quarta-feira, 18 de julho de 2012

Video de encerramento do Encontro Mundial de Jovens da RCC


Olá Sentinela! "Saramida"!!
Clique no link abaixo e assista ao vídeo de encerramento do I Encontro Mundial de Jovens da RCC, que aconteceu em Foz do Iguaçu, entre os dias 10 e 15 últimos.


Vamos que vamos, avante! Paz!

A alegria da pureza

Olá juventude Sentinela da Manhã!
Quero partilhar com vocês, um tema em que gosto muito de falar, porque o considero o maior desafio para um jovem, que se decidiu por viver uma vida de santidade: a castidade.
Muitos têm pavor de ouvir esta palavra. Sinceramente, eu sempre a quis vivê-la! Porém antes eu achava bonito, legal... Não entendia a seriedade que está em viver a castidade, em testemunhá-la! Após a minha experiência de Deus, pude ver a castidade, com “outros olhos”. Não é apenas “bonito”, “legal”, mas é uma graça do céu, é um presente que Deus entrega em nossas mãos, para que possamos guardá-lo com muito amor, alegria e comprometimento.
Dias atráz me confessei com um sacerdote que me disse “A grandiosa graça da castidade, é você ter uma grande alegria que os impuros não conhecem”. Que alegria é essa? É a alegria da pureza. Esta alegria está acima do prazer da impureza, como o céu está acima da terra. Se os impuros soubessem da alegria de serem puros, desejariam ser puros nem que fosse por egoísmo, “só” para gozar dessa alegria (risos).

Eu digo para vocês: “é verdade! É verdade!” Mas eu lanço a você Sentinela um desafio: Não acredite em mim. EXPERIMENTE! Faça a experiência da castidade. Experimente ser diferente de todo mundo. Experimente não ser “Maria vai com as outras”. Experimente vir e remar contra a maré e ir contra a correnteza. Diga: “Todos estão contra mim, mas eu estou com Deus. E eu e Ele somos maioria absoluta”. E a renovação de uma sociedade passa por uma juventude ousada. Uma juventude que diz assim: “Olha, simplesmente todos são contra, mas eu sou a favor. Todos dizem: Barrabás, mas eu digo: Cristo. Todos dizem: Morte! Mas eu digo: Vida. Todos dizem: preservativos, e eu digo: Castidade”. E assim por diante. Nós não devemos nos envergonhar daquele que não se envergonhou de dar a vida por nós, pendurados numa cruz.

Sentinela, para viver a castidade, você não pode ter preguiça de rezar! De fazer propósitos, viver as práticas espirituais. É necessário jejuar. É necessário ter uma vida de oração. Eu e minha namorada, a Sentinela mais linda do “univelso” (risos) desde que nos propomos a rezar pelo namoro, fizemos a opção de viver um namoro casto. Um namoro santo. E digo a você: É maravilhoso. Mas, reitero, faça a experiência da castidade, e entenderás o discurso de Jesus, no sermão da montanha: “Bem-aventurados os puros de coração, porque verão Deus! (Mt 5,8)
Viver a castidade não é um fardo como muitos imaginam, mas sim uma benção, ou seja, uma resposta de amor que damos para Deus, e para nós mesmos.

Maykon Bruno

domingo, 15 de julho de 2012

Márcio Zolin prega com Equipe Nacional no palco do Mundial


O coordenador nacional do Ministério Jovem da RCCBRASIL, Márcio Zolin, realizou a sua pregação no workshop para lideranças na tarde da última quinta-feira (12) no Encontro Mundial de Jovens. Em um gesto de unidade, ele convidou a equipe nacional com os coordenadores estaduais, membros do núcleo nacional e comissões para partilhar do momento.
Fundamentado no Salmo 91, o pregador destacou o cedro do Líbano para falar às lideranças jovens. Márcio destacou algumas características importantes desta árvore e relacionou com a caminhada da juventude.
A primeira delas é que o cedro demora cerca de cinco anos para ser visto crescendo sobre a terra, tempo em que ele se enraíza para se sustentar, pois chega a 40 metros de altura. A segunda característica é que esta árvore busca forças diretamente nos lençóis freáticos, na fonte. E por fim, quando o cedro do Líbano encontra uma rocha, ele a abraça para ser seu sustento. "Esta rocha é Jesus Cristo, nossa segurança", proclamou.
Na sequência o líder jovem lembrou as palavras do Papa Bento XVI que questionou os jovens no Brasil sobre o que estão deixando de herança para as gerações que virão. Como resposta, Zolin apresentou as ações missionárias do MJ, em especial da Missão Europa, realizada da pré-jornada de Madri em 2011.
A oração foi conduzida sob a moção do envio da juventude para assumir os seu posto, a missão e caminhar ao lado da geração anterior para conduzir o movimento carismático.

sábado, 7 de julho de 2012

Mundial de Jovens da RCC

Olá Sentinela!

