quinta-feira, 31 de março de 2011

2012 - Enconto Mundial de Jovens Católicos Carismáticos no Brasil

As novidades nos preparativos para o Encontro Mundial de Jovens Católicos Carismáticos


Os preparativos para o primeiro Encontro Mundial de Jovens do nosso Movimento já começaram. Entre os dias 10 e 15 de julho de 2012, nações, continentes e costumes devem se unir em Foz do Iguaçu/PR para o Encontro Mundial da Juventude Carismática Católica, que será realizado simultaneamente ao Congresso Nacional da RCC no centro de convenções da cidade.
No dia 13/02/2011, representantes da comissão organizadora estiveram em Foz do Iguaçu e reuniram lideranças para uma manhã de adoração na paróquia São João Batista, centro da cidade. O objetivo foi preparar a diocese para receber o evento, através de oração e trabalho. “Esperamos pessoas do mundo todo, e vocês serão instrumento para levar Jesus a todos”, afirma o diretor executivo do escritório do Serviço Internacional da RCC (ICCRS), o italiano Oreste Pesare.
O Coordenador Nacional do Ministério Jovem, Márcio Zolin, também esteve no local para participar na elaboração da programação para os eventos.
Segundo o coordenador de infra-estrutura para os congressos de 2012, Celso Sangali, a estrutura está sendo preparada para receber 17 mil fiéis, sendo eles 5 mil jovens para o encontro mundial e 12 mil para o encontro nacional. “Foz do Iguaçu deve receber muitas lideranças da juventude”, explica Sangali.
O evento pretende preparar o Brasil para o Jubileu de 50 anos da Renovação Carismática, em 2017. “Seja um instrumento de Deus em cada momento e que rios de água viva possam encher o seu dia-a-dia. O Senhor está com você, não tenha medo. E ele lhe chama a servir, vamos trazer os jovens para o primeiro congresso mundial da juventude”, convida Pesare.
Fonte: RCC

Sentinelas, preparemo-nos para esta grande festa! Aprimoremos nosso espanhol!
Vamos todos a Interceder por este encuentro.
Bueno fin de semana a todos nosotros.

Cristão e o 1º de Abril

Existem inúmeras explicações para o 1º de abril ter se transformado no Dia da Mentira. Uma delas diz que a brincadeira surgiu na França. Desde o começo do século XVI, o Ano Novo era festejado no dia 25 de Março, data que marcava a chegada da primavera. As festas duravam uma semana e terminavam no dia 1 de abril. Em 1564, depois da adoção do calendário gregoriano, o rei Carlos IX de França determinou que o ano novo seria comemorado no dia 1 de janeiro.
Alguns franceses resistiram à mudança e continuaram a seguir o calendário antigo, pelo qual o ano iniciaria em 1 de abril. Gozadores passaram então a ridicularizá-los, a enviar presentes esquisitos e convites para festas que não existiam. Essas brincadeiras ficaram conhecidas como plaisanteries.Em países de língua inglesa o dia da mentira costuma ser conhecido como April Fool's Day ou Dia dos Tolos, na Itália e na França ele é chamado respectivamente pesce d'aprile e poisson d'avril, o que significa literalmente "peixe de abril". (wikipédia)

O "Dia da Mentira" é um artifício do inimigo que se utiliza de coisas consideradas banais para “atocaiar” os mais despercebidos.
Sendo referida como um ato folclórico e cultural, este tipo de comemoração deve ser evitada pelos cristãos, pois pode incitar nossas mentes a acreditar em superstições inerentes á este dia como também sujeitar nossas próprias vidas á maldições relacionadas á estas culturas antibíblicas.
Podemos encontrar diversos versículos bíblicos que nos advertem acerca da mentira e o que ela significa pra Deus. ( Filhos dos homens, até quando convertereis a minha glória em infâmia? Até quando amareis a vaidade e buscareis a mentira?- Salmos 4:2 )

Muitas pessoas assumem este papel de relatividade e se aderem á este estilo de vida e acabam se encontrando num labirinto existencial sem limites e sem opções, (Pela hipocrisia de homens que falam mentiras e têm a sua própria consciência cauterizada... -Timótio - 4:2.), pois a opção foi dada antes!
Pessoas que perderam, ou estão perdendo totalmente, seus valores cristãos, ( Alonga de mim a falsidade e a mentira; não me dês nem a pobreza nem a riqueza: dá-me só o pão que me é necessário; Provérbios - 30:8)
Podemos perceber que este naturalismo está infiltrado nos lares, nas igrejas e no próprio comportamento dos indivíduos.

Constatamos o nivelamento dos jovens cristãos de hoje com o comportamento mundano. Já não há mais diferença ( Pois trocaram a verdade de Deus pela mentira, e adoraram e serviram à criatura antes que ao Criador, que é bendito eternamente. Amém. -Romanos - 1:25)

O dia da Mentira está chegando e muita gente já tem na ponta da língua a mentirinha para pregar uma peça em alguém. Mas antes de se divertir, é bom colocar um lembretinho no bolso e ter cautela com o que se poder atrair para a sua vida. ( Pelo pecado da sua boca e pelas palavras dos seus lábios fiquem presos na sua soberba. Pelas maldições e pelas mentiras que proferem. -Salmos - 59:12 )

A escolha é sua. De um lado O Pai Verdadeiro e Fiel e do outro lado O pai da mentira, destruidor e enganador. ( Vós tendes por pai o Diabo, e quereis satisfazer os desejos de vosso pai; ele é homicida desde o princípio, e nunca se firmou na verdade, porque nele não há verdade; quando ele profere mentira, fala do que lhe é próprio; porque é mentiroso, e é o pai da mentira . - João - 8:44)

Nós como cristãos, precisamos ter coragem de nos permitir uma avaliação séria, acerca destas coisas que parecem ser inofensivas, mas que se não pararmos, fazermos uma reflexão e não mudarmos nosso comportamento, passam a ser nosso estilo de vida, começam com "mentirinhas para descontrair", mas e amanhã?
Jesus é a Verdade, Testemunhemos Jesus com nossas vidas. Ao Senhor toda a glória, todo louvor, para Sempre!

quarta-feira, 30 de março de 2011

O que é Ministério Jovem?

Caríssimos irmãos e irmãs, filhos e filhas de Deus. Talvez você tenha ouvido muitas vezes falar do Ministério Jovem mas não o conhece, ou talvez você nunca ouviu falar, então, vamos conhecê-lo!!?!?

Ministério Jovem: O que é?
Um Ministério da Renovação Carismática Católica - RCC.

Qual o objetivo do Ministério Jovem?
Evangelizar, formar, assistir, orientar e motivar os jovens a partir da identidade da RCC, inserindo-os na vida da Igreja. Trabalhar o que é próprio deste estado de vida. Proporcionar a oportunidade de ter o encontro pessoal com Jesus Cristo, permitindo assim que a juventude responda ao chamado de Deus e sejam construtores da civilização do amor. A formação humana, espiritual e vocacional, são as bases para que o jovem se torne protagonista na Igreja e na sociedade.

Como estão organizados os jovens da RCC?
A RCC trabalha com grupo de oração, e os jovens estão inseridos dentro dele. Há duas realidades neste sentido: grupo de oração misto e grupo de oração jovem.
Entendemos como grupo de oração misto, aquele grupo que é freqüentado por pessoas de todas as idades.
Entendemos por grupo de oração jovem, aquele grupo de oração que na sua maioria ou totalidade é formado e freqüentado por jovens.
É importante ressaltar que todo grupo de oração é aberto para todo e qualquer participante sem restrições de idade.

Quem pode trabalhar com a juventude?

A RCC como um todo, é responsável pela evangelização da juventude, principalmente daqueles jovens inseridos dentro do movimento. Porém, existem pessoas que tem o ministério para com a juventude. Estas pessoas exercem um carisma todo especial para trabalhar com os jovens. Sua linguagem, seu testemunho, sua forma de pastoreá-los, sua pregação, conseguem alcançar o coração da juventude.
Os jovens são os principais evangelizadores de outros jovens. O Papa BENTO XVI, na sua visita ao Brasil em abril de 2007, exortou: "Por isso eu vos envio para a grande missão de evangelizar os jovens e as jovens, que andam por este mundo errantes, como ovelhas sem pastor. Sede os apóstolos dos jovens. Convidai-os para que venham convosco, façam a mesma experiência de fé, de esperança e de amor; encontrem-se com Jesus, para se sentirem realmente amados, acolhidos, com plena possibilidade de realizar-se e também eles e elas descubram os caminhos seguros dos Mandamentos e por eles cheguem até Deus.” (Discurso do Papa Bento XVI. Estádio Municipal do Pacaembu, São Paulo – 10/05/2007)
O jovem é um evangelizador por excelência de outro jovem! A pregação e o testemunho de vida são um fermento de grande poder na Igreja e na sociedade.

