bons resultados, a Lei não atingiu o auge de seus objetivos. Isso depende da atuação de todos nós.

Agora temos a Lei da Ficha Limpa. É mais um instrumento de ação popular que poderá ser burlada pelas lideranças mal-intencionadas. Mas isso não vai acontecer se deixarmos clara a nossa disposição de fiscalizar. Esse instrumento é mais um dado de esperança do povo no sentido de passar a limpo a identidade dos nossos políticos, cobrando deles autenticidade.

Como temos sentido, a melhoria do processo eleitoral e político depende da ação popular. O povo precisa estudar e discutir política com seriedade, não se deixando manipular no momento de ir às urnas. A consciência livre revela a voz de Deus presente nas pessoas.
Alguns dados são importantes. Entre eles está a formação da consciência crítica, da formação política, que é conseguida por intermédio dos espaços formativos. Consciência tal em que a pessoa não venda a própria liberdade e sua capacidade de decisão.
Por isso são importantes os fóruns de discussão, de estudo e de formação de critérios. Não basta, apenas, esta preocupação. Temos de identificar candidatos em quem realmente podemos confiar. Não só isso, mas também acompanhá-los em sua gestão.

Não estamos em ano eleitoral, mas o trabalho formativo não pode ficar para os últimos momentos. As verdadeiras escolhas devem começar cedo, com bastante antecedência, para assim errarmos menos.
Enfim, não podemos continuar apáticos politicamente. Isso vem acontecendo ultimamente entre nós. Não nos deixemos influenciar por maus políticos. Vamos trabalhar para fazer jus à esperança que ainda nos resta.

Dom Paulo Mendes Peixoto
Bispo de São José do Rio Preto

segunda-feira, 12 de setembro de 2011

Conheça o site do Encontro Mundial de Jovens da RCC

Em 2012, o nosso destino é Foz do Iguaçu/PR. Além da sede do XXX Congresso Nacional da RCCBRASIL, a cidade das cataratas também será palco para o primeiro evento internacional da juventude carismática: o Encontro Mundial de Jovens da RCC.

E para que os jovens já se mobilizem para essa grande celebração, foi lançado oficialmente o hotsite do evento. Este será o espaço para ficar por dentro das últimas novidades: as notícias, informações, textos de formação. Além disso, o jingle e o vídeo oficial de divulgação prometem levar a todos o espírito de partilha e acolhimento que marcam a concepção do Encontro Mundial.
O conteúdo do site está disponível em cinco línguas diferentes: português, inglês, espanhol, italiano e francês. Tudo para que as palavras direcionadas ao encontro possam chegar a mais pessoas.

Acesse e compartilhe : www.mundial2012.rccbrasil.org.br

domingo, 11 de setembro de 2011

Por que se ama tanto o pecado?

Há quem brigue fazendo de tudo para defender o seu pecado

Sim, isso é uma pergunta, contudo, nesta circunstância, terei a ousadia de conjugá-la como uma afirmação: “Sim, amamos muito o pecado…”. Todavia, do título inicial quero conservar a interrogação: Por quê? Esta afirmação se fundamenta no ofício de observar e na arte de contemplar corações em um constante “debater-se” diante das razões e significados que compõem sua própria existência.

Ao observar alguém que abre mão de um vício/pecado, procurando desvencilhar-se dele por meio da renúncia, percebe-se – não raras as vezes – um profundo sofrimento e até mesmo revolta em virtude da ausência do pecado. É como se tal coração julgasse estar prestando um favor imenso a Deus por estar abrindo mão daquilo que mais ama.
Mas por que se ama tanto os vícios e pecados? Por que, comumente, se inventa tantas desculpas para justificá-los? E por que sofremos e nos debatemos tanto por sua ausência?

Há quem brigue fazendo de tudo para defender o seu pecado, para convencer a todos de que ele é algo normal, e que é, até mesmo, uma “virtude”.
Não se costuma ouvir pessoas dizendo: “Eu não aguento mais ficar sem adorar a Jesus na Eucaristia. Já estou ficando louco! Preciso adorá-Lo agora!”. Mas, infelizmente, é comum ouvir muitos entoando: “Não aguento mais ficar sem sexo (desregrado/fora do matrimônio), sem bebidas, drogas, prostituição, nem sem pensar e falar bobagens… Estou ficando louco sem isso!”.
É lastimável, mas, na maioria das vezes, Deus fica tão pequeno dentro de nós diante da força e expressão que possui o pecado, que dá até – metaforicamente falando – para ter dó d’Ele, pois, Ele acaba ficando sempre em segundo plano diante do amor que o homem nutre pelo pecado.

“Faz-se de tudo para possuir o que se ama!”. Diante de tal enunciado desvela-se a imprecisão de muitos corações que professam um amor profundo a Deus, mas não são capazes de “mover uma palha” para estar com Ele e saber um pouco mais como funciona o Seu belo coração. “Amam” tanto a Deus, mas não são capazes de deixar, muitas vezes, de assistir a um jogo de futebol para ir à Santa Missa… Contudo, para estar com o pecado parece que a disposição é sempre nova e real.

Perguntemo-nos: Pelo que meu coração tem lutado? O que ele tem verdadeiramente buscado e desejado? E mais: o que ele tem amado? É preciso ser realmente sincero consigo para responder a essas perguntas e para perceber onde, de fato, se tem ancorado o próprio coração.
O caos – ausência de ordem – estabelece-se quando o princípio que move o coração deixa de ser Aquele que o criou. Assim, os próprios valores desvalorizam-se e o homem fica de “ponta cabeça”, valorizando o circunstancial – aquilo que passa – e esquecendo-se do eterno – lugar onde reside a verdadeira realização.

Exerçamos com sensibilidade essa observação e descubramos sinceramente em que paragens tem peregrinado o nosso coração. Para assim podermos, com inteireza e responsabilidade, direcioná-lo ao seu verdadeiro bem.

Padre Adriano Zandoná

quinta-feira, 8 de setembro de 2011

Legalização do aborto: O que podemos fazer?