Tudo bem com você?
Caríssimo, quero partilhar com você a alegria do meu coração. Já posso dizer: O MUNDIAL ENFIM CHEGOU!!
Não posso deixar de partilhar que estou muito cansado. Muitos detalhes para organizar, caravana, editando projetos do Ministério Jovem de Mato Grosso, Bote Fé, Cruz do Mundial de Jovens, Encontro Estadual do Ministério Jovem e Universidades Renovadas de Mato Grosso, sem falar das missões diárias e semanais, Grupo de Oração e as Formações do MJ.
Enfim, chega o final do dia, vemos que há muito a ser feito e estamos exausto. 
Mas o que verdadeiramente me deixa feliz é de saber que estou trabalhando para o meu Deus, o nosso Deus. Aquele que me gerou, que me criou, aquele que me ama, que me mantem vivo. Isso me deixa muito feliz, me sinto realizado trabalhando e cuidando das coisas do Senhor, pois creio verdadeiramente que Ele tem cuidado das minhas, o Senhor tem sido muito generoso comigo. Conosco.

Quero me direcionar a você que não irá ao Encontro Mundial de Jovens e peço que receba o meu abraço. Sinto muito, muito mesmo por você não poder viver de perto as graças que o Senhor derramará.
Mas, sem nenhuma sombra de dúvida, se abrires o coração, onde estiverdes o Senhor derramará as graças sobre você.

A você que estará reunido em Foz, seja bem vindo. A casa é nossa, a festa é nossa, o Senhor nos deu este presente. Abramos o coração. Será um kairós. Quando a juventude toda levantar a Cruz de Cristo, estaremos levantando a nossa vida e colocando-a aos pés do nosso pastor. Quando levantarmos os nossos braços e abrir a nossa boca para louvar o Senhor, tenha certeza, o mundo todo se tornará mais santo.
Lá, saberemos que a cultura de Pentecostes, que como nos disse o hoje Beato João Paulo II, a única cultura de transformar o mundo verdadeiramente, saberemos que ela nunca mais se acabará.
É festa. É graça. É kairós. É Sentinelas reunidos. É o céu em festa. É o Mundial de Jovens da RCC, em Foz do Iguaçu.

Estou muito feliz, pela quantidade de Sentinelas de Mato Grosso que estarão lá.
Irei com minha namorada, que se for a vontade de Deus, será minha futura esposa, e estamos muito ansiosos para beber da água da vida que será derramada em Foz entre os dias 10 e 15 de julho de 2012.

Vamos que vamos! Cristo nos convoca!
Grande abraço, Deus os abençoe!

terça-feira, 3 de julho de 2012

Amor e castidade



Afirmação da maioria dos jovens

A mentalidade moderna tem dificuldade em conciliar amor e castidade. Afirma que “o amor envolve toda a pessoa e requer necessariamente também a expressão sexual, sem esperar o tempo do matrimônio. Se duas pessoas se querem bem, devem ser sinceras ao expressar tal amor. É impossível dominar os impulsos sexuais. O afeto pede para que seja manifesto e o corpo, incluída a sexualidade, é o caminho mais natural.”
 São algumas afirmações comuns de muitíssimos jovens. Expressam um direito defendido tenazmente, mas também a mágoa por ideal considerado belo, mas impossível. Há a convicção que não se “pode” dar ordens ao amor; muito menos ”colocar-lhe” um freio; deve ser vivido em liberdade.

Pensamento diferente

Existe, porém, também a mentalidade oposta: a possibilidade de viver um amor casto. Exatamente porque duas pessoas se amam, cultivam um amor feito de ternura e de respeito. Sabem delimitar as justas fronteiras que permitem sentirem-se ligadas afetivamente sem se concederem tudo aquilo que o impulso emotivo e carnal pede. Remetem o amor aos ideais em que acreditam. Conseguem enquadrar o amor no contexto dos valores fortes, para os quais é justo não se deixar seduzir pelo instinto. Procuram preservar a expressão sexual para a escolha definitiva do matrimônio. Acreditam que o amor é verdadeiro se não se deixar levar dizendo que tudo é lícito. Mais que em liberdade, deve ser vivido na verdade. 

