Reflexões

Sabedoria Indígena Milenar


Uma noite, um velho índio contou ao seu neto sobre a guerra que acontece dentro das pessoas.
Ele disse: 'A batalha é entre dois 'lobos' que vivem dentro de todos nós'.

Um é Mau. É a raiva, inveja, ciúme, tristeza, desgosto, cobiça, arrogância, pena de si mesmo, culpa, ressentimento, inferioridade, mentiras, orgulho falso, superioridade e ego.

O outro é Bom. É alegria, fraternidade, Paz, esperança, serenidade, humildade, bondade, benevolência, empatia, generosidade, verdade, compaixão e fé.
O neto pensou nessa luta e perguntou ao avô:
- Qual lobo vence?
O velho índio respondeu:
- Aquele que você alimenta!
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Qual "lobo" você alimenta?

Cuide-se para que sua vida seja repleta de "coisas boas" e que o "lobo bom" seja o que você alimenta diariamente. É preciso se alimentar fisicamente, com exercícios físicos, uma alimentação balanceada, saudável, mas principalmente, é necessário alimentar a alma. Lendo a palavra de Deus, se alimentando da Eucaristia, rezando o Santo Terço...Alimente-se bem, e viva feliz!





Sentido da Vida 



O velho Mestre pediu a um jovem triste que colocasse uma mão cheia de sal em um copo d'água e bebesse.
Qual é o gosto? - perguntou o Mestre.
Ruim - disse o aprendiz.
O Mestre sorriu e pediu ao jovem que pegasse outra mão cheia de sal e levasse a um lago.
Os dois caminharam em silêncio e o jovem jogou o sal no lago.
Então o velho disse:
- Beba um pouco dessa água.
Enquanto a água escorria do queixo do jovem o Mestre perguntou:
- Qual é o gosto?'
- Bom! disse o rapaz.
- Você sente o gosto do sal?
Perguntou o Mestre.
- Não... - disse o jovem.

O Mestre então, sentou ao lado do jovem, pegou em suas mãos e disse:
- A dor na vida de uma pessoa não muda.
Mas o sabor da dor depende de onde a colocamos.
Quando você sentir dor, a única coisa que você deve fazer é aumentar o sentido de tudo o que está a sua volta.
É dar mais valor ao que você tem, do que ao que você perdeu.
Em outras palavras:
É deixar de ser copo para tornar-se um lago.
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Somos o que fazemos, mas somos principalmente, o que fazemos para mudar o que somos.



Você sabe como capturar porcos selvagens?


Havia um professor de química em um grande colégio com alunos de intercâmbio em sua turma. Um dia, enquanto a turma estava no laboratório, o professor notou um jovem do intercâmbio que continuamente coçava as costas e se esticava como se elas doessem.
O professor perguntou ao jovem qual era o problema. O aluno respondeu que tinha uma bala alojada nas costas pois tinha sido alvejado enquanto lutava contra os comunistas de seu país nativo que estavam tentando derrubar seu governo e instalar um novo regime, um "outro mundo possível".

No meio da sua história ele olhou para o professor e fez uma estranha pergunta: "O senhor sabe como se capturam porcos selvagens?"
O professor achou que se tratava de uma piada e esperava uma resposta engraçada. O jovem disse que não era piada.

"Você captura porcos selvagens encontrando um lugar adequado na floresta e colocando algum milho no chão. Os porcos vêm todos os dias comer o milho gratuito. Quando eles se acostumam a vir todos os dias, você coloca uma cerca mas só em um lado do lugar em que eles se acostumaram a vir. Quando eles se acostumam com a cerca, ele voltam a comer o milho e você coloca um outro lado da cerca. Mais uma vez eles se acostumam e voltam a comer. Você continua desse jeito até colocar os quatro lados da cerca em volta deles com uma porta no último lado. Os porcos que já se acostumaram ao milho fácil e às cercas, começam a vir sozinhos pela entrada. Você então fecha a porteira e captura o grupo todo."

"Assim, em um segundo, os porcos perdem sua liberdade. Eles ficam correndo e dando voltas dentro da cerca, mas já foram pegos. Logo, voltam a comer o milho fácil e gratuito. Eles ficaram tão acostumados a ele que esqueceram como caçar na floresta por si próprios, e por isso aceitam a servidão."