O Padre Paulo Ricardo, em seu site http://padrepauloricardo.org/ no PARRESÍA desta semana, em resposta ao PARRESÍA da semana passada, que tratou do triste tema: “Legalização do aborto no Brasil”, vem responder as perguntas de milhares de Cristãos fiéis ao Evangelho.
Muitos escreveram perguntando: O que nós católicos podemos fazer?

Primeiro, é necessário dar-nos conta que somos um “Gigante Adormecido” que se acordado tem mais força do que qualquer instituição, partido ou grupo de pessoas.
Segundo, perceber que dentro da Igreja existem muitos lobos em pele de cordeiro. Que querem nos convencer que nada podemos fazer diante do mal que se aproxima. Traidores de Cristo e de sua Igreja.
Terceiro, devemos nos unir ao redor de Pedro, o Santo Padre Bento XVI. Ele é o nosso ponto de união. Devemos seguir a sua voz que já nos enviou em missão contra às forças da morte.
Essa mensagem é para todos: cardeais, bispos, padres, diáconos, religiosos, religiosas e leigos.

Somos a força mais impressionante e poderosa deste mundo. Somos o Corpo Místico de Nosso Senhor Jesus Cristo. Somos Católicos!!!
Assista o vídeo na íntegra clicando aqui. Ou acesse a página direto no site http://padrepauloricardo.org/audio/37-parresia-gigante-adormecido/#disqus_thread

terça-feira, 6 de setembro de 2011

V Jornada da Juventude em Jauru

"Enraizados e edificados n’Ele... firmes na fé" (Cl 2,7)

Queridos jovens, que a Paz e a Graça de Nosso Senhor Jesus Cristo e o amor de Maria estejam com vocês! É com muita alegria que convidamos você para participar da V Jornada da Juventude, dias 09, 10 e 11 de setembro de 2011.
A Jornada nos ajudará a entender sobre os fundamentos da nossa fé e vida cristã e sobre a necessidade de nela nos mantermos firmes, para não vacilarmos diante das mil dificuldades do caminho (‘firmes na fé, como vos foi ensinada').
Não percam a chance de compartilhar de momentos maravilhosos e de muitas graças juntamente com jovens que buscam a mesma meta: o Céu, o que nos fortalece e encoraja para a nossa jornada diária.
Vejam a programação da JJJ 2011.

09/09 - SEXTA-FEIRA


-15:00 às 18:00. Recepção dos jovens no bosque da Igreja e distribuição nas casas.
-19:00 – Cenáculo e Santa Missa
-20:30 – Jantar
-21:30 – Confraternização entre os jovens, coreografias e Louvor

10/09 - SÁBADO

-07:00 – Café da manhã
-08:00 – Cenáculo
-08:40 – Catequese
-09:20 – Troca de experiências/ testemunhos
-10:00 – Catequese
-12:00 – Ângelus / Almoço
-13:30 – Gincana esportiva
-18:00 – Cenáculo
-19:00 – Santa Missa
-21:00 – Show com a Comunidade Recado (http://www.recado.org.br/)

11/09 - DOMINGO

-07:00 – Café da manhã
-08:00 – Adoração Eucarística
-08:30 – Catequese
-09:20 – Cantos
-09:40 – Catequese
-11:30 – Almoço
-13:00 – Catequese com a Comunidade Recado
-15:00 – Intervalo e descanso
-16:00 – Intervalo e descanso
-18:00 – Cenáculo
-18:45 – Santa Missa
-20:00 – Show com a Banda Canal da Graça (http://www.canaldagraça.com.br/)

Alegrai-vos sempre no Senhor. Repito alegrai-vos! (Fil 4,4)

Fonte: http://www.jornadajauru.com.br/

segunda-feira, 5 de setembro de 2011

Homem tem "profunda saudade de Deus", escreve Bento XVI

"Assistimos, no mundo contemporâneo, a fenômenos contraditórios: por um lado, registra-se uma difusa distração ou também insensibilidade com relação à transcendência; por outro, há numerosos sinais que atestam o permanecer, no coração de muitos, de uma profunda saudade de Deus".
Esse é um dos trechos da carta que o Papa Bento XVI enviou ao presidente do Pontifício Conselho para a Promoção da Unidade dos Cristãos, Cardeal Kurt Koch, por ocasião do XII Simpósio Intercristão, com o tema "O testemunho da Igreja no mundo contemporâneo", que aconteceu em Salônica (Grécia) de 30 de agosto a 2 de setembro.
O Pontífice indicou que o tema do Simpósio é de grande atualidade e está no centro de suas preocupações e orações, conforme afirmou na Carta apostólica Ubicumque et semper, com a qual instituiu o Pontifício Conselho para a Nova Evangelização.

"Ao longo dos séculos, a Igreja nunca cessou de proclamar o mistério salvífico da morte e ressurreição de Jesus Cristo, mas aquele mesmo anúncio precisa, hoje, de um renovado vigor em muitas das regiões que por primeiro acolheram a sua luz, e que experimentam os efeitos de uma secularização capaz de empobrecer o homem na sua dimensão mais profunda", escreve.

"Para um renovado anúncio do Evangelho no mundo contemporâneo, é preciso evangelizadores que sejam animados pelo mesmo zelo apostólico de Paulo", adverte o Santo Padre.

Por fim, o Bispo de Roma recordou que os atuais cenários culturais, sociais e econômicos colocam a católicos e ortodoxos os mesmos desafios. "O conhecimento recíproco das nossas tradições e a amizade sincera representam já em si mesmo uma contribuição à causa da unidade dos cristãos", expressou.

domingo, 4 de setembro de 2011

O Papa Bento XVI, meditou neste domingo, no discurso que antecede a oração mariana do Angelus, sobre caridade e comunhão. O santo Padre começou a colocação, trazendo algumas orientações sobre a melhor forma de viver a correção fraterna, demonstrando que a caridade é o maior critério para a vivência deste princípio Evangélico.