Venha ser protagonista da Igreja e da Sociedade, Venha Conosco, e Juntos construiremos a Civilização do Amor. Venha ser um SENTINELA DA MANHÃ!
O Ministério Jovem de Pontes e Lacerda, se reúne todo sábado as 17:00 Hs (cinco horas da tarde) na Comunidade Sagrado Coração de Jesus! Esperamos por você! Jesus também!

terça-feira, 29 de março de 2011

Livro do Papa: Um dos mais vendidos nos EUA

O último livro de Bento XVI, publicado a 10 de março, alcançou nesta semana a quinta colocação na lista dos mais vendidos na categoria não-ficção do ‘New York Times’.
O livro do Papa, ‘Jesus de Nazaré. Da Entrada em Jerusalém até à Ressurreição’, também integra a lista dos mais vendidos do ‘The Wall Street Journal’ e de ‘Publisher’s Weekly’.
“É fantástico ver que o livro continue seu caminho para o primeiro lugar da lista de livros mais vendidos do ‘New York Times’”, disse o presidente da editora Ignatius Press, Mark Brumley.
“Este livro apresenta Jesus de uma maneira muito poderosa, e estamos encantados pelo fato de que tanta gente esteja comprando o livro e conhecendo Jesus através dele”, disse.
“Durante a Quaresma, isso é muito importante para os crentes. Mas também é importante para os não-crentes e os que buscam poder encontrar o Jesus autêntico.”

Fonte Zenit

segunda-feira, 28 de março de 2011

Cristo ou Ovo de Páscoa?

Espiritualidade ou Chocolate? Qual é seu compromisso para essa Quaresma?

Estamos na época de aproveitar as promoções de ovos de chocolate nos supermercados?
Não! Para nós, cristãos, a maior festa da Igreja não pode ser minimizada a quilos de chocolate e troca de ovos entre os amigos e parentes.
Semelhante ao Natal, não podemos ceder ao apelo comercial, que também ganha destaque nesse tempo de Quaresma.
Páscoa é tempo de renovar nossas esperanças e nos aproximarmos de Jesus, que é nosso único Salvador.
Vamos fazer o possível para que, cada vez mais, a Páscoa retorne a seu sentido real.
Vamos espalhar essa idéia de espiritualidade entre os amigos e também entre as crianças. Essa proposta pode ser aderida também entre os nossos compromissos de Quaresma. VAMOS RECRISTIANIZAR A PÁSCOA! Vamos conversar e mostrar as pessoas que é sim possível viver uma Páscoa mais santa!
 
Fonte: RCC Brasil

domingo, 27 de março de 2011

A Bilbia e o Celular

Já imaginou o que aconteceria se tratássemos a nossa Bíblia do jeito que tratamos o nosso celular?
E se sempre carregássemos a nossa Bíblia no bolso ou na bolsa?
E se dessemos uma olhada nela várias vezes ao dia?
E se voltássemos para apanhá-la quando a esquecemos em casa, no escritório… ?
E se a usássemos para enviar mensagens aos nossos amigos?
E se a tratássemos como se não pudéssemos viver sem ela?
E se a déssemos de presente às crianças?
E se a usássemos quando viajamos?

Ao contrário do celular, a Bíblia não fica sem sinal. Ela ‘pega’ em qualquer lugar.
Não é preciso se preocupar com a falta de crédito porque Jesus já pagou a conta e os créditos não têm fim, 'tarifa zero'.
E o melhor de tudo: não cai a ligação e a carga da bateria é para toda a vida.

‘Buscai ao Senhor enquanto se pode achar, invocai-o enquanto está perto’! (Is 55:6)
Pare e Pense.
Como está sua vida cristã?
Guerreiro do Senhor precisa andar sempre armado, andar sempre com a Palavra de Deus!

sábado, 26 de março de 2011

A tentação de voltar à vida velha


Logo depois que Jesus ressuscitou, ele apareceu aos seus discípulos. No capítulo 20, do Evangelho de São João, a Palavra de Deus mostra-nos que em uma de suas aparições Jesus dá aos apóstolos a autoridade de perdoar pecados. Apesar dessa investidura de autoridade espiritual os apóstolos não saíram imediatamente confessando o povo e manifestando a presença de Cristo ressuscitado, pois isso só aconteceu após o Pentecostes, quando o Espírito Santo ensinou e recordou aos discípulos a sua missão de levar a Boa Nova, de proclamar Jesus vivo.
No capítulo 21 do Evangelho de São João, Pedro comunica aos seus companheiros, apóstolos que como ele mesmo foram testemunhas oculares da ressurreição de Jesus Cristo: “Vou pescar” (vers.3). Neste momento colocamo-nos a indagar: será que Pedro se esqueceu de que já havia trocado de profissão e que não mais era pescador de peixes, mas de gente? Estaria ele voltando à vida velha? Teria esfriado na fé?

Pedro e os discípulos saíram a pescar, mas embora pescassem à noite inteira, não pegaram peixe algum. (vers.3) Assim também acontece conosco. Quando já pertencemos ao Senhor e queremos fazer algum trabalho sem consultá-lo, não somos bem sucedidos. Não tem como, uma vez que somos ministros de Jesus, sairmos bem em nosso trabalho na música sem primeiro procurar qual é a vontade do Senhor. Já de manhã, exaustos, os apóstolos vão retornando à praia e, de súbito, deparam com Jesus, porém, não o reconhecem (vers. 4). O Messias manda-os lançar as redes novamente. Eles obedecem e aí, e só então, a pescaria é bem-sucedida (vers. 6).
Por esse motivo reconhecem a presença de Jesus, presença responsável pela boa pesca. Enquanto estavam presos a si mesmos, dependendo só de seus esforços e contando apenas com seus conhecimentos, não reconhecem a Jesus Ressuscitado. Nesse momento Pedro descobre que está nu. É a mesma nudez de Adão, após ter pecado no paraíso. É nudez que o afastamento de Deus ocasiona, nudez de dons. Nossa autossuficiência nos despe da ajuda que Deus quer nos dar. O apóstolo cinge-se, lança-se nas águas e vai em direção ao Mestre, enquanto seus amigos retiram os centos e cinquenta e três grandes peixes.

Ao saltarem na praia o Senhor os espera com brasas preparadas, em cima delas um peixe e pão (vers. 13). Quando saímos para a vida velha, assim nos espera de volta o Senhor: com a brasa do seu amor a arder por nós, brasas prontas para reaquecer nosso coração que esfriou na fé. Os fracassos e os sofrimentos que o mundo nos impingem esfriam nossa fé e só nos reaquecemos perto de Jesus. Ele nos oferece o Pão da Vida para recobrarmos a fé e nos reanimarmos para a missão.

O amor de Cristo Ressuscitado convida Pedro a voltar. É justamente o amor a forma que Deus usa para nos trazer de novo quando caímos na tentação de esfriar na fé e voltar à vida velha. Jesus, por três vezes, pergunta ao apóstolo:"Tu me amas". Somente após a terceira pergunta é que Pedro cai em si e se entristece. Pedro, então, responde ao Mestre: "Tu sabes tudo, tu sabes que eu te amo" (vers.17b). Pedro sabe que Jesus tudo conhece. O Senhor conhece-nos por dentro, sabe que somos fracos. Não precisamos fingir o que não somos, não precisamos dissimular e disfarçar o que trazemos dentro de nós para o Senhor, pois ele sabe o que há no interior do homem. Cristo dá uma ordem muito séria ao príncipe dos apóstolos: "Apascenta as minhas ovelhas". Essa ordem é também para nós. As ovelhas pertencem ao Senhor e não a nós e ele quer que cuidemos do rebanho com zelo, com fervor e alegria.

Precisamos nos questionar: "Esfriei na fé? Possuo o mesmo amor do primeiro encontro com Jesus? Estou jejuando como nos primeiros dias quando descobri Deus ou será que arrefeci do meu primeiro amor?"

Todas as vezes em que esfriamos no nosso primeiro amor com Jesus e deixamos as primeiras obras de conversão, caímos na tentação de voltar à vida velha.

A tentação de voltar à vida velha sempre se apresentará diante de nós, outrossim sabemos que podemos recorrer a Jesus, como Pedro o fez, e dizer com ele: "Tu sabes tudo, tu sabes que eu te amo!"

(Trecho extraído do livro: "Formação espiritual de evangelizadores na música" de Roberto A. Tannus e Neusa A. de O.Tannus).

sexta-feira, 25 de março de 2011

Lectio Divina como fazer?

O arcebispo Thomas Collins, de Toronto, conduziu a ‘lectio divina' na sua diocese durante 10 anos. Ele acaba de publicar um livro para compartilhar esta experiência com um público mais amplo. Veja a entrevista que ele concedeu a ZENIT.