O jovem então disso ao professor que era exatamente isso que ele via acontecer neste país. O governo ficava empurrando-os para o comunismo e o socialismo e espalhando o milho gratuito na forma de programas de auxílio de renda, bolsas isso e aquilo, impostos variados, estatutos de "proteção", cotas para estes e aqueles, subsídio para todo tipo de coisa, pagamentos para não plantar, programas de "bem-estar social", medicina e medicamentos "gratuitos", sempre e sempre novas leis, etc, tudo ao custo da perda contínua das liberdades, migalha a migalha.
Devemos sempre lembrar que "Não existe esse negócio de almoço grátis" e também que "não é possível alguém prestar um serviço mais barato do que seria se você mesmo o fizesse.




Como você quer ser lembrado?


Autor: Por Peter Drucker
Quando eu tinha 13 anos, tive um professor inspirador. Certa vez, ele dirigiu-se aos alunos da sala, perguntando a cada um: "Como você quer ser lembrado?"
Nenhum de nós, é claro, tinha a resposta. Então, ele sorriu e disse: "Não esperava mesmo que vocês tivessem a resposta. Mas se vocês ainda não puderem responder essa pergunta quando estiverem próximos dos seus cinqüenta anos de idade, terão desperdiçado suas vidas."
A turma se formou e muito tempo se passou. No 60º encontro desse grupo de ex-colegiais, muitos de nós ainda estavam vivos, porém não mantinham contato desde a formatura, de forma que o bate-papo, no início, estava um pouco artificial. Finalmente, um de nós perguntou aos demais: "Vocês se lembram do professor Pfliegler e aquela pergunta que ele fez?"
Todos nós lembramos. E cada um de nós disse que aquela pergunta tinha feito toda a diferença, ainda que não a compreendíamos quando já estávamos "na casa dos quarenta". Com 25 anos de idade, alguns começaram a tentar responder a pergunta, mas no geral, as respostas eram tolas.
Joseph Schumpeter, um dos grandes economistas do século XX, disse aos 25 anos de idade que ele queria ser lembrado como o melhor cavaleiro da Europa e o maior economista. Por volta dos 60 anos de idade, pouco antes de morrer, essa pergunta foi feita a ele novamente. Ele não mais citou nem hipismo nem mulheres. Disse que queria ser lembrado como o homem que avisou o mundo antecipadamente dos perigos da inflação. E é por isso que ele é, de fato, lembrado - por algo que vale a pena ser. Essa pergunta mudou sua vida, ainda que, quando ele tinha vinte e cinco anos de idade, sua resposta tenha sido tola, típica de um jovem com essa idade.
Estou sempre me perguntando: como eu quero ser lembrado? Trata-se de uma pergunta que nos induz a nos renovarmos, melhorar a cada dia, porque nos força a nos vermos como pessoas que podemos ser um dia. Se você é afortunado, alguém com autoridade moral fará essa pergunta cedo o suficiente, de tal forma que você irá fazê-la a si mesmo pelo resto da vida.
E você como quer ser lembrado?




O que nos ensinam os gansos

Quando os gansos selvagens voam em formação "V", eles o fazem a uma velocidade 70% maior do que se estivessem sozinhos.

Eles trabalham como uma FAMÍLIA.
Quando o ganso que estiver no ápice do "V" se cansa, ele passa para trás da formação e outro se adianta para assumir a ponta.
Eles praticam a LIDERANÇA.
Quando algum ganso diminui a velocidade, os que vão atrás grasnam encorajando os que estão à frente.
Eles são AMIGOS.
Quando um deles, por doença ou fraqueza, sai de formação, outro, no mínimo, se junta a ele, passando a ajudá-lo e protegê-lo.
Eles são SOLIDÁRIOS.
Sendo parte de uma família nós podemos caminhar, voar... muito mais e mais rapidamente.
A qualquer instante, também podemos estar sendo indicados para liderar o grupo.
Palavras de encorajamento e apoio inspiram e dão energia àqueles que estão na linha de frente, ajudando-os a se manter no comando mesmo com as pressões e o cansaço do dia-a-dia.
E, finalmente, mostrar compaixão e carinho afetivo por nossos semelhantes é uma virtude que devemos cultivar em nossos corações.
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Da próxima vez, ao ver uma formação de gansos voando, lembre-se:
É uma recompensa!
Um desafio!
E um privilégio ser membro!




Saboreie seu café!