"Este modo de agir, se chama correção fraterna: essa não é uma reação à ofensa imediata, mas é movida pelo amor ao irmão. Comenta Santo Agostinho: Aquele que te ofendeu, ofendendo-te, provocou em si mesmo uma grave ferida, e você não cuidará da ferida do seu irmão? Você deve esquecer a ofensa che recebeu, não a ferida do teu irmão", enfatizou Bento XVI.

O pontífice explicou todo o percurso que deve ser realizado por cada cristão no que diz respeito aos relacionamentos. O papa explica que a comunidade é um local privilegiado para a vivência concreta do amor.
"Tudo isto indica que existe uma corresponsabilidade no caminho da vida cristã: cada um, consciente dos próprios limites e defeitos, é chamado a acolher a correção fraterna e a ajudar os outros com este serviço particular. Um outro fruto da caridade na comunidade é a oração em comum", explicou Santo Padre.

O papa reforçou a famosa passagem do "onde dois ou mais estiverem reunidos em meu nome e Eu estarei no meio deles (Mt 18, 19-20) reafirmando que na comunhão que se dá através dos gestos e da oração, a Igreja se configura ao Deus que é uno e trino.

"Devemos exercitar-nos seja na correção fraterna, que requer muita humildade e simplicidade de coração, seja na oração, a fim que suba a Deus, uma comunidade verdadeiramente unida em Cristo", concluiu o Pontífice.

quarta-feira, 31 de agosto de 2011

Turista de Igreja

Turista é um termo que identifica quem viaja muito, quem não perde a oportunidade de conhecer uma nova cidade, quem está sempre à procura de uma nova atração que justifique o seu deslocamento. Essas pessoas fazem do turismo um grande negócio em todo o mundo.
Há, também, um outro tipo de turismo que cresce rapidamente nos nossos dias, trata-se do turismo de Igreja. Esses turistas são crentes que ficam “viajando” de Igreja em Igreja. Hoje vão nesta, semana que vem naquela outra e assim por diante. Geralmente essas pessoas são levadas pelas atrações do dia: É um “Louvorzão” aqui, um “Arrasta-pé Evangélico” ali, um “Culto Show” nesta Igreja, uma “Vigília poderosa” naquela outra, e lá vai o turista!

Se por acaso, você está se tornando um turista de Igreja, atente para estes fatos:

Turista de igreja não agrada a Deus como lemos em Hb 10.25: “Não deixemos a nossa congregação…”;
Turista de igreja não trabalha para o Senhor, como deveria fazer, servindo na Igreja local onde é membro;
Turista de igreja perde a bênção da comunhão, que é resultado do convívio, no mínimo semanal, com os irmãos da sua Igreja;
Turista de igreja se torna uma pessoa confusa e desorientada porque assimila uma verdadeira salada mista de doutrinas e práticas;
Turista de igreja pratica desonestidade, porque quando se fez membro de uma Igreja, prometeu freqüentá-la assiduamente;
Turista de igreja, na maioria das vezes, acaba ficando no meio do caminho, isto é, em Igreja nenhuma.
Não seja você um turista de igreja.

A importância da Oração

Depois de um grande acontecimento e antes de novos desafios. Jesus sempre encontrava com Deus por meio da oração. Ela ocupava o lugar central na vida do Mestre.
A Bíblia relata o êxito conquistado por Jesus ao pregar o Evangelho na cidade onde se encontrava, havendo expulsado dela muitos demônios e curado vários enfermos. Era aquele, certamente, um dia de grande regozijo e de plena satisfação em Seu espírito.

Cremos que em seu momento de oração pela manhã, todos os acontecimentos do dia anterior vieram à sua lembrança, suscitando n´Ele uma atitude de louvor e gratidão por tudo o que o Pai havia feito por seu intermédio.
Aquele tempo de oração, portanto, foi uma oportunidade maravilhosa para render a Deus toda a gratidão, e todo o louvor pelos grandes feitos operados em favor da multidão (Fl 4.6 “... Com ações de graças”).

O nosso tempo devocional também pode ser um recurso divino para nos livrar de qualquer possibilidade de glória pessoal. Após um grande acontecimento, corremos o risco de achar que a vitória tenha se dado pela nossa própria capacidade (2 Co 3.4-5). Quando não reconhecemos o verdadeiro autor da obra, deixamo-nos seduzir pela soberba, prepotência e orgulho.
Não há melhor lugar para crucificar o ego do que no ambiente secreto da oração e da intimidade com Deus. Ali Ele se nos revela como a fonte de toda a bênção e virtude.

Em outras ocasiões Jesus enfrentou situações não tão agradáveis. Perseguição, injúria, ódio, por parte de seus oponentes. Então fez do lugar de oração uma oportunidade para cura e restauração de sua alma. Dali, certamente, muitas vidas foram liberadas por meio do perdão divino que fluía de Seu coração.
Não importa o que lhe aconteceu, peça perdão e libere sua alma das ciladas de satanás e volte a servir ao Senhor com seu coração livre para adorá-lo em espírito e em verdade, e agradeça-o pelas vitórias e força para enfrentar os novos desafios.

terça-feira, 30 de agosto de 2011

A JMJ de 2011, contada por Bento XVI

“Entusiasmo” foi a palavra mais utilizada por Bento XVI ao se referir à experiência vivida na recente JMJ de Madri.

Como é habitual depois de uma viagem apostólica, o Papa dedicou um encontro na semana passada com os peregrinos a falar sobre suas impressões da viagem, sublinhando os momentos que ele considerou mais importantes da JMJ. O Pontífice descreveu os dias vividos em Madri como “uma verdadeira cascata de luz” e um “acontecimento eclesial emocionante”.
“Quase dois milhões de jovens de todos os continentes viveram, com alegria, uma formidável experiência de fraternidade, de encontro com o Senhor, de partilha e de crescimento na fé”, afirmou aos presentes.
Esses jovens, “com o desejo firme e sincero de arraigar suas vidas em Cristo, permanecer firmes na fé, caminhar juntos na Igreja”, são um “dom precioso, que dá esperança para o futuro da Igreja”, acrescentou o Papa.
Esta JMJ, sublinhou, foi “uma estupenda manifestação de fé para a Espanha e sobretudo para o mundo”.