ZENIT: O livro é descrito como uma "adaptação da antiga prática da ‘lectio divina' aos católicos de hoje". Que tipo de adaptação é necessária? Quais são as diferenças entre a antiga prática e a ‘lectio divina' atual?

Dom Collins: A ‘lectio divina' é basicamente uma leitura orante das Escrituras, é algo diferente do estudo da Bíblia (exegese), da proclamação da Palavra de Deus na liturgia ou da leitura contínua de longos trechos bíblicos. O objetivo é experimentar um encontro com o Senhor através da leitura orante um pequeno trecho da Bíblia. Isso foi feito de muitas maneiras pelos cristãos nos últimos 2 mil anos.
Em nossos tempos modernos, várias pessoas adaptaram esta prática de maneiras diferentes, quer em sessões abertas a todos, quer em privado.
A forma pública da ‘lectio divina', que é o que eu ofereço, é um método simples de leitura orante de um pequeno fragmento da Bíblia. Espero que quem participe possa adaptar esta à sua oração privada diária.

ZENIT: O senhor poderia fazer um breve resumo do método de ‘lectio divina' que propõe no livro?

Dom Collins: A forma como eu faço a ‘lectio divina' está baseada em métodos utilizados por outros, com os ajustes à minha própria situação. As pessoas podem fazer isso de diferentes maneiras.
Eu começo com a oração solene das Vésperas na catedral, com o canto dos salmos. É uma prática antiga que enriquece a nossa vida moderna. Depois, saio e fico ao lado do santuário, às vezes dando alguma informação que pode ser útil para os fiéis para a oração do texto.
Há três fases na ‘lectio divina':
Primeiro, fazemos o Sinal da Cruz, para começar o tempo dedicado à ‘lectio divina'. Nós precisamos nos situar conscientemente na presença de Deus, pedindo-lhe perdão pelos nossos pecados e afastando as distrações que nos impedem de ouvir a sua Palavra. Fazemos a oração do jovem Samuel: "Fala Senhor, que teu servo escuta".
A segunda fase é a oração do texto sagrado. Primeiro, leio toda a passagem devagar, com uma voz forte, e peço a todos que considerem o que nos diz a nossa cabeça, nosso coração e nossas mãos: isto é conhecer a Deus, amar a Deus, servir a Deus.
Após um período de silêncio, leio o primeiro versículo da passagem, e então faço algumas observações que me vêm à mente e encorajo as pessoas a passarem algum tempo em silêncio, refletindo sobre esse versículo. Este padrão é seguido com os outros versículos - texto, comentário, silêncio - e, finalmente, volto a ler o texto inteiro, que é seguido por outro momento de silêncio.
A terceira fase é a oração do Pai Nosso, Ave Maria, Glória e o Sinal da Cruz, antes de retornar à correria da vida cotidiana.

ZENIT: Bento XVI tem recomendado repetidamente a ‘lectio divina'. Em 2005, ele disse que, se "promovida eficazmente", ela poderia trazer uma nova primavera para a Igreja. O que é uma promoção eficaz?

Dom Collins: Eu acho que é bom para um bispo ou padre dirigir uma forma pública de ‘lectio divina' ou descrever esta forma de oração em palestras ou retiros. É uma maneira simples e profunda de encontrar Deus na Bíblia.

Fonte: Zenit

quinta-feira, 24 de março de 2011

Como viver a Santidade

"Santidade não está relacionada a realizar fatos homéricos ou viver em eterna penitência.
Santidade é viver a Verdade e o Amor de Cristo no nosso dia a dia, tendo a Palavra do Senhor como bússola em nosso caminhar.
Podemos ser Santos na faculdade, na academia, nas reuniões com nossos amigos ou nos sites de relacionamento na Internet.O tempo presente urge por Santos que saibam curtir a vida e aproveitar as
coisas boas que o mundo tem para nos oferecer, mas sem ser mundanos.
Santidade está ao alcance de todos, inclusive dos jovens, que são desafiados a viver esta santidade sem perder a juventude,tornando-se a geração Santos de Calça Jeans!" (Adriano Gonçalves - Comunidade Canção Nova)

Venha viver a Santidade conosco! Formação Ministério Jovem da Renovação Carismática Católica, todo sábado, às 17:00 Hs (cinco horas da tarde), Grupo de Oração Emanuel toda Segunda-Feira, às 19:00 Hs (sete horas da noite) e Grupo de Oração Divina Misericórdia, toda Quarta-Feira, às 15:00 Hs (três horas da tarde) - Todos na Comunidade Sagrado Coração de Jesus!
"Porque és precioso aos meus olhos, porque eu te aprecio e te amo" Is 43,4.

quarta-feira, 23 de março de 2011

Vamos Recristinizar a Páscoa

Estamos em tempo de Quaresma. Época de nos aguardarmos e meditarmos sobre a grande festa da Cristandade, a Páscoa do Nosso Senhor. Que tal aproveitarmos o período para prepararmos para a festa, além de nossa espiritualidade, também as pessoas ao nosso redor?
A exemplo do que vivemos durante o Advento, quando aceitamos a proposta de recristianizar o Natal, vamos transformar o ápice do nosso Ano Litúrgico em um momento com a dignidade que merece. VAMOS RECRISTIANIZAR A PÁSCOA!
Motive-se com o texto do coordenador nacional do Ministério para os Seminaristas, João Paulo Veloso.

Vamos recristianizar a Páscoa!

No dia 24 de abril, praticamente o mundo inteiro vai celebrar uma data que, a princípio, é cristã: a Páscoa. Digo a princípio porque, à semelhança do Natal, a Páscoa nem parece mais uma festa religiosa.
Vamos fazer uma comparação. Leia as duas músicas abaixo e diga qual é a que você mais escuta na época da Páscoa:
Cristo, nossa Páscoa (autor desconhecido)

"Cristo, nossa Páscoa, foi imolado, aleluia!
Glória a Cristo, Rei, Ressuscitado, aleluia!
Páscoa Sagrada! Ó festa de luz!
Precisas despertar: Cristo vai te iluminar!
Páscoa Sagrada! Ó festa universal!
No mundo renovado, é Jesus glorificado!
Páscoa Sagrada! Vitória sem igual!
A cruz foi exaltada, foi a morte derrotada!
Páscoa Sagrada! Ó noite batismal!
De tuas águas puras, nascem novas criaturas!
Páscoa Sagrada! Banquete do Senhor!
Feliz a quem é dado, ser às núpcias convidado!
Páscoa Sagrada! Cantemos ao Senhor!
Vivamos a alegria, conquistada em meio à dor!"


Coelhinho da Páscoa (Olga Bhering Pohlmann)


"Coelhinho da Páscoa, que trazes pra mim?
Um ovo, dois ovos, três ovos assim!
Um ovo, dois ovos, três ovos assim!
Coelhinho da Páscoa, que cor eles têm?
Azul, amarelo e vermelho também!
Azul, amarelo e vermelho também!
Coelhinho da Páscoa, com quem vais dançar?
Com esta menina que sabe cantar!
Com esta menina que sabe cantar!
Coelhinho maroto, porque vais fugir?
Em todas as casas eu tenho que ir!
Em todas as casas eu tenho que ir!"