 Um grupo de ex-alunos, todos muito bem estabelecidos profissionalmente, se reuniu para visitar um antigo professor da universidade. Em pouco tempo, a conversa girava em torno de queixas de estresse no trabalho e na vida como um todo.
Ao oferecer café aos seus convidados, o professor foi à cozinha e retornou com um grande bule e uma variedade de xícaras - de porcelana, plástico, vidro, cristal; algumas simples, outras caras, outras requintadas; dizendo a todos para se servirem. Quando todos os estudantes estavam de xícaras em punho, o professor disse:
"Se vocês repararem, pegaram todas as xícaras bonitas e caras, e deixaram as simples e baratas para trás. Uma vez que não é nada anormal que vocês queiram o melhor para si, isto é a fonte dos seus problemas e estresse. Vocês podem ter certeza de que a xícara em si não adiciona qualidade nenhuma ao café. Na maioria das vezes, são apenas mais caras e, algumas vezes, até ocultam o que estamos bebendo. O que todos vocês realmente queriam era o café, não as xícaras, mas escolheram, conscientemente, as melhores xícaras"... e então ficaram todos de olho nas xícaras uns dos outros.

Agora pensem nisso:

"A Vida é o café, e os empregos, dinheiro e posição social são as xícaras.
Elas são apenas ferramentas para sustentar e conter a Vida... E o tipo de xícara que temos não define, nem altera, a qualidade de Vida que vivemos.
As vezes, ao concentrarmo-nos apenas na xícara, deixamos de saborear o café que Deus nos deu."
Deus coa o café, não as xícaras...
Saboreie seu café!
Autor: Desconhecido





O PORCO-ESPINHO
Durante a era glacial, muitos animais morriam por causa do frio.
Os porcos-espinhos, percebendo a situação, resolveram se juntar em grupos, assim se agasalhavam e se protegiam mutuamente, mas os espinhos de cada um feriam os companheiros mais próximos, justamente os que ofereciam mais calor.
Por isso decidiram se afastar uns dos outros e começaram de novo a morrer congelados.
Então precisaram fazer uma escolha: ou desapareciam da Terra ou aceitavam os espinhos dos companheiros.
Com sabedoria, decidiram voltar a ficar juntos.
Aprenderam assim a conviver com as pequenas feridas que a relação com uma pessoa muito próxima podia causar, já que o mais importante era o calor do outro.
E assim sobreviveram.
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O melhor relacionamento não é aquele que une pessoas perfeitas, mas aquele onde cada um aprende a conviver com os defeitos do outro, e admirar suas qualidades.


SER FELIZ OU TER RAZÃO

Era 8h00 da noite numa avenida movimentada. O casal já está atrasado para jantar na casa de uns amigos. O endereço é novo e ela consultou no mapa antes de sair. Ele conduz o carro. Ela orienta e pede para que vire, na próxima rua, à esquerda. Ele tem certeza de que é à direita.O MESTRE DA PACIÊNCIA
Discutem.
Percebendo que além de atrasados, poderiam ficar mal-humorados, ela deixa que ele decida. Ele vira à direita e percebe, então, que estava errado. Embora com dificuldade, admite que insistiu no caminho errado, enquanto faz o retorno.
Ela sorri e diz que não há nenhum problema se chegarem alguns minutos atrasados.
Mas ele ainda quer saber: “- Se tinhas tanta certeza de que eu estava indo pelo caminho errado, devias ter insistido um pouco mais…
“ E ela diz: “- Entre ter razão e ser feliz, prefiro ser feliz. Estávamos à beira de uma discussão, se eu insistisse mais, teríamos estragado a noite!”





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Esta pequena história foi contada por uma empresária, durante uma palestra sobre simplicidade no mundo do trabalho. Ela usou a cena para ilustrar quanta energia nós gastamos apenas para demonstrar que temos razão, independentemente, de tê-la ou não.
Desde que ouvi esta história, tenho me perguntado com mais freqüência: ”Quero ser feliz ou ter razão?”
Outro pensamento parecido, diz o seguinte:
“Nunca se justifique. Os amigos não precisam e os inimigos não acreditam”.
Essa historinha pode ser bem utilizada, principalmente no seu relacionamento (namoro, noivado, casamento). Afinal você quer ser feliz ou ter razão?



O MESTRE DA PACIÊNCIA

Num reino distante, vivia um mestre admirado por sua sabedoria e paciência. Ele possuía inúmeros discípulos e um cozinheiro muito ranzinza.