“Para a multidão de jovens, procedentes de todos os cantos da terra, foi uma ocasião especial para refletir, dialogar, trocar experiências positivas e, acima de tudo, rezar juntos e renovar o compromisso de enraizar a própria vida em Cristo, Amigo fiel.”
“Tenho certeza de que voltaram às suas casas com o firme propósito de ser fermento na massa, levando a esperança que nasce da fé. Da minha parte, continuo acompanhando-os com a oração, para que permaneçam fiéis aos compromissos assumidos”, acrescentou.

Entusiasmo

O Pontífice falou do “entusiasmo incontido” com que foi recebido na Plaza de Cibeles, bem como do seu encontro com as jovens religiosas no mosteiro de El Escorial: “Ficaimpresso em mim o seu entusiasmo de uma fé jovem e cheia de coragem frente ao futuro, de vontade de servir assim a humanidade”.
Da via sacra, realizada na sexta-feira, novamente na Plaza de Cibeles, o Papa destacou a “intensa participação”dos jovens nas “cenas da paixão e morte de Cristo: a cruz de Cristo dá muito mais do que exige, dá tudo, porque nos conduz a Deus”.

Com relação ao encontro com os seminaristas em Almudena, o Papa mostrou sua confiança em que “cresçam as vocações ao sacerdócio”.
“Entre os presentes, havia alguns que ouviram o chamado do Senhor precisamente nas JMJ anteriores; tenho certeza de que também em Madri o Senhor chamou à porta do coração de muitos jovens, para que o sigam com generosidade no ministério sacerdotal ou na vida consagrada”, afirmou.

Os momentos que definiu como mais intensos foram a vigília de oração à noite e a grande Celebração Eucarística conclusiva, no dia seguinte.
“À noite, uma multidão de jovens em festa, de forma alguma atemorizados pela chuva e pelo vento, permaneceu em adoração silenciosa de Cristo presente na Eucaristia, para louvá-lo, dar-lhe graças, pedir ajuda e luz; e depois, no domingo, os jovens manifestaram sua exuberância e sua alegria de celebrar o Senhor na Palavra e na Eucaristia.”
“Em um clima de entusiasmo, encontrei os voluntários, a quem agradeci pela sua generosidade e, com a cerimônia de despedida, deixei o país, carregando no coração esses dias como um grande dom”, concluiu.

Fonte: Portal Zenit

domingo, 28 de agosto de 2011

Os primeiros cristãos marcaram a história da humanidade. E nós, que diferença estamos fazendo no mundo?

Meu irmão, minha irmã, eu peço que você leia com atenção o breve texto abaixo, que retrata um estilo de vida que muito nos diz respeito:
“Eles estão na carne, mas não vivem segundo a carne; moram na terra, mas têm sua cidadania no céu; obedecem às leis estabelecidas, mas com sua vida ultrapassam as leis; amam a todos e são perseguidos por todos; são desconhecidos e, apesar disso, condenados; são mortos e, desse modo, lhes é dada a vida; são pobres, e enriquecem a muitos; carecem de tudo, e têm abundância de tudo; são desprezados e, no desprezo tornam-se glorificados; são amaldiçoados e, depois, proclamados justos; são injuriados, e bendizem; são maltratados, e honram; fazem o bem, e são punidos como malfeitores; são condenados, e se alegram como se recebessem a vida” (carta a Diogneto, n. 5).

Você certamente já sabe a respeito de quem o autor está falando. Esse é um texto muito antigo, escrito nos inícios da propagação da fé cristã.

Nas origens, aqueles que eram “autenticamente” cristãos davam esse tipo de testemunho, tanto que muitos estudiosos, que se dedicam a analisar a vida das primeiras comunidades cristãs, atestam que a mensagem evangélica, a fraternidade vivida nos grupos e o testemunho de santidade, indo até o martírio, levaram muitos a aderirem à nova religião.
Na sequência do texto, o autor diz: “Em poucas palavras, assim como a alma está no corpo, assim os cristãos estão no mundo”. Eles, os cristãos, davam vida ao mundo!
E com quem aprenderam a ser assim? Com o Senhor Jesus, claro! Sim, os cristãos, verdadeiramente fiéis, imitavam Jesus Cristo, tendo por base a Doutrina propagada pelos apóstolos.

E quanto a nós? Se alguém se dedicar a nos observar e retratar o nosso estilo de vida, hoje, como irá nos descrever? Nós, que somos católicos, que frequentamos a Missa, Grupos de Oração, que imagem passamos aos que nos conhecem, convivem conosco?
É necessário que façamos essa autoavaliação, porque temos o compromisso de dar testemunho de vida. Esse é o primeiro meio de evangelização, como nos ensina Paulo VI (Evangelli Nuntiandi, n. 41).
Então, como estamos vivendo? Como temos conduzido nossa vida? Nossos pensamentos, sentimentos, ações são parecidos com os de Jesus?

Em quem nos espelhamos? Qual o papel dos Evangelhos em nossa vida? Eles pautam nosso agir? O que Jesus ensinou, nós buscamos fazer? Temos nos esforçado para isso?
Recebemos uma missão: ser “rosto e memória de Pentecostes”. Devemos mostrar ao mundo a face do cristianismo autêntico; não deixar cair no esquecimento o modelo de vida de nossos pais na fé. Isso é reimplantar uma cultura que já esteve fortemente presente na humanidade. Somos chamados a resgatar, na força que vem do alto, a “Cultura de Pentecostes”.

Somente cheios do Espírito Santo poderemos viver como Jesus viveu. Somente o Paráclito pode nos dar coragem para anunciar, viver o amor fraterno, a santidade. Clamemos sem cessar por sua presença, para que o mundo veja e creia.
Em Cristo,

Lúcia V. Zolin
Coord. nacional da Comissão e do Ministério de Comunicação Social da RCCBRASIL

sexta-feira, 26 de agosto de 2011

A humanidade tem sede de Deus

A humanidade tem sede por algo grande, tem sede de Deus. Muitos vivem a procurar em diversos lugares, como terra árida eles procuram pela água viva.