Então? Essa festa que o mundo inteiro celebra é em homenagem ao Cristo Pascal ou ao Coelhinho da Páscoa? Parece óbvio que se homenageia o coelho que põe ovos!
Muito mais que o Natal, a Páscoa é a principal e mais importante celebração da Igreja. Isso porque foi neste evento que Nosso Senhor Jesus Cristo nos alcançou definitivamente a salvação! Pelo seu mistério pascal (Paixão-Morte-Ressurreição), a humanidade foi resgatada da escravidão do pecado e reconciliada com Deus. Esse é o sentido de se celebrar a Páscoa: a vitória da vida sobre a morte! E nós reduzimos essa grandiosidade a algumas guloseimas...
A primeira lembrança que eu tenho da Páscoa é justamente essa música do coelhinho, cantada na escola. As crianças iam para as aulas fantasiadas de coelhos, e havia gincanas para encontrar ovos de chocolate escondidos. Qual criança não gosta de chocolate e de um animal tão gracioso quanto um coelho? Essa festa, então, só podia fazer sucesso! Da mesma forma que eu esperava ansiosamente pelo Natal (para ganhar presentes), esperava pela festa da Páscoa (para ganhar ovos de chocolate). E a relação de Jesus com estas celebrações? Jesus? Quem é Jesus mesmo?
Até aí é compreensível. As escolas não têm a obrigação de ensinar preceitos religiosos. Mas e a catequese? Eu cheguei a participar de uma formação para catequistas em que nos ensinaram a cantar a música do coelhinho (olha ela de novo!) para mostrar às crianças da 1ª Eucaristia o valor da Páscoa (!).
         Essa questão do coelho e dos ovos está tão absorvida pela sociedade que o mistério de Cristo está, há muito tempo, completamente eclipsado. Um exemplo claríssimo do que estou dizendo é a própria Semana Santa. A Missa de Ramos, as diversas procissões (do Encontro, do Senhor Morto...) e a Sexta-Feira da Paixão lotam as nossas igrejas e capelas... Mas quantas pessoas participam da Vigília Pascal e da Missa da Páscoa da Ressurreição? Os católicos morrem com Cristo na sexta-feira, mas se esquecem de ressuscitar com Ele no domingo! E tudo isso porquê? Por causa do bendito coelho...
        Mas de onde vem esse personagem? De onde vêm os ovos? E por que são de chocolate? Muitos tentam forçar a barra e dar uma roupagem cristã a esses elementos: o coelho representa a fertilidade da Igreja, os ovos representam a vida que renasce e o chocolate a candura de Cristo... Ah, faça-me o favor!
Todos esses elementos são “importados” de culturas não-cristãs. O coelho é símbolo de fertilidade, mas não da Igreja, e sim dos cultos pagãos à natureza. Os ovos têm suas raízes nos cultos egípcios e celtas e o chocolate... Bem, o chocolate é uma jogada da indústria alimentícia, já no século XIX.
         Sim, a Páscoa do Nosso Senhor converteu-se em mais uma festa consumista. Não bastasse a enxurrada de deliciosos ovos de chocolate, há inúmeros pacotes turísticos para “aproveitar” bem a Semana Santa: roteiros para Ilhéus, Porto de Galinhas, Salvador, Costa do Sauípe... São lugares maravilhosos, sem dúvida, mas essa é a época certa para um católico “pegar praia”?
         Irmãos, vamos recristianizar a Páscoa! Temos que mostrar ao mundo o real significado desta data, que tem raízes na mais importante das festas judaicas. Cristo celebrou a Páscoa dos Judeus, e cumpriu toda a promessa contida nela. Ele é verdadeiro Cordeiro sacrifical, com Ele Deus sela conosco a nova e eterna Aliança!
       Façamos ações concretas para esse fim, principalmente com relação às crianças. Vamos ensiná-las a cantar “Cristo, nossa Páscoa”, vamos levá-las a todas as celebrações da Semana Santa, vamos mostrar a elas que quem nos salva é Jesus, e não o coelho!
Rogo a Deus para que, no dia 24 de abril, possamos entoar alegremente com toda a Igreja o verdadeiro canto pascal:

"Páscoa Sagrada! Ó festa universal!
No mundo renovado, é Jesus glorificado!
Cristo, nossa Páscoa, foi imolado, aleluia!
Glória a Cristo, Rei, Ressuscitado, aleluia!


João Paulo Veloso
Seminarista da Arquidiocese de Palmas
Coordenador Nacional do Ministério para Seminaristas

Fonte: http://www.rccjovem.com/

terça-feira, 22 de março de 2011

Dia Mundial da Água

       Você talvez tinha esquecido, ou talvez nem sabia que o dia 22 de março, é dedicado ao dia Mundial da Água. Não é uma data para festas, comemorações, mas sim, um dia destinado a discussão sobre os diversos temas relacionadas a este importante bem natural. Cerca de apenas 0,008 %, do total da água do nosso planeta é potável (própria para o consumo).

      E como sabemos, grande parte das fontes desta água (rios, lagos e represas) esta sendo contaminada, poluída e degradada pela ação predatória do homem. O Dia Mundial da Água tem como objetivo principal criar um momento de reflexão, análise, conscientização e elaboração de medidas práticas para resolver tal problema.
Que possamos colocar em prática, ações para um consumo sustentável da água, fonte de vida.Não somente neste dia, mas em todos os outros 364 dias do ano.
Usemos toda nossa inteligência, tecnologia para a prevenção de uma escassez, com consequências incalculáveis. Eu sou a favor da vida. Já descobrimos que "sem água não há vida." Pensemos nisso. Fomos avisados.

domingo, 20 de março de 2011

Deixe Jesus viver em você

         Muitas vezes dizemos que o Espírito Santo de Deus habita em nós, mas sempre existe uma dúvida se realmente ele faz morada em nós!?
Posso te afirmar que ele não é apenas um hospede, mais é verdadeiramente um morador!
“O Espírito Santo descerá sobre vós e sereis minhas testemunhas...”, “Eis que eu estarei convosco até o fim dos tempos...”, essas duas citações bíblicas comprovam que Jesus não apenas esta junto de nós, mais sim, esta conosco, está em nós... E como isso é bonito, percebemos a plenitude de seu amor misericordioso.
Por isso Paulo vai dizer em Gálatas “Não sou eu que vivo é Cristo que vive em mim”, pois ele deu a chave e o controle de sua casa (corpo, vida) a Jesus, que agora não é apenas um morador, mais dita às vontades na vida de Paulo. Irmão experimente deixar Jesus, não apenas viver, mas também falar em sua vida, perceberá as maravilhas do céu acontecer em sua vida.
         O mundo é uma maravilha criada por nosso Deus, tudo contido nele é bom, como diz em gênesis, “Deus criou o céu a terra e o mar, as plantas e as criaturas, e viu que tudo era bom...”, e criou o homem para gerenciar tudo isso de acordo com a vontade do Pai, por isso esse é um dos motivos que Deus nos fez a sua imagem e semelhança.
        Alguns podem pensar em alienação, referindo e indagando sobre minha vida cristã! Mas afinal, tudo me é permitido?! – sim, tudo me é permitido – porém nem tudo me convém, nem tudo me traz a profunda e verdadeira paz, aquela paz de espírito. Se quero viver a santidade, devo buscá-la incessantemente, às vezes preciso me “privar” de algo que não convém com uma realidade de cristão. Explico. Veja um atleta que almeja uma vaga olímpica. Ele deita cedo, acorda cedo, faz exercícios físicos, dietas, e se “priva” de uma enorme lista de coisas, exemplo, de excesso de gordura, doces, baladas, etc, tudo porque ele almeja uma vaga olímpica. Nós devemos ser atletas do Senhor. O atleta do Senhor almeja uma vaga no céu. Se o atleta que almeja uma vaga olímpica, algo que é passageiro (a olimpíada dura 24 dias) faz grandes esforços para alcançá-la, precisamos nos esforçar de maneira incalculável, de tão grandioso que deve ser nosso esforço, se almejamos o céu, se quisermos uma vaga no céu. Precisamos ter uma vida de santidade, precisamos sentir e viver a verdadeira paz, a paz de espírito.
São Jerônimo, bispo e doutor da Igreja, disse uma vez que a verdadeira paz consiste em fazer a vontade do pai. A vontade de Deus, é que vivamos com alegria, semeando amor, paz, solidariedade...
Deixe Jesus viver em você, venha viver o amor de Jesus, venha viver a cultura de Pentecostes, participe de um Grupo de Oração.

sábado, 19 de março de 2011

19 de março - dia de São José

O nome "José" significa "Deus acrescenta um filho" ou "Deus cumula de bens", em hebraico. É um nome muito conhecido. Existem muitos santos com o nome de José: José de Anchieta, José Benedito Cottolengo, José Cafasso, José de Calasanz, José de Copertino, José Marello, José Moscati, José Oriol e outros.
No dia 19 de março celebramos a festa daquele José que serviu de modelo para todos os outros: José de Nazaré, o carpinteiro, patrono da Igreja Católica.
José recebeu de Deus uma missão sem igual: ele foi escolhido para ser o esposo de Maria e o pai adotivo de Jesus. (Mt 1,18-25)
Por ter sido educador de Jesus quando menino, adolescente e jovem, José teve grande importância na história da salvação. São José é visto como o homem do silêncio, escondimento e humilde. É também o homem do trabalho para sustentar sua família; é o homem justo, isto é, reto, obediente, de fé profunda, totalmente disponível à vontade de Deus.
José tinha a profissão de carpinteiro. Era um artesão simples e modesto. E foi esta profissão que ele ensinou a Jesus.
O Papa Pio IX declarou São José como protetor de toda a Igreja Católica e o Papa Pio XII o propôs como modelo para os trabalhadores.


