quarta-feira, 31 de agosto de 2011

Turista de Igreja

Turista é um termo que identifica quem viaja muito, quem não perde a oportunidade de conhecer uma nova cidade, quem está sempre à procura de uma nova atração que justifique o seu deslocamento. Essas pessoas fazem do turismo um grande negócio em todo o mundo.
Há, também, um outro tipo de turismo que cresce rapidamente nos nossos dias, trata-se do turismo de Igreja. Esses turistas são crentes que ficam “viajando” de Igreja em Igreja. Hoje vão nesta, semana que vem naquela outra e assim por diante. Geralmente essas pessoas são levadas pelas atrações do dia: É um “Louvorzão” aqui, um “Arrasta-pé Evangélico” ali, um “Culto Show” nesta Igreja, uma “Vigília poderosa” naquela outra, e lá vai o turista!

Se por acaso, você está se tornando um turista de Igreja, atente para estes fatos:

Turista de igreja não agrada a Deus como lemos em Hb 10.25: “Não deixemos a nossa congregação…”;
Turista de igreja não trabalha para o Senhor, como deveria fazer, servindo na Igreja local onde é membro;
Turista de igreja perde a bênção da comunhão, que é resultado do convívio, no mínimo semanal, com os irmãos da sua Igreja;
Turista de igreja se torna uma pessoa confusa e desorientada porque assimila uma verdadeira salada mista de doutrinas e práticas;
Turista de igreja pratica desonestidade, porque quando se fez membro de uma Igreja, prometeu freqüentá-la assiduamente;
Turista de igreja, na maioria das vezes, acaba ficando no meio do caminho, isto é, em Igreja nenhuma.
Não seja você um turista de igreja.

A importância da Oração

Depois de um grande acontecimento e antes de novos desafios. Jesus sempre encontrava com Deus por meio da oração. Ela ocupava o lugar central na vida do Mestre.
A Bíblia relata o êxito conquistado por Jesus ao pregar o Evangelho na cidade onde se encontrava, havendo expulsado dela muitos demônios e curado vários enfermos. Era aquele, certamente, um dia de grande regozijo e de plena satisfação em Seu espírito.

Cremos que em seu momento de oração pela manhã, todos os acontecimentos do dia anterior vieram à sua lembrança, suscitando n´Ele uma atitude de louvor e gratidão por tudo o que o Pai havia feito por seu intermédio.
Aquele tempo de oração, portanto, foi uma oportunidade maravilhosa para render a Deus toda a gratidão, e todo o louvor pelos grandes feitos operados em favor da multidão (Fl 4.6 “... Com ações de graças”).

O nosso tempo devocional também pode ser um recurso divino para nos livrar de qualquer possibilidade de glória pessoal. Após um grande acontecimento, corremos o risco de achar que a vitória tenha se dado pela nossa própria capacidade (2 Co 3.4-5). Quando não reconhecemos o verdadeiro autor da obra, deixamo-nos seduzir pela soberba, prepotência e orgulho.
Não há melhor lugar para crucificar o ego do que no ambiente secreto da oração e da intimidade com Deus. Ali Ele se nos revela como a fonte de toda a bênção e virtude.

Em outras ocasiões Jesus enfrentou situações não tão agradáveis. Perseguição, injúria, ódio, por parte de seus oponentes. Então fez do lugar de oração uma oportunidade para cura e restauração de sua alma. Dali, certamente, muitas vidas foram liberadas por meio do perdão divino que fluía de Seu coração.
Não importa o que lhe aconteceu, peça perdão e libere sua alma das ciladas de satanás e volte a servir ao Senhor com seu coração livre para adorá-lo em espírito e em verdade, e agradeça-o pelas vitórias e força para enfrentar os novos desafios.

terça-feira, 30 de agosto de 2011

A JMJ de 2011, contada por Bento XVI

“Entusiasmo” foi a palavra mais utilizada por Bento XVI ao se referir à experiência vivida na recente JMJ de Madri.

Como é habitual depois de uma viagem apostólica, o Papa dedicou um encontro na semana passada com os peregrinos a falar sobre suas impressões da viagem, sublinhando os momentos que ele considerou mais importantes da JMJ. O Pontífice descreveu os dias vividos em Madri como “uma verdadeira cascata de luz” e um “acontecimento eclesial emocionante”.
“Quase dois milhões de jovens de todos os continentes viveram, com alegria, uma formidável experiência de fraternidade, de encontro com o Senhor, de partilha e de crescimento na fé”, afirmou aos presentes.
Esses jovens, “com o desejo firme e sincero de arraigar suas vidas em Cristo, permanecer firmes na fé, caminhar juntos na Igreja”, são um “dom precioso, que dá esperança para o futuro da Igreja”, acrescentou o Papa.
Esta JMJ, sublinhou, foi “uma estupenda manifestação de fé para a Espanha e sobretudo para o mundo”.

“Para a multidão de jovens, procedentes de todos os cantos da terra, foi uma ocasião especial para refletir, dialogar, trocar experiências positivas e, acima de tudo, rezar juntos e renovar o compromisso de enraizar a própria vida em Cristo, Amigo fiel.”
“Tenho certeza de que voltaram às suas casas com o firme propósito de ser fermento na massa, levando a esperança que nasce da fé. Da minha parte, continuo acompanhando-os com a oração, para que permaneçam fiéis aos compromissos assumidos”, acrescentou.

Entusiasmo

O Pontífice falou do “entusiasmo incontido” com que foi recebido na Plaza de Cibeles, bem como do seu encontro com as jovens religiosas no mosteiro de El Escorial: “Ficaimpresso em mim o seu entusiasmo de uma fé jovem e cheia de coragem frente ao futuro, de vontade de servir assim a humanidade”.
Da via sacra, realizada na sexta-feira, novamente na Plaza de Cibeles, o Papa destacou a “intensa participação”dos jovens nas “cenas da paixão e morte de Cristo: a cruz de Cristo dá muito mais do que exige, dá tudo, porque nos conduz a Deus”.

Com relação ao encontro com os seminaristas em Almudena, o Papa mostrou sua confiança em que “cresçam as vocações ao sacerdócio”.
“Entre os presentes, havia alguns que ouviram o chamado do Senhor precisamente nas JMJ anteriores; tenho certeza de que também em Madri o Senhor chamou à porta do coração de muitos jovens, para que o sigam com generosidade no ministério sacerdotal ou na vida consagrada”, afirmou.