Certo dia, cansados de serem espezinhados pelo cozinheiro, alguns discípulos decidiram cobrar uma atitude do mestre em relação a ele. Disseram-lhe:
- Mestre, há tantos cozinheiros no reino. Não conseguimos entender por que não despede esse que o serve. Muitas vezes já o surpreendemos agredindo-o com rudes palavras.
- Eu não posso. Ele é o meu mestre - respondeu o sábio.
- Como assim? - indagaram, incrédulos, os discípulos.
- Sim. Ele é o meu mestre da paciência. Sem ele, como eu iria praticá-la.
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A virtude da paciência nos ajuda a criar um self pacífico e amoroso. Quanto mais pacientes formos, mais bem-estar e compaixão experimentaremos. A paciência é essencial para obtermos a tão almejada paz interior.
Tornar-se paciente implica abrir o coração para o momento presente, apesar das dificuldades e da sensação de impotência diante dos conflitos. Abrir-se para o momento significa perceber literalmente o fato que nos angustia e relaxar, impedindo que ele (o momento) fuja ao nosso controle.
Quando procuramos compreender os acontecimentos e as pessoas em sua essência, sempre conseguiremos perceber intenções positivas ou saídas para os labirintos que nos aprisionam.
Sem paciência, a vida é extremamente frustrante. Tornamo-nos facilmente irritáveis, vulnerantes, entediados. Perdemos o brilho interior e nos transformamos num peso para as pessoas com as quais convivemos.
Autor desconhecido



A CARROÇA VAZIA


Certa manhã, meu pai, muito sábio, convidou-me a dar um passeio no bosque e eu aceitei com prazer. Ele se deteve numa clareira e, depois de um pequeno silêncio, me perguntou:
- Além do cantar dos pássaros, você está ouvindo mais alguma coisa?
Apurei os ouvidos alguns segundos e respondi:
- Estou ouvindo um barulho de carroça.
- Isso mesmo, e de uma carroça vazia...
Perguntei-lhe, então:
- Como o senhor sabe que a carroça está vazia, se ainda não a vimos?
- Ora - respondeu ele - é muito fácil saber se uma carroça está vazia por causa do barulho. Quanto mais vazia a carroça, maior é o barulho que ela faz.

Tornei-me adulto, e até hoje, quando vejo uma pessoa falando demais, tratando o próximo com grossura, prepotente, interrompendo a conversa dos outros ou querendo demonstrar que é a dona da verdade, tenho a impressão de ouvir a voz do meu pai, dizendo: "Quanto mais vazia a carroça, maior é o barulho que ela faz..."
Autor desconhecido




O MACHADO E O LENHADOR

Essa é a história de Pedro, um ótimo lenhador que chegou a uma serraria procurando emprego. O capataz deu-lhe um dia para que ele mostrasse as suas habilidades.
Pedro surpreendeu o capataz, pois era capaz de derrubar dez árvores enquanto o normal era abater duas por dia. O até então melhor lenhador, derrubava quatro.
Diante disso, Pedro foi alvo de comentários por parte de todos, pois era o melhor lenhador que se conhecia. Foi um verdadeiro sucesso. Porém, depois de algum tempo, sua produção baixou até que passou a ser o pior de todos os lenhadores. O que estaria acontecendo? O capataz preocupado, procurando saber o que estava havendo, chamou Pedro e disse:
- No dia em que você chegou aqui derrubou dez árvores, sem demonstrar cansaço e assim continuou por algum tempo. Mas ultimamente o vejo abatido e esgotado, sua produção foi caindo e você tem derrubado apenas uma árvore por dia. O que houve?
- Não sei, respondeu Pedro. Estou trabalhando como nunca trabalhei antes: tenho me esforçado três vezes mais, sou o primeiro a ir para a mata e o último a voltar!
O capataz pensou um pouco e perguntou a Pedro:
- Pedro, nesse tempo que está aqui, quantas vezes você amolou o machado?
E Pedro, um pouco atrapalhado, respondeu:
- Nenhuma, não tive tempo.

Quantas vezes você "amolou seu machado" desde que foi chamado por Jesus? Nossa produção tem que no mínimo permanecer estável. Nunca diminuir! O que temos produzido com nossa ferramenta dada por Deus?
Nosso machado é nossa fé e nosso amolador é o Espírito Santo. Se você não tiver contato com ele, seu machado vai dimiuindo a produção até ficar totalmente "cego".
“Tudo tem a sua ocasião própria, e há tempo para todo propósito debaixo do céu.” Eclesiastes 3:1
Autor desconhecido