Adotemos também nós o exemplo de São José para nossa vida, sermos obedientes a Deus, humilde, trabalhador e de profunda fé.

sexta-feira, 18 de março de 2011

Exemplo do amor de Jesus, Maria

       O que é este amor que tanto falamos? A compreensão do amor cristão, tão fácil de ser sentida, se perde em palavras e reflexões. Todos nos perdemos. Conhecemos o amor, mas não entendemos o que é amar, que é a chave para entender, conhecer e invocar a Deus. É assim que, quando desejamos ou concebemos a idéia de Deus, ficamos presos ao dilema:
"Quem invocará ao Senhor sem conhecê-lo? Ou...
Será que é melhor invocá-lo, para serdes conhecido?"
     Para pensar sobre isto, proponho antes discutir um exemplo de amor. Partamos da relação de amor menos contaminada de vícios e complexidades do trato humano do que outras, pelas necessidades impostas pela construção social, posto que seja a primeira e mais presente. Com efeito, não é difícil perceber “o que é amor” quando se pensa numa mãe e um filho. O exemplo cristão comum: basta observar o comportamento da Virgem Maria, para vermos o que é amor.
Pensemos em Maria por um instante: ela, jovem mulher, se entregou a uma realidade completamente desconhecida; deparou-se com uma gravidez sem pai humano; casada, pela justiça e santidade de José, viu seu filho sair de casa por uma mensagem mais forte, que ela sabia ser seu destino, porque lhe foi revelado assim pelo que ela mais acreditava; vendo isto, seu coração de mãe provavelmente alertou-a do final terrível que este desfecho levaria; seu filho preso permaneceu frente a ela, enfrentando a morte dele como morte de seu próprio coração, sem dizer nada. Maria não deteve Jesus. Não o quis somente para si porque sabia, de antemão, que este não era o seu caminho, seu dom, sua vocação. Poderia ser egoísta em seu desejo de posse de mãe, poderia querer o filho sempre a seu lado na viuvez. Mas isto não deixaria seu filho feliz, nem seria certo como mãe. Porque a mãe se doa ao filho, não o contrário.
Não estou exaltando a santidade de Maria neste momento: estou colocando-a como a representação ideal da mãe, buscando captar o que seria o “amor” na conduta dela diante de seu filho. Agora que temos um exemplo de amor cristão, assenta-se o caminho a nossa frente. Ainda assim, subsiste a questão, “o que é o amor?” Este bem tão perseguido pelas palavras bíblicas, condutor de comportamentos incompreensíveis dos homens em todos os tempos, esta sede que nos aproxima do outro, que dá causa à Criação, o que ele é? Repito, “o que é o amor?”

quarta-feira, 16 de março de 2011

Herança deixada por João Paulo II

São muitas as heranças deixadas pelo amado papa João Paulo II. Destaco hoje a Jornada Mundial da Juventude, onde em menos de 150 dias, estará acontecendo a XXVI edição, na cidade de Madri, capital da Espanha.
A Jornada Mundial da Juventude (JMJ) foi criada pelo Papa João Paulo II em 1985, e consiste numa reunião de dezenas de milhares de pessoas católicas, sobretudo jovens.Oficialmente a JMJ foi celebrada pela primeira vez, no Domingo de Ramos de 1986, em Roma. A partir de então,  a cada dois ou três anos, organiza-se a JMJ em algum determinado lugar do mundo.

Foi na JMJ de 1987, em Buenos Aires o Papa disse a 1 milhão de pessoas que participavam da Jornada, uma de suas frases mais conhecidas:  "Repito ante vós o que venho dizendo desde o primeiro dia do meu pontificado: que vós sois a esperança do Papa,Vóis sois a esperança da Igreja."
A maior JMJ de todos os tempos aconteceu em 1995, em Manila  nas Filipinas, onde 4 milhões de jovens aplaudiram o Papa que evocava a "relação com o próximo."
Na última JMJ do Peregrino João Paulo II, em 2002 que aconteceu em Toronto no Canadá, uns dos pontos mais importantes daquela Jornada, quando o Papa lembrou a todos que o espírito é algo que não pode ser sufocado: " Vóis sois jovens e o papa é idoso, e ter 82 ou 83 anos não é a mesma coisa que ter 22 ou 23. Todavia, ele continua a identificar-se plenamente com as vossas esperanças e as vossas aspirações. Juventude de espírito, juventude de espírito! Embora eu tenha vivivo no meio de muitas trevas, sob duros regimes totalitários, tive motivos suficientes para me convencer de maneira inabalável de que nenhuma dificuldade e nenhum temor é tão grande a ponto de poder sufocar completamente a esperança que jorra sem cessar no coração do jovens". Está aqui, uma profecia que eu tomei posse para a minha vida, e peço humildemente que você tome para a sua vida. Jovem! Nenhuma dor é maior do que Deus, que é amor, esperança, paz...
Em 2005, a primeira JMJ sem o Papa João Paulo II, e a primeira do Papa Bento XVI, aconteceu em Colônia na Alemanha (país natal do Cardeal Joseph Ratzinger, o Santo Papa Bento XVI), o tema "Vinde Adoremos" um convite de ordem à juventude, para adorar somente a Deus, o nosso Senhor!

A última Jornada Mundial aconteceu em Sydney na Austrália no ano de 2008 e desde então caminhamos sob a palavra de ordem da Jornada, cujo tema foi "Ides receber a força, a do Espírito Santo, que decerá sobre vós e sereis minhas testemunhas".

Animemo-nos, todos! A Jornada Mundial da Juventude 2011, está chegando, junto com ela, muitos sonhos que se tornarão realidades, muitas alegrias que serão renovadas, muitas orações de agradecimento por graças alcançadas, muitos louvores para o nosso Deus, que é trino, que infinito é de bondade, amor, misericórdia, paz...
Bom fim de semana a todos!



terça-feira, 15 de março de 2011

Feliz dia da Escola

Bom dia, Caríssimos!
Salve! Salve! Hoje 15 de Março comemoramos o dia da escola!
Muita gente não gosta da escola. Pensa que a escola não merece essa homenagem, por considerá-la um lugar chato, onde se tem de ir por obrigação, com hora marcada de entrada e de saída, e se esforçar para aprender muita coisa que a gente nem sabe ao certo para que serve.
Até certo ponto, isso pode ser verdade, mas há outra maneira de encarar a questão. Obrigações, de maneira geral, fazem parte da vida e todos têm de se acostumar a elas. E os horários determinados também vão existir fora da escola, no mundo do emprego e do trabalho. Por isso, a rotina que a escola estabelece não deixa de ser também um treinamento para a vida adulta.
Por isso, a escola também deve ser vista como um lugar de diversão e prazer. Aliás, você sabia que é essa a origem da palavra escola? "Escola" vem do grego skholê, que significava precisamente "descanso, repouso, lazer, tempo livre", pois, na Grécia antiga, só quem tinha tempo livre, quem não tinha obrigações com o trabalho braçal, podia se dedicar aos exercícios físicos e mentais.
Sobre o esforço para o aprendizado, por incrível que pareça, ele também tem seus pontos positivos, quando se considera que aprender algo que a gente não sabe é uma espécie de desafio para a inteligência de cada um. Você não tem curiosidade de descobrir qual é a sua capacidade de resolver os problemas que lhe aparecem pela frente? Não tem vontade de se preparar para enfrentá-los?
Certamente, a escola é também um local que lhe possibilita satisfazer muito de suas curiosidades a respeito do mundo que está ao seu redor. É na escola que você vai conhecer tudo o que aconteceu no Brasil e no mundo, antes de você chegar a eles. Aliás, é lá que você vai saber onde fica a cidade, o Estado e o país em que você vive, qual a posição que eles ocupam no mundo e como o mundo se localiza no universo.
Pensando bem, muito do que já sabe, você deve à própria escola. Com certeza foi nela que você adquiriu a capacidade de ler um texto, sem a qual você não poderia estar compreendendo estas linhas que tem diante dos olhos agora. Também foi na escola que aprenderam matemática todos os homens responsáveis pelo surgimento dos computadores e da internet.
Só que a escola não é somente um espaço de treinamento e aprendizado. Ela também é um local de convivência, onde você conhece outras pessoas e faz muitas amizades. Sem falar que, na escola, também podem surgir emoções mais fortes, que se transformam em relacionamentos afetivos, surgem namoros, etc.
Mais do que valorizar a escola, é necessário valorizar os profissionais que lá trabalham.
Alegres por termos o privilégio de termos escolas para crescermos sempre mais, com o nosso aprendizado, vamos a partir de hoje, olhá-las com um olhar diferente, com mais amor, admiração e respeito.
Feliz dia da escola! Ótimo dia a todos!

domingo, 13 de março de 2011

O que é ser Sentinela da Manhã?