Os momentos que definiu como mais intensos foram a vigília de oração à noite e a grande Celebração Eucarística conclusiva, no dia seguinte.
“À noite, uma multidão de jovens em festa, de forma alguma atemorizados pela chuva e pelo vento, permaneceu em adoração silenciosa de Cristo presente na Eucaristia, para louvá-lo, dar-lhe graças, pedir ajuda e luz; e depois, no domingo, os jovens manifestaram sua exuberância e sua alegria de celebrar o Senhor na Palavra e na Eucaristia.”
“Em um clima de entusiasmo, encontrei os voluntários, a quem agradeci pela sua generosidade e, com a cerimônia de despedida, deixei o país, carregando no coração esses dias como um grande dom”, concluiu.

Fonte: Portal Zenit

domingo, 28 de agosto de 2011

Os primeiros cristãos marcaram a história da humanidade. E nós, que diferença estamos fazendo no mundo?

Meu irmão, minha irmã, eu peço que você leia com atenção o breve texto abaixo, que retrata um estilo de vida que muito nos diz respeito:
“Eles estão na carne, mas não vivem segundo a carne; moram na terra, mas têm sua cidadania no céu; obedecem às leis estabelecidas, mas com sua vida ultrapassam as leis; amam a todos e são perseguidos por todos; são desconhecidos e, apesar disso, condenados; são mortos e, desse modo, lhes é dada a vida; são pobres, e enriquecem a muitos; carecem de tudo, e têm abundância de tudo; são desprezados e, no desprezo tornam-se glorificados; são amaldiçoados e, depois, proclamados justos; são injuriados, e bendizem; são maltratados, e honram; fazem o bem, e são punidos como malfeitores; são condenados, e se alegram como se recebessem a vida” (carta a Diogneto, n. 5).

Você certamente já sabe a respeito de quem o autor está falando. Esse é um texto muito antigo, escrito nos inícios da propagação da fé cristã.

Nas origens, aqueles que eram “autenticamente” cristãos davam esse tipo de testemunho, tanto que muitos estudiosos, que se dedicam a analisar a vida das primeiras comunidades cristãs, atestam que a mensagem evangélica, a fraternidade vivida nos grupos e o testemunho de santidade, indo até o martírio, levaram muitos a aderirem à nova religião.
Na sequência do texto, o autor diz: “Em poucas palavras, assim como a alma está no corpo, assim os cristãos estão no mundo”. Eles, os cristãos, davam vida ao mundo!
E com quem aprenderam a ser assim? Com o Senhor Jesus, claro! Sim, os cristãos, verdadeiramente fiéis, imitavam Jesus Cristo, tendo por base a Doutrina propagada pelos apóstolos.

E quanto a nós? Se alguém se dedicar a nos observar e retratar o nosso estilo de vida, hoje, como irá nos descrever? Nós, que somos católicos, que frequentamos a Missa, Grupos de Oração, que imagem passamos aos que nos conhecem, convivem conosco?
É necessário que façamos essa autoavaliação, porque temos o compromisso de dar testemunho de vida. Esse é o primeiro meio de evangelização, como nos ensina Paulo VI (Evangelli Nuntiandi, n. 41).
Então, como estamos vivendo? Como temos conduzido nossa vida? Nossos pensamentos, sentimentos, ações são parecidos com os de Jesus?

Em quem nos espelhamos? Qual o papel dos Evangelhos em nossa vida? Eles pautam nosso agir? O que Jesus ensinou, nós buscamos fazer? Temos nos esforçado para isso?
Recebemos uma missão: ser “rosto e memória de Pentecostes”. Devemos mostrar ao mundo a face do cristianismo autêntico; não deixar cair no esquecimento o modelo de vida de nossos pais na fé. Isso é reimplantar uma cultura que já esteve fortemente presente na humanidade. Somos chamados a resgatar, na força que vem do alto, a “Cultura de Pentecostes”.

Somente cheios do Espírito Santo poderemos viver como Jesus viveu. Somente o Paráclito pode nos dar coragem para anunciar, viver o amor fraterno, a santidade. Clamemos sem cessar por sua presença, para que o mundo veja e creia.
Em Cristo,

Lúcia V. Zolin
Coord. nacional da Comissão e do Ministério de Comunicação Social da RCCBRASIL

sexta-feira, 26 de agosto de 2011

A humanidade tem sede de Deus

A humanidade tem sede por algo grande, tem sede de Deus. Muitos vivem a procurar em diversos lugares, como terra árida eles procuram pela água viva.

“Pedimos por àqueles que procuram a água viva em outros lugares, para que Ele mostre que essa água é Ele mesmo, o qual não vai permitir que a vida dos homens, a sua sede por aquilo que é grande, sede de plenitude, seja afogada ou sufocada naquilo que é transitório”, destacou o Papa Bento XVI no encontro com seus ex-alunos.

Bento XVI pediu sobretudo pelos jovens, para que a sede de Deus torne-se viva neles e que eles reconheçam onde se encontra a resposta.
E para aqueles que desde da juventude tiveram a graça de conhecer a Deus, o Pontífice pediu mais empenho para levar Deus à humanidade.
“E que nós, que pudemos conhecer Deus desde nossa juventude, possamos pedir perdão pelas vezes que levamos tão pouco a Luz de Sua face aos homens, assim pouco provém de nós a certeza que “ele é, Ele está presente, e Ele é a grande realidade, plena, que todos temos”.
Queremos pedir a Ele que nos perdoe, que nos renove com a água viva do seu Espírito Santo e que nos possibilite celebrar os Santos Mistérios dignamente, - concluiu.

quinta-feira, 25 de agosto de 2011

Papa anuncia do lema escolhido para JMJ 2013


O Papa Bento XVI anunciou nesta quarta-feira (24), ao término da audiência geral realizada no Palácio Apostólico de Castel Gandolfo, o lema escolhido para a Jornada Mundial da Juventude (JMJ) do Rio de Janeiro.
O lema será a passagem evangélica de Mateus 28, 18: “Ide e evangelizai todos os povos”. A JMJ do Rio será realizada entre os dias 23 e 28 de julho de 2013, segundo informaL'Osservatore Romano.

O lema escolhido pelo Papa sublinha o caráter missionário da próxima JMJ, como já anunciou o arcebispo do Rio de Janeiro, Dom Orani João Tempesta, na coletiva de imprensa realizada em Madri imediatamente depois do encerramento da JMJ 2011.

O Papa também anunciou o lema da JMJ do próximo ano que, como é tradição, será realizada nas dioceses no Domingo de Ramos de 2012: “Estai sempre alegres no Senhor!”, tirado da Carta aos Filipenses (4, 4).
“Desde já, confio à oração de todos a preparação destes importantes encontros”, disse o Papa aos fiéis reunidos no pátio de Castel Gandolfo.
Fonte: RCCBrasil

quarta-feira, 24 de agosto de 2011

O evangelizando é um comunicador

"Mais importante que os meios usados é o comunicador"

A Igreja existe para evangelizar, para comunicar a Boa Nova do Evangelho e fazer discípulos de Jesus entre todos os povos. Esta é a missão que o Senhor confiou à Sua Igreja, com a garantia de que Ele estaria com ela [Igreja] até o fim do mundo (cf. Mt 28,19). Obedientes ao mandato de Jesus, os apóstolos, logo após a Ascensão de Cristo, saíram para proclamar a Boa Notícia por todos os lugares (cf. Mc 16,20).