O TIJOLO E O EXECUTIVO

Um jovem executivo dirigia seu carro novo pela vizinhança, acima da velocidade permitida.
Observando que algumas crianças corriam entre os carros estacionados, diminuiu um pouco a velocidade. De repente um tijolo espatifou-se na porta lateral do carro. Freou bruscamente e deu ré até o lugar de onde teria vindo o tijolo. Saltou do carro furioso e pegou bruscamente uma criança, empurrando-a contra um veículo estacionado e gritou:
– Olha só o que você fez! Este é um carro novo e caríssimo; aquele tijolo que você jogou vai me custar muito dinheiro. Por que você fez isto?
– Por favor moço, me desculpe, eu não sabia mais o que fazer! – implorou o pequeno menino.
– Ninguém estava disposto a parar e me atender.
Lágrimas corriam do rosto do garoto, enquanto apontava na direção dos carros estacionados.
– É o meu irmão. Ele desceu sem freio e caiu de sua cadeira de rodas e eu não consigo levantá-lo.
Soluçando, o menino perguntou ao executivo:
– O senhor poderia me ajudar a colocá-lo em sua cadeira de rodas? Ele está machucado e é muito pesado para mim.
Movido internamente, muito além das palavras, o jovem motorista, engolindo a seco, dirigiu-se ao menino caído e colocou-o na sua cadeira de rodas. Depois tirou seu lenço e limpou as feridas e arranhões, verificando se tudo estava bem.
– Obrigado, moço, e que meu Deus possa abençoá-lo.
O homem então viu o menino se distanciar, empurrando o irmão em direção a sua casa.
Foi um longo caminho de volta para o carro. Um longo e lento caminho de volta.
Aquele jovem nunca consertou a porta do seu carro. Deixou amassada para lembrá-lo de não ir tão rápido pela vida, que alguém tivesse que atirar um tijolo para obter a sua atenção.
Deus sussurra em nossas almas e fala aos nossos corações. Algumas vezes, quando nós não temos tempo de ouvir, ele tem de jogar um tijolo em nós.
Qual vai ser a sua escolha: ouvir o sussurro ou esperar pelo tijolo?
Autor desconhecido


A VENDEDORA DE MAÇÃS

No corre-corre do dia-a-dia algumas pessoas que se dirigiam a um terminal rodoviário, esbarraram numa menina que vendia maçãs próximo a entrada do Terminal, ao lado de um belo canteiro de Jardim.
Derrubaram sua cesta de maçãs, esparramando-as pelo chão, mas não se importaram... estavam todos com muita pressa...
Somente um homem parou para ajudar a pequena vendedora. Ao começar a recolher as frutas, ele percebeu que ela era cega.
Gentilmente ajudou-a a levantar a cesta e a ajuntar as maçãs. Ao ficar verificou que várias de suas frutas se estragaram na queda, a menina ficou visivelmente apreensiva:
- Minha mãe vai ficar muito triste.
- Não se preocupe, minha querida, disse-lhe o homem, eu pago as maças que se estragaram.
Pagou e despediu-se dela, mas quando estava partindo, ela o chamou e perguntou:
- Moço, é você que é Jesus?
O Homem parou, voltou-se para trás e respondeu:
- Não, minha querida, mas sou um dos amigos dele.
Autor desconhecido

"Nisto conhecerão todos que sois meus discípulos, se tiverdes amor uns aos outros. João 13.35"


A RAPOSA E O LENHADOR

Um lenhador acordava todos os dias às seis horas da manhã e trabalhava o dia inteiro cortando lenha, só parando tarde da noite.
Ele tinha um filho lindo de poucos meses e uma raposa, sua amiga, tratada como bicho de estimação e de sua total confiança.
Todos os dias, o lenhador, que era viúvo, ia trabalhar e deixava a raposa cuidando do bebê. Ao anoitecer, a raposa ficava feliz com a sua chegada.
Sistematicamente, os vizinhos do lenhador alertavam que a raposa era um animal selvagem, e, portanto, não era confiável. Quando sentisse fome comeria a criança.
O lenhador dizia que isso era uma grande bobagem, pois a raposa era sua amiga e jamais faria isso.
Os vizinhos insistiam:
- Lenhador, abra os olhos! A raposa vai comer seu filho. Quando ela sentir fome vai devorar seu filho!
Um dia, o lenhador, exausto do trabalho e cansado desses comentários, chegou à casa e viu a raposa sorrindo como sempre, com a boca totalmente ensangüentada.
O lenhador suou frio e, sem pensar duas vezes, deu uma machadada na cabeça da raposa. A raposinha morreu instantaneamente.
Desesperado, entrou a correr no quarto. Encontrou seu filho no berço, dormindo tranqüilamente, e, ao lado do berço, uma enorme cobra morta.
O Lenhador enterrou o machado e a raposa juntos.

Portanto, se tu confias em alguém, não importa o que os outros pensam a respeito, siga sempre o seu caminho e não te deixas influenciar. Quantas amizades já foram desfeitas, lares destruidos, quantos males entendidos, tudo por causa da influência e do julgamento de outras pessoas. Por isso, nunca tome decisões precipitadas, nada melhor do que o diálogo, ainda que encontres a "raposa" com a boca cheia de sangue...
Autor desconhecido