“Pedimos por àqueles que procuram a água viva em outros lugares, para que Ele mostre que essa água é Ele mesmo, o qual não vai permitir que a vida dos homens, a sua sede por aquilo que é grande, sede de plenitude, seja afogada ou sufocada naquilo que é transitório”, destacou o Papa Bento XVI no encontro com seus ex-alunos.

Bento XVI pediu sobretudo pelos jovens, para que a sede de Deus torne-se viva neles e que eles reconheçam onde se encontra a resposta.
E para aqueles que desde da juventude tiveram a graça de conhecer a Deus, o Pontífice pediu mais empenho para levar Deus à humanidade.
“E que nós, que pudemos conhecer Deus desde nossa juventude, possamos pedir perdão pelas vezes que levamos tão pouco a Luz de Sua face aos homens, assim pouco provém de nós a certeza que “ele é, Ele está presente, e Ele é a grande realidade, plena, que todos temos”.
Queremos pedir a Ele que nos perdoe, que nos renove com a água viva do seu Espírito Santo e que nos possibilite celebrar os Santos Mistérios dignamente, - concluiu.

quinta-feira, 25 de agosto de 2011

Papa anuncia do lema escolhido para JMJ 2013


O Papa Bento XVI anunciou nesta quarta-feira (24), ao término da audiência geral realizada no Palácio Apostólico de Castel Gandolfo, o lema escolhido para a Jornada Mundial da Juventude (JMJ) do Rio de Janeiro.
O lema será a passagem evangélica de Mateus 28, 18: “Ide e evangelizai todos os povos”. A JMJ do Rio será realizada entre os dias 23 e 28 de julho de 2013, segundo informaL'Osservatore Romano.

O lema escolhido pelo Papa sublinha o caráter missionário da próxima JMJ, como já anunciou o arcebispo do Rio de Janeiro, Dom Orani João Tempesta, na coletiva de imprensa realizada em Madri imediatamente depois do encerramento da JMJ 2011.

O Papa também anunciou o lema da JMJ do próximo ano que, como é tradição, será realizada nas dioceses no Domingo de Ramos de 2012: “Estai sempre alegres no Senhor!”, tirado da Carta aos Filipenses (4, 4).
“Desde já, confio à oração de todos a preparação destes importantes encontros”, disse o Papa aos fiéis reunidos no pátio de Castel Gandolfo.
Fonte: RCCBrasil

quarta-feira, 24 de agosto de 2011

O evangelizando é um comunicador

"Mais importante que os meios usados é o comunicador"

A Igreja existe para evangelizar, para comunicar a Boa Nova do Evangelho e fazer discípulos de Jesus entre todos os povos. Esta é a missão que o Senhor confiou à Sua Igreja, com a garantia de que Ele estaria com ela [Igreja] até o fim do mundo (cf. Mt 28,19). Obedientes ao mandato de Jesus, os apóstolos, logo após a Ascensão de Cristo, saíram para proclamar a Boa Notícia por todos os lugares (cf. Mc 16,20).

A mensagem de Jesus não é esotérica, isto é, não é para ficar escondida ou reservada a algum grupo de iniciados, a alguma seita ou religião; ao contrário, ela é destinada a todos os povos: "O que vos é dito aos ouvidos, proclamai-os sobre os telhados" (Mc 10,27).

São Paulo, após a sua conversão, compreendeu essa necessidade de comunicar a mensagem do Evangelho de maneira radical: "Anunciar o Evangelho não é título de glória para mim; é, antes, necessidade que se me impõe. Ai de mim, se eu não evangelizar" (I Cor 9,16).
Diante desta urgência da missão, a Igreja não pode deixar de usar os modernos e potentes meios de comunicação, como a imprensa, o rádio, o cinema, a TV, o celular, a internet e outros mais, para comunicar a uma imensa multidão de pessoas a mensagem de Cristo, "o Salvador do homem e da história, Aquele em quem todas as coisas alcançam sua perfeição" (Bento XVI).

Não podemos nos esquecer de que os meios de comunicação são apenas instrumentos para nos comunicar, não são bons nem maus; tudo depende da finalidade de seu uso. Eles não devem substituir o contato pessoal, pois a comunicação é, antes de tudo, relação entre pessoas para criar comunhão, pois o homem é um ser relacional e a comunicação é essencial em sua vida.

Mais importante que os meios usados é o comunicador e a mensagem que ele transmite. Aliás, este é o sentido da palavra "comunicação", que vem do latim "communis" e significa "comunidade". Não devemos, pois, nos isolar das pessoas que estão ao nosso lado, nem querer construir um mundo paralelo, diferente daquele em que vivemos.
Mesmo não tendo os meios modernos de comunicação ao seu alcance, você, discípulo e missionário de Jesus, deve ser um evangelizador, um comunicador, em sua casa, em seu trabalho e na sua vida social.

Dom Raymundo Damasceno Assis
Cardeal arcebispo de Aparecida

domingo, 21 de agosto de 2011

Jovens, O mundo necessita do testemunho de vossa fé

“É impossível encontrar Cristo, e não O dar a conhecer aos outros. Por isso, não guardeis Cristo para vós mesmos. Comunicai aos outros a alegria da vossa fé. O mundo necessita do testemunho da vossa fé; necessita, sem dúvida, de Deus.” Com estas palavras, o Santo Padre convidou participantes na missa final da Jornada Mundial da Juventude (JMJ) que façam os seus pares participar da fé que professam.

As palavras do Santo Padre estiveram carregadas de referências a Jesus Cristo, à Igreja e aos sacramentos. Assinalou que “A fé não se limita a proporcionar alguma informação sobre a identidade de Cristo, mas supõe uma relação pessoal com Ele, a adesão de toda a pessoa, com a sua inteligência, vontade e sentimentos, à manifestação que Deus faz de si mesmo."