A mensagem de Jesus não é esotérica, isto é, não é para ficar escondida ou reservada a algum grupo de iniciados, a alguma seita ou religião; ao contrário, ela é destinada a todos os povos: "O que vos é dito aos ouvidos, proclamai-os sobre os telhados" (Mc 10,27).

São Paulo, após a sua conversão, compreendeu essa necessidade de comunicar a mensagem do Evangelho de maneira radical: "Anunciar o Evangelho não é título de glória para mim; é, antes, necessidade que se me impõe. Ai de mim, se eu não evangelizar" (I Cor 9,16).
Diante desta urgência da missão, a Igreja não pode deixar de usar os modernos e potentes meios de comunicação, como a imprensa, o rádio, o cinema, a TV, o celular, a internet e outros mais, para comunicar a uma imensa multidão de pessoas a mensagem de Cristo, "o Salvador do homem e da história, Aquele em quem todas as coisas alcançam sua perfeição" (Bento XVI).

Não podemos nos esquecer de que os meios de comunicação são apenas instrumentos para nos comunicar, não são bons nem maus; tudo depende da finalidade de seu uso. Eles não devem substituir o contato pessoal, pois a comunicação é, antes de tudo, relação entre pessoas para criar comunhão, pois o homem é um ser relacional e a comunicação é essencial em sua vida.

Mais importante que os meios usados é o comunicador e a mensagem que ele transmite. Aliás, este é o sentido da palavra "comunicação", que vem do latim "communis" e significa "comunidade". Não devemos, pois, nos isolar das pessoas que estão ao nosso lado, nem querer construir um mundo paralelo, diferente daquele em que vivemos.
Mesmo não tendo os meios modernos de comunicação ao seu alcance, você, discípulo e missionário de Jesus, deve ser um evangelizador, um comunicador, em sua casa, em seu trabalho e na sua vida social.

Dom Raymundo Damasceno Assis
Cardeal arcebispo de Aparecida

domingo, 21 de agosto de 2011

Jovens, O mundo necessita do testemunho de vossa fé

“É impossível encontrar Cristo, e não O dar a conhecer aos outros. Por isso, não guardeis Cristo para vós mesmos. Comunicai aos outros a alegria da vossa fé. O mundo necessita do testemunho da vossa fé; necessita, sem dúvida, de Deus.” Com estas palavras, o Santo Padre convidou participantes na missa final da Jornada Mundial da Juventude (JMJ) que façam os seus pares participar da fé que professam.

As palavras do Santo Padre estiveram carregadas de referências a Jesus Cristo, à Igreja e aos sacramentos. Assinalou que “A fé não se limita a proporcionar alguma informação sobre a identidade de Cristo, mas supõe uma relação pessoal com Ele, a adesão de toda a pessoa, com a sua inteligência, vontade e sentimentos, à manifestação que Deus faz de si mesmo."

Por sua vez, motivou os jovens a seguir a Deus: “respondei-Lhe com generosidade e coragem, como corresponde a um coração jovem como o vosso. Dizei-Lhe: Jesus, eu sei que Tu és o Filho de Deus que deste a tua vida por mim. Quero seguir-Te fielmente e deixar-me guiar pela tua palavra.”

Além de animar a caminhar com Cristo, recordou a necessidade de segui-lo dentro da Igreja frequentando os sacramentos: “Para o crescimento da vossa amizade com Cristo é fundamental reconhecer a importância da vossa feliz inserção nas paróquias, comunidades e movimentos, bem como a participação na Eucaristia de cada domingo, a recepção frequente do sacramento do perdão e o cultivo da oração e a meditação da Palavra de Deus.”
Fonte: RCCJovem

sábado, 20 de agosto de 2011

JMJ, um apelo que se faz escutar


JMJ - A linguagem é a mesma: O amor
Dado o início da Jornada Mundial da Juventude, não tem como não se emocionar, não tem como não ficar com o coração grato e cheio de louvor a Deus, que, com Sua graça, com Seu amor, com Sua bondade e misericórdia, alcança a juventude do mundo inteiro e atualiza em nós aquela mesma proposta que fez ao jovem rico:
“Por que me perguntas a respeito do que se deve fazer de bom? Só Deus é bom (…). Se queres ser perfeito, vai, vende teus bens, dá-os aos pobres e terás um tesouro no céu. Depois, vem e segue-me.” (Mateus 19, 17. 21)

São jovens do Brasil e do mundo peregrinando unidos ao Papa e à Igreja com um só objetivo.
“Permanecerem enraizados em Cristo e firmes na fé”

Quando abrimos as portas dos nossos corações e permitimos a entrada de Deus, Ele vem, entra em nossas vidas e age de forma poderosa fazendo de nosso coração a Sua morada.
Ele mexe em nosso interior de uma forma que nunca mais seremos os mesmos, pois ao permitirmos essa entrada estamos nos abrindo para a maior experiência de paz, amor e felicidade que possa existir.
É essa experiência que o Ressuscitado, que passou pela cruz, vem realizar em nós nestes dias de Jornada Mundial da Juventude. Ele vem nos trazer a Paz, o Shalom, Ele vem nos amar com Seu amor incondicional.

Cruz - sinal forte de fé presente na JMJ
“Tem sido uma coisa extraordinária esta jornada. Ver Bento XVI, o Vigário de Cristo aqui na terra, contemplar esta universalidade da Igreja, na qual as pessoas são todas diferentes, são povos diferentes, que falam línguas distintas e, ao mesmo tempo, são um! Isto é prova da promessa de Cristo, o AMOR, o ágape, vencerá, só o AMOR prevalecerá!”
Há alguns dias, Jesus colocou uma frase em meu coração, "O AMOR é o único meio de transporte de trazer, de conduzir a PAZ ao mundo". Caríssimos, Cristo vem fazer brotar em nosso coração uma imensa alegria nos levando a transbordar esse amor e a felicidade que é pertencer a Ele. Felicidade de poder testemunhá-lo e anunciá-lo a toda humanidade que chora, sofre e geme à espera de um grito que se faça escutar.