A Paz de Jesus Caríssimos!
Certa vez ouvi a seguinte expressão: "Sentinelas da Manhã: Apóstolos da Efusão do Espírito Santo".
Fiquei meio sem entender, pra falar a verdade não entendi nada, e então fui atráz de pessoas com mais caminhada no Ministério Jovem da Renovação Carismática Católica - RCC para encontrar a resposta  da incógnita que fazia meu cérebro se retorcer todo.
Pois bem, Sentinela é um "soldado armado que se coloca próximo de um posto para o guardar, para prevenir de aproximação do inimigo" (Mini Aurélio p.1549)
Sentinela é aquele que guarda um posto: e nós JOVENS temos um posto na igreja. Temos a missão de olhar para frente, para o futuro, para o conquistar e melhorar, missão de guardar a Igreja, os Tesouros da fé, as riquezas do Evangeho, e ainda zelar pela dignidade humana e denunciar tudo o que vai contra essa mesma dignidade.Não ter medo de denunciar a cultura de morte, o relativismo, o materialismo, a injustiça social, o busca do prazer pelo prazer. A maior missão da sentinela é vigiar e anunciar, enquanto está de vigia a sentinela não pode dormir, senão o inimigo avança, pula e derruba os portões, entra na cidade saqueia e mata os moradores, mesmo que acorde um pouquinho depois, pode ser tarde demais.
O Papa João Paulo II, nos ensinou a vigiar, ensinou a olhar o mundo sem tirar os olhos de Cristo, e projetarmos a luz de Cristo para o mundo, para iluminar o mundo.
Mas não somos apenas Sentinelas, mas sim SENTINELAS DA MANHÃ. E esse complemento "da manhã" tem muita importância. Sentinelas da manhã, Sentinelas do futuro, conforme diz a palavra de Deus em IS 21, 11-12. 
Jovens. Sentinelas. Sentinelas da Manhã. Acorda! A manhã vem chegando.
Anunciamos que depois da noite vem a manhã, vem o alvorecer, o alvorecer de um novo tempo.
A noite é a cultura de morte a ser derrubada, denunciada, combatida, ainda há milhões de pessoas que não conhecem a palavra de Deus. Mas o dia vem! o Sol vem: Cristo a nossa luz. E nós Jovens somos os Sentinelas da Manhã, Guardiões da Manhã. Não somos sentinelas do meio-dia, nem da tarde, nem do começo da noite, mas sim, Sentinelas da Manhã, pois é na manhã que surge os primeiros raios do Sol, que é Jesus. Ele mesmo disse: "Eu sou a Luz do mundo. Quem me segue não andará nas trevas, mas terá a vida eterna" Jo 8,12
Sentinelas da Manhã, preparem-se para o seu turno. Quem está dormindo, precisa acordar! Precisa despertar! Por isso Juventude Acorda! Levanta e diz: EU SOU UM JOVEM SENTINELA DA MANHÃ.
E comece agora mesmo tomar posse do seu posto, pois a palavra de Deus nos diz que "Somos Fortes, que a palavra de Deus está em nós". Então com esta alegria de servir a Deus, de ser uma Sentinela da Manhã, avencemos todos, e mesmo o enfermo diga! "EU SOU GUERREIRO"
Jovem, você é um guerreiro do Senhor! Boa noite até a próxima. Ahh! nosso turno de sentinela ja vai começar, então coloquemos-nos em nossos postos!

sexta-feira, 11 de março de 2011

A vida no Planeta

Amados Irmãos em Cristo, Bom dia! A Paz!

Na Campanha da Fraternidade em 2011 estaremos falando sobre meio ambiente, a gravidade do aquecimento global e das mudanças climáticas – causas e conseqüências. Tema: Fraternidade e a Vida no Planeta; Lema "A Criação Geme em Dores de parto", (Rm 8,22).  Somos todos moradores de uma mesma casa, gostando disso ou não estamos interligados. Não há como simplesmente virar as costas e não se importar, afinal se ocorresse uma catástrofe a nível global para onde iríamos? Aquecimento global, mudanças geológicas nada mais é do que reações às nossas ações. Pense nisso.
A Campanha da Fraternidade de 2011, de maneira primorosa como sempre, vem justamente nos alertar desta verdade tudo o que fazemos pode prejudicar ou ajudar a salvar nosso planeta nos dá a oportunidade de como uma família sentarmos juntos e elaborarmos ações para salvar a nossa casa.
Precisamos educar a população do Século XXI  a tratar a natureza com respeito, amor e fraternidade.
Muito se fala e se pergunta: "Que Planeta iremos deixar para nossos filhos, nosso netos, para a geração que vem depois da nossa?"
Hoje, eu faço um outro questionamento, não menos nem mais importante, mais que precisa ser refletido, e respondido com ações: "Que filhos, netos estamos deixando para o nosso planeta?" 
Filhos que ama o meio ambiente, que o trata com carinho, que não joga lixo no chão, que incentiva a prática da reciclagem ou Filhos que poluem o meio ambiente, que desmata sem planejamento, que contribuem para o "aquecimento global"?
Pois se sabemos que as mudanças geológicas é reaçãos das nossas ações, precisamos educar nosso povo, a amar o meio ambiente, quem ama cuida, respeita.
Que possamos ter em mente que Deus nos perdoa, mas a Natureza não.

quinta-feira, 10 de março de 2011

A paixão de Deus por nós

Boa Noite, Amados de Cristo Jesus, A Paz!!

Em Isaías 43,4 encontramos a seguinte declaração de amor de DEUS por mim e por você: "És precioso aos meus olhos, pois eu te aprecio e te amo".
Irmão, DEUS É APAIXONADO POR VOCÊ!
Ele te manda flores em toda primavera. Ele te manda o nascer do sol a toda manhã. A qualquer momento que você quiser conversar, Ele escuta! Ele pode morar em qualquer lugar do Universo, mas escolheu o seu coração!
Encare isso,meu amigo,Deus é apaixonado por você!
Apenas lembre, que Deus não prometeu dias sem dor, risos sem sofrimento, sol sem chuva...
MAS...
Ele prometeu força para o dia, conforto para as lágrimas e luz para o caminho!
E ainda prometeu estar com você todos os dias!
Se você está sofrendo, não significa que Deus o abandonou, isto é apenas uma demonstração do que lhe pode acontecer se você resolver viver longe do amor dele, resolver ignorar a paixão dele por você!
Caminhe com o Senhor, ele é apaixonado por você!

segunda-feira, 7 de março de 2011

Castidade: por que e para quê?