A Palavra de Jesus

 A definição mais bela de castidade foi dada por Jesus nas bem-aventuranças: “Felizes os puros de coração” (Mt 5,8). Não falou de pureza física, mas de coração. Nem tampouco a excluiu, mas deu o primeiro lugar àquela que sai de dentro. O que Ele quis dizer? Vamos encontrar a resposta em Mt 15,19: “É do coração que vêm as más intenções: crimes, adultério, imoralidade...”.
Jesus ensina que a castidade se remete antes de tudo ao respeito à pessoa. É casto quem olha o outro vendo nele a dignidade de criatura; quem não se deixa vencer pelos impulsos egoístas que acabam instrumentalizando-a, consegue-se amá-la como pessoa e não enquanto objeto de prazer. O respeito é amor e o amor produz o respeito.
São Mateus completa a frase dizendo: “porque verão a Deus”. Quem olha o outro sem segundas intenções egoístas, descobre no outro uma dimensão espiritual. Descobre nele a imagem de Deus, porque toda criatura a traz consigo. Isto ajuda a viver o amor numa ótica que supera a pura atração natural e instintiva. Leva a vê-lo na perspectiva mostrada por Deus: é o contexto de se descobrir como dom de um para o outro à luz do Seu amor exemplar. Ele se fez dom para o homem e para a mulher: dom de vida, de liberdade, de respeito, de restauração. Amou-os com verdadeira gratuidade, sem outras intenções, somente desejando que se desenvolvessem na vocação que lhes foi confiada.

Caminho gradual

 O amor, antes de ser puro, é casto; a castidade precede a integridade física. É o olhar límpido que sabe acolher o outro e crescer com o outro.
Todavia, tem que responder ao próprio impulso carnal. O discurso é bonito, mas se torna difícil no impacto com as exigências sexuais. É difícil ao se deixar envolver também no contato físico, erótico; sobretudo quando o afeto se torna sempre mais profundo, a ligação mais estável e envolvente e a possibilidade de chegar ao matrimônio se dilata no tempo.
Daí, a pergunta: “Como expressar o amor de tal modo que seja casto? Até onde é lícito manifestá-lo fisicamente sem cair em pecado?”.
Os peritos sublinham a importância de não querer consumar tudo e logo: de saber esperar, de lidar de modo gradual com as expressões afetivas. É importante uma caminhada gradativa.
Cada um deve aprender a lidar com o afeto conforme este vai ganhando espaço. Com o tempo saberá encontrar as modalidades afetivas que sejam voltadas para a sensibilidade alheia e respeitosa dos valores nos quais se acredita. Não há dúvida, é difícil! Daí a importância da prudência, das recíprocas solicitações que não exponham a seguir os instintos. Ternura, atenção recíproca, afetuosidade respeitosas são expressões que cultivam o amor e o mantêm casto, sob a condição que não percam jamais de vista a pessoa em sua totalidade e verdade.
Também a abertura ao contexto, ao confronto, ao grupo de amizade ajudam a crescer num amor maior, a não se fechar numa vida afetiva a dois, que o tempo se desgasta.

Cultivar o ideal

O amor casto deve ser cultivado. É uma flor que não cresce em terrenos incultos. Delicadeza de alma, respeito ao outro, valores espirituais, feitos próprios se torna contexto que favorece isso. Ajudam a manter os horizontes abertos além da relação do casal. A descobrir que o amor casto abre o coração ao dom de si, que pode ir além da relação a dois. Pode chegar a descobrir que a própria vida pode ser vivida como dom de amor a Deus e aos irmãos como coração não dividido.
É o caso de quem faz a escolha da vida de consagração.
O amor casto deve ser cultivado através da purificação do coração. As expressões egoístas são onipresentes como a erva daninha: devem ser arrancadas. Não basta dizer: “Não me confesso, porque vou fazer de novo”. Os sacramentos são de ajuda para perceber a graça e para manter vivo o ideal da castidade por amor. 
Fonte: Revista: O Milite – Milícia da Imaculada  ( Bruno Scuccato)