Por sua vez, motivou os jovens a seguir a Deus: “respondei-Lhe com generosidade e coragem, como corresponde a um coração jovem como o vosso. Dizei-Lhe: Jesus, eu sei que Tu és o Filho de Deus que deste a tua vida por mim. Quero seguir-Te fielmente e deixar-me guiar pela tua palavra.”

Além de animar a caminhar com Cristo, recordou a necessidade de segui-lo dentro da Igreja frequentando os sacramentos: “Para o crescimento da vossa amizade com Cristo é fundamental reconhecer a importância da vossa feliz inserção nas paróquias, comunidades e movimentos, bem como a participação na Eucaristia de cada domingo, a recepção frequente do sacramento do perdão e o cultivo da oração e a meditação da Palavra de Deus.”
Fonte: RCCJovem

sábado, 20 de agosto de 2011

JMJ, um apelo que se faz escutar


JMJ - A linguagem é a mesma: O amor
Dado o início da Jornada Mundial da Juventude, não tem como não se emocionar, não tem como não ficar com o coração grato e cheio de louvor a Deus, que, com Sua graça, com Seu amor, com Sua bondade e misericórdia, alcança a juventude do mundo inteiro e atualiza em nós aquela mesma proposta que fez ao jovem rico:
“Por que me perguntas a respeito do que se deve fazer de bom? Só Deus é bom (…). Se queres ser perfeito, vai, vende teus bens, dá-os aos pobres e terás um tesouro no céu. Depois, vem e segue-me.” (Mateus 19, 17. 21)

São jovens do Brasil e do mundo peregrinando unidos ao Papa e à Igreja com um só objetivo.
“Permanecerem enraizados em Cristo e firmes na fé”

Quando abrimos as portas dos nossos corações e permitimos a entrada de Deus, Ele vem, entra em nossas vidas e age de forma poderosa fazendo de nosso coração a Sua morada.
Ele mexe em nosso interior de uma forma que nunca mais seremos os mesmos, pois ao permitirmos essa entrada estamos nos abrindo para a maior experiência de paz, amor e felicidade que possa existir.
É essa experiência que o Ressuscitado, que passou pela cruz, vem realizar em nós nestes dias de Jornada Mundial da Juventude. Ele vem nos trazer a Paz, o Shalom, Ele vem nos amar com Seu amor incondicional.

Cruz - sinal forte de fé presente na JMJ
“Tem sido uma coisa extraordinária esta jornada. Ver Bento XVI, o Vigário de Cristo aqui na terra, contemplar esta universalidade da Igreja, na qual as pessoas são todas diferentes, são povos diferentes, que falam línguas distintas e, ao mesmo tempo, são um! Isto é prova da promessa de Cristo, o AMOR, o ágape, vencerá, só o AMOR prevalecerá!”
Há alguns dias, Jesus colocou uma frase em meu coração, "O AMOR é o único meio de transporte de trazer, de conduzir a PAZ ao mundo". Caríssimos, Cristo vem fazer brotar em nosso coração uma imensa alegria nos levando a transbordar esse amor e a felicidade que é pertencer a Ele. Felicidade de poder testemunhá-lo e anunciá-lo a toda humanidade que chora, sofre e geme à espera de um grito que se faça escutar.

Você certamente deve ter visto noticiar nos telejornais, protestos contra o PAPA, contra a JMJ2011, o que você não deve ter visto, é que enquanto algumas dezenas protestavam, semeava o ódio, e as redes de TV's, alimentavam o ódio, é que mais de 1 milhão e meio de jovens, seguiam o NOSSO PEDRO, O Santo Padre, Papa Bento, o sucessor da PEDRA ANGULAR, que é Cristo, Jovens que pulavam, cantavam, louvavam, sorriam, rezavam, trocava presentes, com povos das mais diversas nacionalidades, numa prova EXTRAORDINÁRIA de amor, isto as TV's, que não são professamente católicas não veiculara em seus jornais.
Disse isto, não para que você se revolte contra os veículos de comunicação, não! É apenas para que você DESPERTE, e coloque toda a sua confiança e esperança em Cristo. Vamos nos unir ao Santo Padre, em oração, coração e ação! Seja Luz! Então Brilha, mas traga em você, o brilho do AMOR DE JESUS, o brilho de ser de DEUS, de quem semeia a verdade, e não apenas um recorte da realidade!
Que neste tempo de JMJ e em todos os dias de nossa vida nós possamos pedir a Deus a graça de nos consumirmos de amor pela Igreja, pelos jovens e pelos homens, assim como nos ofertarmos pela evangelização da humanidade para que, de fato, o nosso grito se faça escutar.
Que assim seja! SHALOM!

sexta-feira, 19 de agosto de 2011

JMJ: Discurso do Papa aos professores universitários

Meus amigos!
Com regozijo esperava este encontro convosco, jovens professores das universidades espanholas, que prestais uma colaboração esplêndida para a difusão da verdade em circunstâncias nem sempre fáceis. Saúdo-vos cordialmente e agradeço as amáveis palavras de boas-vindas e também a música executada que ressoou maravilhosamente neste mosteiro de grande beleza artística, testemunho eloquente durante séculos de uma vida de oração e estudo. Neste lugar emblemático, razão e fé fundiram-se harmoniosamente na pedra austera para modelar um dos monumentos mais renomados de Espanha.

Saúdo também com particular afecto quantos participaram nestes dias no Congresso Mundial das Universidades Católicas, em Ávila, sob o lema: «Identidade e missão da Universidade Católica».
Encontrar-me aqui no vosso meio faz-me recordar os meus primeiros passos como professor na Universidade de Bonn. Quando ainda se sentiam as feridas da guerra e eram muitas as carências materiais, a tudo supria o encanto de uma actividade apaixonante, o trato com colegas das diversas disciplinas e o desejo de dar resposta às inquietações últimas e fundamentais dos alunos. Estauniversitas, que então vivi, de professores e estudantes que procuram, juntos, a verdade em todos os saberes ou – como diria Afonso X, o Sábio – esse «ajuntamento de mestres e escolares com vontade e capacidade para aprender os saberes» (Sete Partidas, partida II, título XXXI), clarifica o sentido e mesmo a definição da Universidade.