“Esta é a vontade de Deus: a vossa santificação; que eviteis a impureza; que cada um saiba possuir seu corpo santa e honestamente, sem se deixar levar pelas paixões desregradas, como os pagãos que não conhecem a Deus. Pois Deus não nos chamou para a impureza, mas para a santidade. Por conseguinte, desprezar estes preceitos é desprezar não a um homem, mas Deus, que nos deu o seu Espírito Santo” (1Ts 4, 3-5.7-8)
Em primeiro é preciso fazer uma distinção. Temos de entender bem os termos usados para que não se faça confusão. Quando falamos em castidade, usamos palavras como sexualidade e genitalidade. Cada um engloba um aspecto diferente do assunto. Por ‘sexualidade’ entendemos o conjunto de características físicas, psíquicas, de personalidade que compõem o homem ou a mulher e que os determinam como tal, através das quais eles se relacionam com o mundo, com os outros e consigo mesmos. Desde a voz à maneira de pensar e encarar as diferentes situações da vida, tudo é determinado pela sexualidade. “A sexualidade afeta todos os aspectos da pessoa humana, na sua unidade de corpo e alma. Diz respeito particularmente à afetividade, à capacidade de amar e de procriar e, de uma maneira mais geral, à aptidão a criar vínculos de comunhão com os outros” (CEC 2332).
O termo ‘genitalidade’ refere-se ao que está relacionado com o ato sexual em si, os órgãos genitais, sua utilização e funcionamento.
Feita essa ressalva, vamos à castidade. Muitas pessoas aceitam bem o chamado e o Amor do Pai, até encontrar versículos como os citados no início do texto. A cultura hedonista que nos rodeia insiste em tentar convencer-nos de que isso nada mais é do que uma proibição, uma castração, que nada há de útil no sexto mandamento, que o presente passa rápido e que devemos vivê-lo intensamente, aproveitando todo o prazer que possamos retirar dele.
Santo Agostinho nos lembra o papel fundamental da castidade na vida cristã. Ela nos leva à intimidade divina que perdemos com o pecado original. Nela exercitamos o autodomínio, uma das características de Adão antes da queda. “O domínio do mundo que Deus havia outorgado ao homem desde o início (cf. Gn 1, 28-30) realizava-se antes de tudo no próprio homem como domínio de sim mesmo” (CEC 377). O ‘dominar a si mesmo’ é um passo fundamental para reconquistar a intimidade com Deus.
Antes de prosseguir falando sobre a castidade, vale fazer uma pequena reflexão sobre ‘liberdade’. Dominar a si mesmo não significa perder a liberdade. O ‘espírito do mundo’ teima em dizer que o homem é livre para fazer o que bem entender. A Palavra de Deus nos diz que o homem é livre sim, e nos ensina a verdadeira liberdade: “Tudo me é permitido, mas nem tudo me convém. Tudo me é permitido, mas não me deixarei dominar por coisa alguma” (1Cor 6, 12). Um do maiores dons de Deus para nós é a nossa liberdade. Mas liberdade não é fazer simplesmente o que quiser, quando quiser. Quando fazemos isso, nos deixamos dominar pelo desejo, pela vontade. Isso é o que o mundo não entende. Ser livre não é fazer tudo o que o meu desejo pede, mas sim submetê-lo à razão mergulhada no Espírito Santo. Essa razão, submetida ao Espírito e dominadora dos meus desejos, vai me levar para o céu. Quando nos deixamos dominar pelos nossos desejos, rumamos para a morte. “O salário do pecado é a morte” (Rm 6, 22).
Escolher o pecado, escolher a morte é deixar-se levar pela natureza tendente ao pecado. Todas as vezes que escolhemos a droga, não estamos verdadeiramente escolhendo. Não estamos exercendo a liberdade, mas a necessidade de fugir da realidade que não se quer enfrentar. A verdadeira liberdade está em escolher a Deus, pois isso me fará voltar ao estado inicial da criação, antes do pecado original, quando havia harmonia em plenitude entre o homem e o seu Criador (cf. CEC 377). “A liberdade é o poder, baseado na razão e na vontade, de agir ou não agir, de fazer isto ou aquilo, portanto de praticar atos deliberados. Pelo livre-arbítrio, cada qual dispõe sobre si mesmo. A liberdade é no homem uma força de crescimento e amadurecimento na verdade e na bondade. A liberdade alcança sua perfeição quando está ordenada para Deus, nossa bem-aventurança” (CEC 1731). “Vós, irmãos, fostes chamados à liberdade. Não abuseis, porém, da liberdade como pretexto para prazeres carnais. Pelo contrário, fazei-vos servos uns dos outros pela caridade, porque toda a lei se encerra num só preceito: ‘amarás o teu próximo como a ti mesmo’” (Gl 5, 13).
Além do conceito de liberdade, precisamos entender o sentido da palavra ‘temperança’. O dom da temperança é o domínio de si. Esse era o estado primeiro de Adão, que tinha domínio sobre toda a criação, inclusive sobre si mesmo. O autodomínio exercido na área da sexualidade chama-se castidade.
A castidade, como nos ensina o Novo Catecismo, “desabrocha na amizade”. Por que temos tanta dificuldade em cultivar amizades sinceras e verdadeiras? A cultura hedonista que nos cerca (mas não que nos domina!) gera um comportamento egoísta que tenta descobrir o prazer no outro. Antes mesmo de conhecer a outra pessoa, ela já é avaliada pela aparência. Afeto e carinho são sempre promessas de um prazer ou uma mensagem indireta para segundas intenções. Nossos jovens aprendem desde cedo a desconfiar do outro, principalmente das manifestações afetivas. É como se entre o ‘eu’ e o ‘outro’ houvesse sempre a barreira do ‘talvez’: ‘talvez ele esteja pensando em...’; ‘talvez ele queira...’.
A castidade acaba com essa dúvida através da certeza que só a sinceridade da pureza de Cristo traz. Quando somos castos, nossos relacionamentos também são castos. Assim, podemos confiar novamente uns nos outros. Não duvidamos das intenções do seu afeto. E não ficamos nos perguntando o que será que o outro vai pensar, como irá interpretar nossa atitude, porque sabemos que partilhamos o mesmo ideal. A castidade nos torna sinceros e verdadeiros amigos. Ela nos ensina a buscar a doação de si e não o orgulho egoísta de querer sempre o prazer, custe o que custar. Um sinal palpável dos relacionamentos castos é o ósculo santo. Não é um beijo como o mundo hodierno compreende. É uma saudação fraterna de respeito e afeto. Não busca prazer, é homenagem.
A castidade não pode ser conquistada pelas forças do homem. Ela é dom, graça, presente do Espírito Santo a todo aquele que pedir. Assim, não é possível tê-la apenas buscando um comportamento moralmente correto. Se a buscarmos dessa forma, podemos cair no simples e estéril moralismo, que por sua vez nos leva ao julgamento e acusação. Uma alma casta não julga e não acusa. Uma alma verdadeiramente casta busca edificar o outro através da doação e do exemplo simples, como Maria.
A virtude da castidade é uma dádiva, mas precisa ser cultivada. Como uma planta que nasce frágil, mas com o tempo se torna grande, frondosa e com forte tronco, assim é preciso cultivar a castidade. O primeiro passo é pedi-la a Deus. Ao pedi-la, sua semente já foi plantada por Ele em nosso coração. Depois é necessário reeducar a vida para permitir que essa semente brote. Essa reeducação consiste basicamente na fuga das ocasiões de pecado. Filmes, livros, revistas, relacionamentos, conversas, pensamentos, sites, tudo o que possa ser causa de queda precisa ser evitado. É claro que isso não significa um isolamento monástico, mas sim um controle do que chega aos nossos sentidos. “O domínio de si mesmo é um trabalho em longo prazo. Nunca deve ser considerado definitivamente adquirido. Supõe um esforço a ser retomado em todas as idades da vida. O esforço necessário pode ser mais intenso em certas épocas, por exemplo, quando se forma a personalidade, durante a infância e a adolescência. [...] A castidade representa uma tarefa eminentemente pessoal. Mas implica também um esforço cultural” (CEC 2342.2344).
O alimento para a planta da castidade é a Palavra de Deus. A água que a rega é a oração, os sacramentos e o jejum. Este último é fonte riquíssima de castidade, pois ao jejuar colocamos todo o nosso corpo, nossos desejos, nossa natureza sob o domínio de Cristo. Quando caímos em tentação não podemos desanimar. Para isso temos o sacramento da reconciliação, através do qual suplicamos o perdão do Senhor e a força para não mais pecar. No confessionário, entregamos nosso pecado e recebemos a cura da alma. Sem confissão não há castidade. Outra questão importante para manter a castidade é conhecer-se a si mesmo. Saiba quais são os seus limites, não seja pego de surpresa pelas artimanhas do Mal. Reconheça seus limites e suas fraquezas diante Daquele que é a sua fortaleza.
A castidade é vibrante na pessoa de Jesus. É dele que temos de aprender a virtude. Ele nos ensina através de Sua Palavra e da Eucaristia. Por isso, só a obteremos se buscarmos, em oração, conhecer o próprio doador da castidade, Jesus nosso Senhor.
Ao contrário do que possamos pensar, a castidade não se refere apenas à abstinência sexual. Ela abrange toda a natureza do homem e da mulher. A castidade precisa atingir e influenciar todas as áreas da nossa vida: nossas palavras, nossos pensamentos e nossas atitudes. Não podemos ser castos se nossas palavras são de maledicência e murmuração ou malícia e ofensas. Não podemos ser castos se em nossos pensamentos tramamos, desejamos, julgamos. Não podemos ser castos se nossos atos, nossos gestos e até nosso vestuário são controlados pela sensualidade e pelo desejo.
Ser casto, neste ponto, não quer dizer que o jovem ou a jovem não possa ficar bonito ou se arrumar. Pelo contrário. Significa que eles devem ficar lindíssimos. Devem se arrumar, devem se cuidar, mas devem ter sempre como objetivo maior a beleza interior que guardam em ‘vasos de barro, o próprio Cristo Senhor. Cuidar da aparência chega a ser um ato de caridade com o irmão. Ninguém gosta de nos ver mal cuidados e largados. “Tudo o que é feito com desleixo é pecado”, dizia um padre. Antes devemos estar sempre reluzentes, conforme a vontade do Senhor: “Quando jejuardes, perfuma tua cabeça e lava o teu rosto” (Mt 6, 17).
Quando vivemos a castidade também não atentamos contra a santidade do irmão, mas desejamos levá-lo para mais perto do Senhor. Desta forma, pensamos como Paulo, quando falava dos alimentos impuros: “Cuidai em não pôr um tropeço diante do vosso irmão ou dar-lhe ocasião de queda” (Rm 14, 13). Isso quer dizer: ainda que o pecado não esteja na roupa ou no corpo (como não estava nos alimentos impuros), se isso pode causar a queda do irmão, já é motivo suficiente para o discernimento e o recato.
O homem é chamado a viver a castidade em todos os estados e momentos de vida. Em cada um, a castidade se manifesta de um modo particular, mas sempre tem os mesmos princípios. “A castidade há de distinguir as pessoas de acordo com seus diferentes estados de vida: umas na virgindade ou no celibato consagrado, maneira eminente de se dedicar mais facilmente a Deus com um coração indiviso; outras da maneira como a lei moral determina, conforme forem casados ou celibatários. As pessoas casadas são convidadas a viver a castidade conjugal; os outros praticam a castidade na continência” (CEC 2349).
Quando não estamos namorando, a prática da castidade se dá na abstinência também dos beijos, carícias e gestos próprio do namoro. Se não estamos namorando, também não podemos sair por aí, beijando quem aparecer pela frente. Cabe aqui uma observação sobre a prática tão comum entre os jovens> o ‘ficar’. Na adolescência é natural e saudável a curiosidade sobre a própria sexualidade. As descobertas nessa área devem, quando possível, ser acompanhadas pelos pais e responsáveis. Essa curiosidade não deve ser combatida, mas educada. Diante dos ensinamentos da Palavra, do Magistério e da moral cristã, sabemos que não é recomendada a prática do ficar. O motivo é simples. Nosso corpo e todo o nosso ser é chamado à doação integral, a levar o outro para Deus. Quando ficamos, o fazemos simplesmente pelo ato em si, pelo prazer obtido, e o fazemos para obter prazer. Muitas vezes pouco importa o nome do parceiro, importa apenas o ato. Ainda que não aconteça o ato sexual em si, as carícias e beijos são mais uma forma de aproveitar-se do outro para um prazer egoísta. Quantos dos nossos não se magoam profundamente depois de viver momentos assim? É preciso aconselhar os adolescentes a evitarem o ficar e a praticarem a virtude da castidade, que não é apenas evitar o ato sexual, mas reeducar o ser inteiro para a doação a Deus e ao outro. Um jovem casto semeia confiança em Deus e colherá fortaleza.
O tempo do namoro deve ser um tempo de diálogo e conhecimento. Não se espera que o namoro conduza logo ao casamento. A castidade nesse tempo também é a continência sexual e admite as demonstrações de carinho e respeito que não ofendam o sentido de doação. Se quisermos ter um namoro santo, teremos de ter o seguinte objetivo: levar o outro para Deus. Se ao terminar o namoro, o parceiro for mais santo, atingimos o objetivo. Por isso, a castidade aqui também se manifesta na condição de fidelidade. Se estiver namorando uma pessoa, não posso sair por aí buscando outras. Ao fazer isso, assumo que não me importo com a dor do outro, não o respeito e me preocupo mais com o meu próprio desejo. Isso não é castidade, nem amor, nem seriedade de namoro: é egoísmo. Mas veja, castidade no namoro não significa que ele deva ser totalmente aleijado de carícias, beijos e afagos. É natural, saudável e necessário demonstrar o afeto de maneira concreta. Além do que, a atração física é natural e sinal de que tudo está funcionando bem. Não estamos falando em repressão da atração, mas de controle. Isso é autodomínio: não é ausência do desejo, mas a submissão dele à razão iluminada pelo Espírito Santo. A falta de atração física entre dois namorados é tão preocupante quanto uma atração física desregrada e incontrolável. Um casa de namorados castos semeia doação e respeito e colherá santidade e maturidade cristã.
“Os noivos são convidados a viver a castidade na continência. Nessa provação, eles verão uma descoberta do respeito mútuo, uma aprendizagem da fidelidade e da esperança de se receberem ambos da parte de Deus. Reservarão para o tempo do casamento as manifestações de ternura específicas do amor conjugal. Ajudar-se-ão mutuamente a crescer na castidade” (CEC 2350). O noivado é o tempo da preparação definitiva, da construção dos alicerces da morada definitiva que é o casamento. Se construirmos o teto antes das fundações, o que acontecerá? O relacionamento conjugal é assim. No noivado precisamos fortalecer os alicerces da casa: o diálogo e a oração. É o tempo propício para essa obra. Se vivido da forma correta, esse tempo desabrochará em confiança e cumplicidade, fortaleza e fidelidade depois do sacramento. O raciocínio parece simples: se formos fiéis para nos guardarmos e resistirmos ao desejo, poderemos sempre resistir aos demais desejos. A noiva pensará: “se ele foi capaz de se guardar para mim, em vez de ceder ao desejo, será capaz também de resistir às seduções de outras mulheres”. Um casal de noivos castos semeia fidelidade e colhe confiança.
No casamento, a castidade inclui o ato sexual. Os esposos são chamados a viverem a castidade também no matrimônio. Isso quer dizer que o ato sexual será pleno e manifestação do amor de Deus pelo dois. “A sexualidade está ordenada para o amor conjugal entre o homem e a mulher. No casamento, a intimidade corporal dos esposos se torna um sinal e um penhor da comunhão espiritual. Entre os batizados, os vínculos do matrimônio são santificados pelo sacramento” (CEC 2360). A castidade esponsal é vivida no respeito e doação mútua. O ato sexual que agride, ofende ou obriga não é casto. Ele é casto quando é vivido em harmonia e busca a felicidade do outro.
A castidade é possível inclusive àqueles que sofrem com tendências homossexuais. “Apoiando-se na Sagrada Escritura, que os apresenta como depravações graves, a tradição sempre declarou que os atos de homossexualidade são intrinsecamente desordenados. São contrários à lei natural. Fecham o ato sexual ao dom da vida. Não procedem de uma complementariedade afetiva e sexual verdadeira. Em caso algum podem ser aprovados. Um número não negligenciável de homens e mulheres apresenta tendências homossexuais inatas. Não são eles que escolhem sua condição homossexual; para a maioria, pois, esta constitui provação. Devem ser acolhidos com respeito, compaixão e delicadeza. Evitar-se-á para com eles todo sinal de discriminação injusta. Estas pessoas são chamadas a realizar a vontade de Deus na sua vida e, se forem cristãs, a unir ao sacrifício da cruz do Senhor as dificuldades que podem encontrar por causa de sua condição. As pessoas homossexuais são chamadas à castidade. Pelas virtudes do autodomínio, educadoras da liberdade interior, às vezes pelo apoio de uma amizade desinteressada, pela oração e pela graça sacramental, podem e devem se aproximar, gradual e resolutamente, da perfeição cristã” (CEC 2358.2359).
Portanto, amado irmão, é preciso assumir a castidade como um dos valores da vida da juventude cristã. É preciso assumir um firme propósito pela castidade se quisermos frutificar para a vida. Assumi-la em todas as suas formas, em todas as áreas, momentos e estados de nossa vida. Fugir das ocasiões que a coloquem em risco. Por exemplo, se namoro, não vou viajar sozinho para a praia com a minha namorada, nem vou ficar sozinho com ela, mesmo que com boa intenção, mesmo que seja para rezar. Não vacile! “Sede sóbrios e vigiai. Vosso adversário, o demônio, anda ao redor de vós como o leão que ruge, buscando a quem devorar” (1Pe 5, 8). Busquemos a castidade, ela é a chave da santidade.
“Contudo, seja qual for o grau a que chegamos, o que importa é prosseguir decididamente” (Fp 3, 16). Irmão, irmã, não importa o que você já tenha vivido até o dia de hoje. Falar em castidade não é falar, necessariamente, falar em virgindade. Virgindade é contingência, castidade é decisão. Nossa sociedade machista exige a virgindade feminina, mas ridiculariza a masculina. Castidade é para os homens e mulheres de verdade. Se você, rapaz ou moça, chegou até aqui virgem, alegre-se e guarde-se casto, casta. Se você não é mais virgem, guarde-se casto daqui para frente. Busque na confissão a misericórdia de Deus e, uma vez perdoado, esqueça o pecado. Deus não quer apenas um corpo virgem, quer mais ainda uma alma casta, e isso você pode ter, é só querer.