Você certamente deve ter visto noticiar nos telejornais, protestos contra o PAPA, contra a JMJ2011, o que você não deve ter visto, é que enquanto algumas dezenas protestavam, semeava o ódio, e as redes de TV's, alimentavam o ódio, é que mais de 1 milhão e meio de jovens, seguiam o NOSSO PEDRO, O Santo Padre, Papa Bento, o sucessor da PEDRA ANGULAR, que é Cristo, Jovens que pulavam, cantavam, louvavam, sorriam, rezavam, trocava presentes, com povos das mais diversas nacionalidades, numa prova EXTRAORDINÁRIA de amor, isto as TV's, que não são professamente católicas não veiculara em seus jornais.
Disse isto, não para que você se revolte contra os veículos de comunicação, não! É apenas para que você DESPERTE, e coloque toda a sua confiança e esperança em Cristo. Vamos nos unir ao Santo Padre, em oração, coração e ação! Seja Luz! Então Brilha, mas traga em você, o brilho do AMOR DE JESUS, o brilho de ser de DEUS, de quem semeia a verdade, e não apenas um recorte da realidade!
Que neste tempo de JMJ e em todos os dias de nossa vida nós possamos pedir a Deus a graça de nos consumirmos de amor pela Igreja, pelos jovens e pelos homens, assim como nos ofertarmos pela evangelização da humanidade para que, de fato, o nosso grito se faça escutar.
Que assim seja! SHALOM!

sexta-feira, 19 de agosto de 2011

JMJ: Discurso do Papa aos professores universitários

Meus amigos!
Com regozijo esperava este encontro convosco, jovens professores das universidades espanholas, que prestais uma colaboração esplêndida para a difusão da verdade em circunstâncias nem sempre fáceis. Saúdo-vos cordialmente e agradeço as amáveis palavras de boas-vindas e também a música executada que ressoou maravilhosamente neste mosteiro de grande beleza artística, testemunho eloquente durante séculos de uma vida de oração e estudo. Neste lugar emblemático, razão e fé fundiram-se harmoniosamente na pedra austera para modelar um dos monumentos mais renomados de Espanha.

Saúdo também com particular afecto quantos participaram nestes dias no Congresso Mundial das Universidades Católicas, em Ávila, sob o lema: «Identidade e missão da Universidade Católica».
Encontrar-me aqui no vosso meio faz-me recordar os meus primeiros passos como professor na Universidade de Bonn. Quando ainda se sentiam as feridas da guerra e eram muitas as carências materiais, a tudo supria o encanto de uma actividade apaixonante, o trato com colegas das diversas disciplinas e o desejo de dar resposta às inquietações últimas e fundamentais dos alunos. Estauniversitas, que então vivi, de professores e estudantes que procuram, juntos, a verdade em todos os saberes ou – como diria Afonso X, o Sábio – esse «ajuntamento de mestres e escolares com vontade e capacidade para aprender os saberes» (Sete Partidas, partida II, título XXXI), clarifica o sentido e mesmo a definição da Universidade.

No lema da presente Jornada Mundial da Juventude - «Enraizados e edificados em Cristo, firmes na fé» (cf. Col 2, 7) -, podeis também encontrar luz para compreender melhor o vosso ser e ocupação. Neste sentido, como escrevi aos jovens na Mensagem preparatória para estes dias, os termos «enraizados, edificados e firmes» falam de alicerces seguros para a vida (cf. n. 2).

Mas onde poderão os jovens encontrar estes pontos de referência numa sociedade vacilante e instável? Às vezes pensa-se que a missão dum professor universitário seja hoje, exclusivamente, a de formar profissionais competentes e eficientes que satisfaçam as exigências laborais de cada período concreto. Diz-se também que a única coisa que se deve privilegiar, na presente conjuntura, é a capacitação meramente técnica. Sem dúvida, prospera na atualidade esta visão utilitarista da educação mesmo universitária, difundida especialmente a partir de âmbitos extra-universitários. Contudo vós que vivestes como eu a Universidade e que a viveis agora como docentes, sentis certamente o anseio de algo mais elevado que corresponda a todas as dimensões que constituem o homem. Como se sabe, quando a mera utilidade e o pragmatismo imediato se erigem como critério principal, os danos podem ser dramáticos: desde os abusos duma ciência que não reconhece limites para além de si mesma, até ao totalitarismo político que se reanima facilmente quando é eliminada toda a referência superior ao mero cálculo de poder. Ao invés, a genuína ideia de universidade é que nos preserva precisamente desta visão reducionista e distorcida do humano.

Com efeito, a universidade foi, e deve continuar sendo, a casa onde se busca a verdade própria da pessoa humana. Por isso, não é uma casualidade que tenha sido precisamente a Igreja quem promoveu a instituição universitária; é que a fé cristã nos fala de Cristo como o Logos por Quem tudo foi feito (cf. Jo1, 3) e do ser humano criado à imagem e semelhança de Deus. Esta boa nova divisa uma racionalidade em toda a criação e contempla o homem como uma criatura que compartilha e pode chegar a reconhecer esta racionalidade. Deste modo, a universidade encarna um ideal que não deve ser desvirtuado por ideologias fechadas ao diálogo racional, nem por servilismos a um lógica utilitarista de simples mercado, que olha para o homem como mero consumidor.

Aqui está a vossa importante e vital missão. Sois vós que tendes a honra e a responsabilidade de transmitir este ideal universitário: um ideal que recebestes dos vossos mais velhos, muitos deles humildes seguidores do Evangelho e que, como tais, se converteram em gigantes do espírito. Devemos sentir-nos seus continuadores, numa história muito diferente da deles mas cujas questões essenciais do ser humano continuam a exigir a nossa atenção convidando-nos a ir mais longe. Sentimo-nos unidos com eles, nesta cadeia de homens e mulheres que se devotaram a propor e valorizar a fé perante a inteligência dos homens. E, para o fazer, não basta ensiná-lo, é preciso vivê-lo, encarná-lo, à semelhança do Logos que também encarnou para colocar a sua morada entre nós. Neste sentido, os jovens precisam de mestres autênticos: pessoas abertas à verdade total nos diversos ramos do saber, capazes de escutar e viver dentro de si mesmos este diálogo interdisciplinar; pessoas convencidas sobretudo da capacidade humana de avançar a caminho da verdade. A juventude é tempo privilegiado para a busca e o encontro com a verdade. Como já disse Platão: «Busca a verdade enquanto és jovem, porque, se o não fizeres, depois escapar-te-á das mãos» (Parménides, 135d). Esta sublime aspiração é o que de mais valioso podeis transmitir, pessoal e vitalmente, aos vossos estudantes, e não simplesmente umas técnicas instrumentais e anónimas nem uns dados frios e utilizáveis apenas funcionalmente.