No lema da presente Jornada Mundial da Juventude - «Enraizados e edificados em Cristo, firmes na fé» (cf. Col 2, 7) -, podeis também encontrar luz para compreender melhor o vosso ser e ocupação. Neste sentido, como escrevi aos jovens na Mensagem preparatória para estes dias, os termos «enraizados, edificados e firmes» falam de alicerces seguros para a vida (cf. n. 2).

Mas onde poderão os jovens encontrar estes pontos de referência numa sociedade vacilante e instável? Às vezes pensa-se que a missão dum professor universitário seja hoje, exclusivamente, a de formar profissionais competentes e eficientes que satisfaçam as exigências laborais de cada período concreto. Diz-se também que a única coisa que se deve privilegiar, na presente conjuntura, é a capacitação meramente técnica. Sem dúvida, prospera na atualidade esta visão utilitarista da educação mesmo universitária, difundida especialmente a partir de âmbitos extra-universitários. Contudo vós que vivestes como eu a Universidade e que a viveis agora como docentes, sentis certamente o anseio de algo mais elevado que corresponda a todas as dimensões que constituem o homem. Como se sabe, quando a mera utilidade e o pragmatismo imediato se erigem como critério principal, os danos podem ser dramáticos: desde os abusos duma ciência que não reconhece limites para além de si mesma, até ao totalitarismo político que se reanima facilmente quando é eliminada toda a referência superior ao mero cálculo de poder. Ao invés, a genuína ideia de universidade é que nos preserva precisamente desta visão reducionista e distorcida do humano.

Com efeito, a universidade foi, e deve continuar sendo, a casa onde se busca a verdade própria da pessoa humana. Por isso, não é uma casualidade que tenha sido precisamente a Igreja quem promoveu a instituição universitária; é que a fé cristã nos fala de Cristo como o Logos por Quem tudo foi feito (cf. Jo1, 3) e do ser humano criado à imagem e semelhança de Deus. Esta boa nova divisa uma racionalidade em toda a criação e contempla o homem como uma criatura que compartilha e pode chegar a reconhecer esta racionalidade. Deste modo, a universidade encarna um ideal que não deve ser desvirtuado por ideologias fechadas ao diálogo racional, nem por servilismos a um lógica utilitarista de simples mercado, que olha para o homem como mero consumidor.

Aqui está a vossa importante e vital missão. Sois vós que tendes a honra e a responsabilidade de transmitir este ideal universitário: um ideal que recebestes dos vossos mais velhos, muitos deles humildes seguidores do Evangelho e que, como tais, se converteram em gigantes do espírito. Devemos sentir-nos seus continuadores, numa história muito diferente da deles mas cujas questões essenciais do ser humano continuam a exigir a nossa atenção convidando-nos a ir mais longe. Sentimo-nos unidos com eles, nesta cadeia de homens e mulheres que se devotaram a propor e valorizar a fé perante a inteligência dos homens. E, para o fazer, não basta ensiná-lo, é preciso vivê-lo, encarná-lo, à semelhança do Logos que também encarnou para colocar a sua morada entre nós. Neste sentido, os jovens precisam de mestres autênticos: pessoas abertas à verdade total nos diversos ramos do saber, capazes de escutar e viver dentro de si mesmos este diálogo interdisciplinar; pessoas convencidas sobretudo da capacidade humana de avançar a caminho da verdade. A juventude é tempo privilegiado para a busca e o encontro com a verdade. Como já disse Platão: «Busca a verdade enquanto és jovem, porque, se o não fizeres, depois escapar-te-á das mãos» (Parménides, 135d). Esta sublime aspiração é o que de mais valioso podeis transmitir, pessoal e vitalmente, aos vossos estudantes, e não simplesmente umas técnicas instrumentais e anónimas nem uns dados frios e utilizáveis apenas funcionalmente.

Por isso, encarecidamente vos exorto a não perderdes jamais tal sensibilidade e encanto pela verdade, a não esquecerdes que o ensino não é uma simples transmissão de conteúdos, mas uma formação de jovens a quem deveis compreender e amar, em quem deveis suscitar aquela sede de verdade que possuem no mais fundo de si mesmos e aquele anseio de superação. Sede para eles estímulo e fortaleza.
Para isso, é preciso ter em conta, em primeiro lugar, que o caminho para a verdade completa empenha o ser humano na sua integralidade: é um caminho da inteligência e do amor, da razão e da fé. Não podemos avançar no conhecimento de algo, se não nos mover o amor; nem tampouco amar uma coisa em que não vemos racionalidade; porque «não aparece a inteligência e depois o amor: há o amor rico de inteligência e a inteligência cheia de amor» (Caritas in veritate, 30). Se estão unidos a verdade e o bem, estão-no igualmente o conhecimento e o amor. Desta unidade deriva a coerência de vida e pensamento, a exemplaridade que se exige de todo o bom educador.

Em segundo lugar, havemos de considerar que a verdade em si mesma está para além do nosso alcance. Podemos procurá-la e aproximar-nos dela, mas não possuí-la totalmente; antes, é ela que nos possui a nós e estimula. Na actividade intelectual e docente, a humildade é também uma virtude indispensável, pois protege da vaidade que fecha o acesso à verdade. Não devemos atrair os estudantes para nós mesmos, mas encaminhá-los para essa verdade que todos procuramos. Nisto vos ajudará o Senhor, que vos propõe ser simples e eficazes como o sal, ou como a lâmpada que dá luz sem fazer ruído (cf. Mt 5, 13).