A castidade é a ferramenta para conquistar o céu e a felicidade aqui na terra. Vale a pena ser casto!
Castidade não é para qualquer um, mas é para todos que a pedirem a Deus!
Maria, Mãe da pureza, rogai por nós e guardai-nos!

QUIROGA, Aldo Flores e FLORES, Fabiana Pace Albuquerque. Práticas de Vida e Relacionamento – Ministério Jovem RCCBrasil. Módulo Serviço – Apostila I. 2ª edição.
Fonte: Site Rcc Brasil

sexta-feira, 4 de março de 2011

Encontros de Carnaval Mobilizam Carismáticos de Pontes e Lacerda

Uma mobilização toma conta dos carismáticos de norte a sul do Brasil nesta época do ano. E, em Pontes e Lacerda não é diferente. Preparativos, expectativa. Afinal está chegando o Carnaval, tempo de nos encontrarmos para viver uma alegria, que diferente da folia do mundo, não tem dia nem hora pra acabar. É perene, tal como o Amor de Deus.
Para celebrar este grande amor e viver momentos de encontro fraterno e espiritualidade, A juventude  carismática, juntamente com a Pastoral da Sobriedade, promoverá um retiro de Carnaval, momento de reflexão, escutar o que Deus quer nos dizer, afinal, não há alegria maior do que nos encontrar com Deus.

Organizado pelo Grupo de Oração Emanuel, nesta segunda-feira (07/03/2011) a partir das 19:30 hs, acontecerá, O GRUPO DE ORAÇÃO ESPECIAL DE CARNAVAL, com muito louvor, alegria, adoração ao Santíssimo Sacramento, que termina na terça-feira, quando os primeiros raios de sol surgir. Vamos viver intensamente a alegria de pertencer a Jesus.

Em unidade, nos alegremos, pois animados pela Palavra de Deus, iremos lançar as redes mais uma vez!