Por isso, encarecidamente vos exorto a não perderdes jamais tal sensibilidade e encanto pela verdade, a não esquecerdes que o ensino não é uma simples transmissão de conteúdos, mas uma formação de jovens a quem deveis compreender e amar, em quem deveis suscitar aquela sede de verdade que possuem no mais fundo de si mesmos e aquele anseio de superação. Sede para eles estímulo e fortaleza.
Para isso, é preciso ter em conta, em primeiro lugar, que o caminho para a verdade completa empenha o ser humano na sua integralidade: é um caminho da inteligência e do amor, da razão e da fé. Não podemos avançar no conhecimento de algo, se não nos mover o amor; nem tampouco amar uma coisa em que não vemos racionalidade; porque «não aparece a inteligência e depois o amor: há o amor rico de inteligência e a inteligência cheia de amor» (Caritas in veritate, 30). Se estão unidos a verdade e o bem, estão-no igualmente o conhecimento e o amor. Desta unidade deriva a coerência de vida e pensamento, a exemplaridade que se exige de todo o bom educador.

Em segundo lugar, havemos de considerar que a verdade em si mesma está para além do nosso alcance. Podemos procurá-la e aproximar-nos dela, mas não possuí-la totalmente; antes, é ela que nos possui a nós e estimula. Na actividade intelectual e docente, a humildade é também uma virtude indispensável, pois protege da vaidade que fecha o acesso à verdade. Não devemos atrair os estudantes para nós mesmos, mas encaminhá-los para essa verdade que todos procuramos. Nisto vos ajudará o Senhor, que vos propõe ser simples e eficazes como o sal, ou como a lâmpada que dá luz sem fazer ruído (cf. Mt 5, 13).

Tudo isto nos convida a voltar incessantemente o olhar para Cristo, em cujo rosto resplandece a Verdade que nos ilumina; mas que é também o Caminho que leva à plenitude sem fim, fazendo-Se caminhante connosco e sustentando-nos com o seu amor. Radicados n’Ele, sereis bons guias dos nossos jovens. Com esta esperança, coloco-vos sob o amparo da Virgem Maria, Trono da Sabedoria, para que Ele vos faça colaboradores do seu Filho com uma vida repleta de sentido para vós mesmos, e fecunda de frutos, tanto de conhecimento como de fé, para vossos alunos.
Fonte: Zenit

quinta-feira, 18 de agosto de 2011

JMJ: Jovens saiba como alcançar a vida em plenitude - Papa Bento XVI

Bento XVI traçou para os jovens um caminho para alcançar a vida em plenitude, onde não há temor; um caminho em que nos corações reina a paz e se vivencia uma bem-aventurança que contagia os outros.
O Papa falava na Praça de Cibeles, em Madri, no discurso que dirigiu na Festa de Acolhida dos Jovens na Jornada Mundial da Juventude, no fim de tarde desta quinta-feira.
A primeira atitude que o Papa indicou aos jovens é saber ouvir as palavras de Jesus. “Há palavras que servem apenas para entreter, e passam como o vento; outras instruem, sob alguns aspectos, a mente.”

As palavras de Jesus – prosseguiu Bento XVI –, ao invés, têm de chegar ao coração, radicar-se nele e modelar a vida inteira. Sem isso, ficam estéreis e tornam-se efêmeras; não nos aproximam d’Ele. E, deste modo, Cristo continua distante, como uma voz entre muitas outras que nos rodeiam e às quais estamos habituados.”
O Papa explicou que Jesus não ensina algo que aprendeu de outros, mas o que Ele mesmo é, o único que conhece verdadeiramente o caminho do homem para Deus.
Foi Cristo que abriu o caminho “para podermos alcançar a vida autêntica, a vida que sempre vale a pena viver em todas as circunstâncias e que nem mesmo a morte pode destruir”.

“Queridos jovens – enfatizou o Papa –, escutai verdadeiramente as palavras do Senhor, para que sejam em vós ‘espírito e vida’, raízes que alimentam o vosso ser, linhas de conduta que nos assemelham à pessoa de Cristo, sendo pobres de espírito, famintos de justiça, misericordiosos, puros de coração, amantes da paz.”
“Escutai-as frequentemente cada dia, como se faz com o único Amigo que não engana e com o qual queremos partilhar o caminho da vida.”
“Bem sabeis que, quando não se caminha ao lado de Cristo, que nos guia, extraviamo-nos por outra sendas como a dos nossos próprios impulsos cegos e egoístas, a de propostas lisonjeiras mas interesseiras, enganadoras e volúveis, que atrás de si deixam o vazio e a frustração”, disse.

O Papa indicou que os jovens aproveitem a Jornada Mundial da Juventude “para conhecer melhor a Cristo e inteirar-vos de que, enraizados n’Ele, o vosso entusiasmo e alegria, os vossos anseios de crescer, de chegar ao mais alto, ou seja, a Deus, têm futuro sempre assegurado, porque a vida em plenitude já habita dentro do vosso ser”.
“Fazei-a crescer com a graça divina, generosamente e sem mediocridade, propondo-vos seriamente a meta da santidade.”
“Perante as nossas fraquezas, que às vezes nos oprimem, contamos também com a misericórdia do Senhor, sempre disposto a dar-nos de novo a mão e que nos oferece o perdão no sacramento da Penitência”, assinalou.
Bento XVI disse que se os jovens edificarem sua vida “sobre a rocha firme”, ela “será não só segura e estável, mas contribuirá também para projetar a luz de Cristo sobre os vossos coetâneos e sobre toda a humanidade”.
Assim se mostrará “uma alternativa válida a tantos que viram a sua vida desmoronar-se, porque os alicerces da sua existência eram inconsistentes: a tantos que se contentam com seguir as correntes da moda, se refugiam no interesse imediato, esquecendo a justiça verdadeira, ou se refugiam em opiniões pessoais em vez de procurar a verdade sem adjetivos”.

O Papa advertiu que há muitos que, “julgando-se deuses, pensam que não têm necessidade de outras raízes nem de outros alicerces para além de si mesmo. Desejariam decidir, por si sós, o que é verdade ou não, o que é bom ou mau, justo ou injusto; decidir quem é digno de viver ou pode ser sacrificado nas aras de outras preferências; em cada momento dar um passo à sorte, sem rumo fixo, deixando-se levar pelo impulso de cada instante”.
“Estas tentações estão sempre à espreita. É importante não sucumbir a elas, porque na realidade conduzem a algo tão fútil como uma existência sem horizontes, uma liberdade sem Deus”, disse.
“Pelo contrário – prosseguiu o Papa –, sabemos bem que fomos criados livres, à imagem de Deus, precisamente para ser protagonistas da busca da verdade e do bem, responsáveis pelas nossas ações e não meros executores cegos, colaboradores criativos com a tarefa de cultivar e embelezar a obra da criação.”
Bento XVI recordou que Deus quer um interlocutor responsável, alguém que possa dialogar com Ele e amá-Lo.
“Por Cristo, podemos verdadeiramente consegui-lo e, radicados n’Ele, damos asas à nossa liberdade. Porventura não é este o grande motivo da nossa alegria? Não é este um terreno firme para construir a civilização do amor e da vida, capaz de humanizar todo homem?”
O Papa convidou os jovens a serem “prudentes e sábios” e que edifiquem suas vidas “sobre o alicerce firme que é Cristo”.