Tudo isto nos convida a voltar incessantemente o olhar para Cristo, em cujo rosto resplandece a Verdade que nos ilumina; mas que é também o Caminho que leva à plenitude sem fim, fazendo-Se caminhante connosco e sustentando-nos com o seu amor. Radicados n’Ele, sereis bons guias dos nossos jovens. Com esta esperança, coloco-vos sob o amparo da Virgem Maria, Trono da Sabedoria, para que Ele vos faça colaboradores do seu Filho com uma vida repleta de sentido para vós mesmos, e fecunda de frutos, tanto de conhecimento como de fé, para vossos alunos.
Fonte: Zenit

quinta-feira, 18 de agosto de 2011

JMJ: Jovens saiba como alcançar a vida em plenitude - Papa Bento XVI

Bento XVI traçou para os jovens um caminho para alcançar a vida em plenitude, onde não há temor; um caminho em que nos corações reina a paz e se vivencia uma bem-aventurança que contagia os outros.
O Papa falava na Praça de Cibeles, em Madri, no discurso que dirigiu na Festa de Acolhida dos Jovens na Jornada Mundial da Juventude, no fim de tarde desta quinta-feira.
A primeira atitude que o Papa indicou aos jovens é saber ouvir as palavras de Jesus. “Há palavras que servem apenas para entreter, e passam como o vento; outras instruem, sob alguns aspectos, a mente.”

As palavras de Jesus – prosseguiu Bento XVI –, ao invés, têm de chegar ao coração, radicar-se nele e modelar a vida inteira. Sem isso, ficam estéreis e tornam-se efêmeras; não nos aproximam d’Ele. E, deste modo, Cristo continua distante, como uma voz entre muitas outras que nos rodeiam e às quais estamos habituados.”
O Papa explicou que Jesus não ensina algo que aprendeu de outros, mas o que Ele mesmo é, o único que conhece verdadeiramente o caminho do homem para Deus.
Foi Cristo que abriu o caminho “para podermos alcançar a vida autêntica, a vida que sempre vale a pena viver em todas as circunstâncias e que nem mesmo a morte pode destruir”.

“Queridos jovens – enfatizou o Papa –, escutai verdadeiramente as palavras do Senhor, para que sejam em vós ‘espírito e vida’, raízes que alimentam o vosso ser, linhas de conduta que nos assemelham à pessoa de Cristo, sendo pobres de espírito, famintos de justiça, misericordiosos, puros de coração, amantes da paz.”
“Escutai-as frequentemente cada dia, como se faz com o único Amigo que não engana e com o qual queremos partilhar o caminho da vida.”
“Bem sabeis que, quando não se caminha ao lado de Cristo, que nos guia, extraviamo-nos por outra sendas como a dos nossos próprios impulsos cegos e egoístas, a de propostas lisonjeiras mas interesseiras, enganadoras e volúveis, que atrás de si deixam o vazio e a frustração”, disse.

O Papa indicou que os jovens aproveitem a Jornada Mundial da Juventude “para conhecer melhor a Cristo e inteirar-vos de que, enraizados n’Ele, o vosso entusiasmo e alegria, os vossos anseios de crescer, de chegar ao mais alto, ou seja, a Deus, têm futuro sempre assegurado, porque a vida em plenitude já habita dentro do vosso ser”.
“Fazei-a crescer com a graça divina, generosamente e sem mediocridade, propondo-vos seriamente a meta da santidade.”
“Perante as nossas fraquezas, que às vezes nos oprimem, contamos também com a misericórdia do Senhor, sempre disposto a dar-nos de novo a mão e que nos oferece o perdão no sacramento da Penitência”, assinalou.
Bento XVI disse que se os jovens edificarem sua vida “sobre a rocha firme”, ela “será não só segura e estável, mas contribuirá também para projetar a luz de Cristo sobre os vossos coetâneos e sobre toda a humanidade”.
Assim se mostrará “uma alternativa válida a tantos que viram a sua vida desmoronar-se, porque os alicerces da sua existência eram inconsistentes: a tantos que se contentam com seguir as correntes da moda, se refugiam no interesse imediato, esquecendo a justiça verdadeira, ou se refugiam em opiniões pessoais em vez de procurar a verdade sem adjetivos”.

O Papa advertiu que há muitos que, “julgando-se deuses, pensam que não têm necessidade de outras raízes nem de outros alicerces para além de si mesmo. Desejariam decidir, por si sós, o que é verdade ou não, o que é bom ou mau, justo ou injusto; decidir quem é digno de viver ou pode ser sacrificado nas aras de outras preferências; em cada momento dar um passo à sorte, sem rumo fixo, deixando-se levar pelo impulso de cada instante”.
“Estas tentações estão sempre à espreita. É importante não sucumbir a elas, porque na realidade conduzem a algo tão fútil como uma existência sem horizontes, uma liberdade sem Deus”, disse.
“Pelo contrário – prosseguiu o Papa –, sabemos bem que fomos criados livres, à imagem de Deus, precisamente para ser protagonistas da busca da verdade e do bem, responsáveis pelas nossas ações e não meros executores cegos, colaboradores criativos com a tarefa de cultivar e embelezar a obra da criação.”
Bento XVI recordou que Deus quer um interlocutor responsável, alguém que possa dialogar com Ele e amá-Lo.
“Por Cristo, podemos verdadeiramente consegui-lo e, radicados n’Ele, damos asas à nossa liberdade. Porventura não é este o grande motivo da nossa alegria? Não é este um terreno firme para construir a civilização do amor e da vida, capaz de humanizar todo homem?”
O Papa convidou os jovens a serem “prudentes e sábios” e que edifiquem suas vidas “sobre o alicerce firme que é Cristo”.

Esta sabedoria e prudência guiará os vossos passos, nada vos fará tremer e, em vosso coração, reinará a paz. Então sereis bem-aventurados, ditosos, e a vossa alegria contagiará os outros.”
“Perguntar-se-ão qual seja o segredo da vossa vida e descobrirão que a rocha que sustenta todo o edifício e sobre a qual assenta toda a vossa existência é a própria pessoa de Cristo, vosso amigo, irmão e Senhor, o Filho de Deus feito homem, que dá consistência a todo o universo”, afirmou Bento XVI.

Fonte: Zenit