Esta sabedoria e prudência guiará os vossos passos, nada vos fará tremer e, em vosso coração, reinará a paz. Então sereis bem-aventurados, ditosos, e a vossa alegria contagiará os outros.”
“Perguntar-se-ão qual seja o segredo da vossa vida e descobrirão que a rocha que sustenta todo o edifício e sobre a qual assenta toda a vossa existência é a própria pessoa de Cristo, vosso amigo, irmão e Senhor, o Filho de Deus feito homem, que dá consistência a todo o universo”, afirmou Bento XVI.

Fonte: Zenit

JMJ: Jovens testemunham a emoção de se encontrar com o PAPA

“Se ve, se siente, el Papa esta presente”, “Esta és la juventud del Papa”. Estes foram alguns dos vários gritos de saudação dos peregrinos a Bento XVI no primeiro encontro do Pontífice com os jovens nesta quinta-feira, 18, durante a 26ª Jornada Mundial da Juventude, que acontece em Madri, Espanha.
Desde as primeiras horas da manhã, os jovens esperavam com entusiasmo o Papa Bento XVI
Durante o seu translado da Nunciatura Apostólica até a Praça de Cibelles, Bento XVI pôde contemplar jovens com cartazes de boas-vindas, bandeiras e balões coloridos que assinalavam que esta jornada seria especial.
A emoção tomou conta dos milhares de peregrinos presentes na Porta de Alcalá, lugar por onde entrou o Papa, e na Praça de Cibelles, onde estava montado o palco principal da festa. Bandeiras de vários países formavam um mosaico de entusiasmo, fé e alegria.

“Gente, até agora minha perna está tremendo. É nosso Pedro, é nosso pastor, não tem como não amar esse homem (Bento XVI). A gente tem que vir, tem que viver, tem que participar, pular, cansar, suar…, mas vale a pena cada minuto dessa Jornada”, afirmou a brasileira Míriam, que estava acompanhada do esposo, Nando.
O jovem casal Nando e Míriam: Emoção em ver de perto
Bento XVI
“Nossa! Emocionante ver o Papa passando aqui pertinho da gente… só estando aqui para explicar. E é só o começo, ele (Bento XVI) acabou de chegar”, disse Nando.

Um verdadeiro Pentecostes aconteceu nas ruas que estavam preparadas para Bento XVI passar de papamóvel, nas quais jovens de várias nacionalidades aproveitavam para trocar e-mails, endereços nas redes sociais, objetos de seus países de origem e é claro: muitas fotos para levar de recordação. Nesse dia testemunhamos pelas ruas da capital espanhola que a língua, de forma alguma, é um empecilho para estes jovens que entendem a linguagem de Cristo, a linguagem do amor.

“Eu conheci a Jornada Mundial da Juventude através da Canção Nova e hoje estou participando dela como consagrada desta comunidade. Eu, desde João João Paulo II, ansiava viver este momento, e ele chegou. Estou feliz em ter mais este encontro pessoal com Jesus”, testemunhou Simone, missionária da Canção Nova de Fortaleza.
Fonte: Canção Nova

terça-feira, 16 de agosto de 2011

Rio de Janeiro será a sede da JMJ 2013

 A próxima Jornada Mundial da Juventude será no Rio de Janeiro, em 2013, revelou o porta-voz da Santa Sé, padre Federico Lombardi S.J.
Em um encontro com os jornalistas, o diretor da Sala de Imprensa da Santa Sé destacou que o anúncio será feito solenemente pelo próprio Papa, no domingo 21 de agosto, ao concluir a JMJ de Madri.

A edição do Rio de Janeiro acontecerá com um ano de antecipação, em 2013, em vez de 2014, para evitar que coincida com a Copa do Mundo de Futebol, que será disputada no Brasil em 2014.
Rio de Janeiro sediará Jornada Mundial da Juventude
em 2013
O Rio de Janeiro, cidade emblemática do país com o maior número de católicos do mundo, foi eleita em uma disputa com outra candidata, Seul, capital da Coréia do Sul.

Para o Brasil, será o terceiro grande acontecimento a se organizar nos próximos anos, junto ao Mundial de Futebol (2014) e os Jogos Olímpicos (2016).
Após Buenos Aires, em 1987, a cidade brasileira será a segunda da América do Sul a celebrar o encontro internacional.
Com a de Madri, já se celebraram 26 JMJ, todas elas presididas pelo Papa, 11 fora do Vaticano.
Trata-se de Buenos Aires (Argentina), Santiago de Compostela (Espanha), Czestochowa (Polônia), Denver (Estados Unidos), Manila (Filipinas), Paris (França), Roma (Itália), Toronto (Canadá), Colônia (Alemanha) e Sydney (Austrália).
Cerca de 20 milhões de jovens participaram desses eventos internacionais. As JMJ nasceram em 1984, por iniciativa do Papa João Paulo II. A primeira aconteceu em Roma, no domingo de Ramos do citado ano, no contexto das celebrações setoriais do Ano Santo Jubilar da Redenção (1983-1984).

Fonte: Portal RCCBrasil

Quanto custa uma JMJ?

Muitos espanhóis têm questionado sobre os gastos desta Jornada Mundial da Juventude e da megainfraestrutura que a cidade tem preparado para receber os peregrinos diante de uma crise econômica que assola a Europa.

Pe. Fran Caniestro, que trabalha
na secretaria geral da JMJ
Alguns jornais parecem não querer entender de onde vem a receita dessa jornada, assim encontram um “motivo” para rechaçar a vinda do Papa a Madri. Para alguns, trata-se de gastos diante de uma crise econômica. Para muitos outros (a maioria), um investimento e sinal de esperança para todo o país.

“A crise da Europa não é econômica, é de valores”, afirma padre Fran Caniestro.

Entrevistamos padre Fran Caniestro, que trabalha na secretaria geral da JMJ e na acolhida dos sacerdotes da JMJ, para falar sobre as críticas que uma parte da sociedade tem levantado sobre a JMJ. Segundo o sacerdote a crise no Ocidente não é econômica.
“O Santo Padre tem dito que a crise no Ocidente não é econômica e sim de valores, pois a crise econômica é um expoente de algo muito maior. Nós aqui em Madri estamos assistindo a uma certa apostasia silenciosa, e neste sentido a JMJ será um grande testemunho de uma Igreja viva, de uma Igreja jovem”, declarou o sacerdote madrilenho.

“Nós sabemos que todo evento tem gastos, mas a JMJ vale muito mais do que gastamos. Economicamente falando, para a Espanha, é uma receita de 100 milhões de euros e o que se gastará com a Jornada Mundial aqui em Madri são 50 milhões”, afirmou padre Fran.

De acordo com o sacerdote os gastos que se tem com toda a organização do evento estão sendo supridos pelas inscrições dos peregrinos e vendas de produtos da JMJ; razão pela qual é um gasto mínimo comparado à magnitude do evento.
“Quanto vale 30 países transmitindo este evento? Quanto vale que o mundo esteja com os olhos em Madri? É muito mais, muito mais o que se ganha comparado com os gastos”, concluiu o presbítero.

domingo, 14 de agosto de 2011

O aborto no Direito Brasileiro

Ives Gandra da Silva Martins
Formado em Direito pela USP
Li, recentemente, parecer do Professor Eros Grau, ministro aposentado do STF, em que declara serem constitucionais os artigos 542, 1609 § único, 1779 § único e 1798 do Código Civil, visto que, sendo o nascituro sujeito de direitos, é alcançado pelo reconhecimento do direito à dignidade da pessoa humana e à inviolabilidade do direito à vida, contemplados na Constituição do Brasil.
De rigor, o eminente jurista reforça a interpretação dos textos superiores (Tratados Internacionais e Constituição Federal), em que embasa suas conclusões sobre o direito infraconstitucional, a saber: o artigo 3º da Declaração Universal de Direitos Humanos, da qual o Brasil é signatário, segundo o qual “todo o ser humano tem direito à vida” ou a convenção sobre os direitos da criança da ONU que afirma que “a criança necessita de proteção e cuidados especiais, inclusive a devida proteção legal, tanto antes quanto após seu nascimento” (grifos meus); o Pacto de São José, do qual o Brasil é também signatário, cujo artigo 1º estabelece “pessoa é todo o ser humano”, o artigo 3º que “tem o direito de reconhecimento de sua personalidade jurídica” e o artigo 4º que esse direito deve ser protegido pela lei “desde o momento de sua concepção”.

O interessante é que o artigo 4º cuida de duas formas de proteção ao direito à vida, ou seja, do nascituro e do nascido. Não abre exceção para o nascituro, mas, quanto aos nascidos: preconiza que os países que tenham pena de morte procurem aboli-la e proíbe aos países que não a tenham de adotá-la. Estabelece ainda que, se um país signatário, deixar de ter a pena de morte, não poderá mais voltar a adotar tal forma de atentado à vida do ser humano nascido. A nossa Constituição é clara ao dizer, no artigo 5º, “caput”, que o direito à vida é inviolável.
Por fim, o Código Civil, no seu artigo 2º, está assim redigido: “Art. 2o A personalidade civil da pessoa começa do nascimento com vida; mas a lei põe a salvo, desde a concepção, os direitos do nascituro.” Seria ridícula a interpretação do dispositivo que se orientasse pela seguinte linha de raciocínio: “Todos os direitos do nascituro estão assegurados, menos o direito à vida”!!!!!

É de se lembrar que o artigo 5º “caput” da lei suprema é cláusula imodificável, por força de seu artigo 60, § 4º, inciso IV.
Como se percebe o arsenal de disposições jurídicas internacionais, constitucionais e infraconstitucionais do direito brasileiro coincidem e todos apontam para a impossibilidade da constitucionalização do aborto em nosso País.

Nada obstante, há os que defendem que, pelo neoconstitucionalismo, pode o Supremo Tribunal Federal legislar, nos vácuos legislativos. Não é minha posição, primeiro, porque não há vácuo legislativo e segundo, se houvesse, estou convencido de que a tese não se compatibilizaria com o texto maior, visto que, nas ações de inconstitucionalidade por omissão do Congresso Nacional, ainda quando julgadas procedentes, não pode o Supremo Tribunal Federal impor sanções, nem estabelecer prazos para que o legislativo supra a omissão. Não tem, pois, a Suprema Corte, a faculdade de legislar positivamente. Não se deve esquecer que todos os projetos para institucionalização do aborto não têm sido aprovados pelo Parlamento.

“The last, but not the least”, a esmagadora maioria da população brasileira opõe-se a essa prática, conforme pesquisa da Folha em 11/03/2010, sendo 71% contra, e apenas 11% a favor.
Em outras palavras, no Estado Democrático brasileiro, a população rejeita o aborto, prestigiando o respeito ao direito à vida.

Como se percebe, a questão não é religiosa, mas jurídica, refletindo, de rigor, a vontade da maioria da população brasileira, que é contrária ao aborto.

Ives Gandra da Silva Martins
Doutor em Direito pela USP
(Publicado na Folha de S. Paulo – 19/10/2010)

"A fé cresce com o desejo de encontrar o caminho" - PAPA Bento XVI

O Papa Bento XVI, em Castel Gandolfo, durante o discurso que antecede a oração mariana do Angelus, tomou o Evangelho deste domingo, 14, que narra o episódio no qual a cananéia apresenta-se diante do Mestre pedindo-lhe a cura de sua filha e comentou que ela literalmente não teve medo de gritar "Jesus tem Piedade de mim". O Santo Padre explicou que o aparente distanciamento de Jesus não foi empecilho para que ela desistisse de buscá-lo.
Papa se dirige aos fiéis no discurso
que antecede oração mariana do
Angelus, neste domingo, 14
''Ela não quer tirar nada de ninguém: na sua simplicidade e humildade, basta a ela o pouco, bastam-lhes as migalhas, basta a ela somente um olhar, uma boa palavra do Filho de Deus", afirmou o Pontífice.

A partir deste exemplo, Bento XVI salientou que todos nós somos chamados a nutrir tamanha fé, que, no caso da mulher, deixou Jesus impressionado.
"Caros amigos, também nós somos chamados a crescer na fé, a abrir-nos e a acolher com liberdade o dom de Deus, a ter confiança e gritar também a Jesus: 'doa-nos a fé a ajuda-nos a encontrar o caminho'.
O Santo Padre explicou ainda que esta fé nos leva à verdadeira identidade de Jesus. "O conhecer da fé cresce com o desejo de encontrar o caminho, e é finalmente um dom de Deus", explicou Bento XVI.
O papa também reforçou que o coração de cada pessoa deve estar aberto à conversão todos os dias, de modo que cada um passe do fechamento em si mesmo para a abertura à ação de Deus.
"Alimentemos todos os dias a nossa fé, com a escuta profunda da Palavra de Deus, com a celebração dos Sacramentos, com a oração pessoal como grito em direção à Ele e com a caridade em direção ao próximo", disse.

Rumo à Madri

Nas saudações proferidas aos peregrinos das mais diversas nacionalidades, o Papa Bento XVI pediu que cada pessoa o acompanhe espiritualmente através da oração, durante a Jornada Mundial da Juventude, que acontece em Madri, de 16 a 21 de agosto.
Aos polacos, o Papa falou sobre o 70º aniversario de martírio de São Maximiliano Kolbe, que morreu no campo de exterminio de Auschwitz, durante a Segunda Guerra Mundial. "O seu heróico amor é sinal luminoso da vitoria presença de Deus no drama humano do ódio, do sofrimento e da morte", ressaltou o papa.

Fonte: Vaticano

Dia dos Pais - Significado e orações

O mês de agosto é o Mês das Vocações.
Dentro da vocação familiar, da feliz união entre um homem e uma mulher, nós celebramos a cada segundo domingo de agosto o Dia dos Pais. Equilibrando erros e acertos, os pais têm um papel importante na formação do caráter e no decorrer da vida dos filhos.Os pais acompanham seu crescimento, seu desenvolvimento intelectual e se esforçam para dar aos filhos conforto, boa alimentação, educação de qualidade. E, em geral, procuram orientá-los para que possam enfrentar o mundo, com suas alegrias, com seus dissabores. Acompanham-nos em suas vitórias, em seus fracassos, em suas lutas.

É claro que há exceções, mas essas exceções só confirmam a regra porque pais que não se preocupam com seus filhos não estão no seu estado natural, normal. O mundo de hoje apresenta anomalias absurdas. Temos notícia de pais que torturam seus filhos, que os desrespeitam, que espancam ou matam a mãe na presença dos filhos. Mas isso não é o correto, o desejável, a razão pela qual Deus os fez pais.

A família – o Lar cristão – Igreja doméstica – Santuário da vida – é a célula básica da sociedade. Deus nos coloca numa família para que nela aprendamos a amar e, porque aprenderemos a amar sem medidas, Ele espera que extravasemos esse amor para a vizinhança, para o bairro, para toda a cidade, para o mundo.

Dentro da família, o pai é o apoio, o amparo, a proteção, tal como São José o foi na Sagrada Família. Precisamos de muitas orações pelos pais, para que eles tenham saúde, caráter, amor no coração e para que eles sejam amados e respeitados pelos seus filhos, que se espelharão neles [pais] para construir a própria vida.
E, mais importante do que tudo isso, que nossos pais sejam educadores de seus filhos na fé, transmissores da fé católica e deem testemunho de discípulos-missionários de Jesus Cristo.

Uma prece especial fazemos pelos pais e avôs que já nos precederam no convívio celeste da comunhão dos santos. Da mesma maneira, aos pais presentes, que Deus abençoe os pais de todo o mundo. Sendo eles abençoados, as famílias o serão e a humanidade poderá conhecer uma vida melhor.

Dom Eurico dos Santos Veloso
Arcebispo Emérito de Juiz de Fora(MG)

sexta-feira, 12 de agosto de 2011

Dia de ser testemunha do Amor de Deus


Estar em missão é deixar-se conduzir pelo Espírito Santo e estar atento `as oportunidades de evangelização. Essa foi a experiência vivida pelos missionários da RCC que estão em Elizondo,um povoado no extremo norte da Espanha localizado na região do Pais Basco.

Durante a sexta-feira (12), os jovens brasileiros conseguiram driblar as diferenças culturais e testemunhar Jesus com ousadia e criatividade. A primeira ocasião aproveitada como momento de evangelização foi um trabalho em grupo do qual participaram brasileiros, italianos e alemães. Tal atividade tinha como objetivo fazer com que os jovens partilhassem suas realidades na Igreja e para tanto, eles deviam responder a um questionário proposto pela equipe organizadora das atividades na paróquia. O que poderia ter sido um exercício burocrático e fatigante se tornou um momento oportuno para testemunhar. Os missionários utilizaram as suas participações nas discussões para falar sobre suas experiências pessoais com o Amor de Deus.

Depois do encerramento das atividades em grupos, os brasileiros usaram o intervalo previsto no cronograma para realizar uma espécie de lual querigmatico no pátio da Igreja. O momento começou com muita musica e animação. A descontração dos missionários brasileiros atraiu a atenção de todos. Logo os alemães e italianos também começaram a cantar e dançar músicas de seus países. A alegria dos jovens era tamanha que até os moradores que passavam nas ruas se aproximaram do grupo.
Aproveitando toda essa movimentação, um dos missionários brasileiros deu o seu testemunho de vida e outra missionária pregou sobre o Amor de Deus. Com o pátio da igreja repleto de pessoas, a atividade foi finalizada com uma oração diante da Cruz de Cristo. No rosto de missionários, peregrinos, paroquianos e moradores locais era possível perceber o reflexo do Amor de Deus.
Fonte: RCCJOVEM

quarta-feira, 10 de agosto de 2011

Quer vencer a fraqueza?

“Somos todos fracos, confesso, mas o Senhor Deus nos entregou meios com os quais, se quisermos, poderemos ser fortalecidos com facilidade. Tal sacerdote desejaria possuir uma vida íntegra, que dele é exigida, ser continente e ter um comportamento angélico, como convém, mas não se resolve a empregar estes meios: jejuar, orar, fugir das más conversas e de nocivas e perigosas familiaridades.
Queixa-se de que, ao entrar no coro para a salmodia, ao dirigir-se para celebrar a Missa, que fez na sacristia, como se preparou, que meios escolheu e empregou para fixar a atenção?

Queres que te ensine a caminhar de virtude em virtude e como seres mais atento ao ofício, ficando assim teu louvor mais aceito de Deus? Escuta o que digo. Se ao menos uma fagulha do amor divino já se acendeu em ti, não a mostres logo, não a exponhas ao vento! Mantém encoberta a lâmpada, para não se esfriar e perder o calor; isto é, foge, tanto quanto possível, das distrações; fica recolhido junto de Deus, evita as conversas vãs” (São Carlos Borromeu).

terça-feira, 9 de agosto de 2011

Sejamos quem somos

A nossa força vem do Senhor; sem o Seu auxílio, ninguém é forte e ninguém é santo, como rezamos numa das orações da liturgia da Igreja. Por essa razão, nós precisamos ter a humildade de pedir ajuda a Deus, e em muitos momentos precisamos expressamente da ajuda das pessoas, porque não somos superpotências. Muitas vezes, não queremos demonstrar nossas fraquezas e passamos a ostentar uma postura de quem pode tudo, então, a vida fica complicada.

“Tudo podemos naquele que nos fortalece”, como diz São Paulo na Carta aos Filipenses, mas por nós mesmos, nada podemos. Com a graça de Deus tudo se torna possível, mas sem a graça não tem jeito.
A proposta de Jesus é para que sejamos pequenos como as crianças, porque delas é o Reino dos céus.
Senhor, dá-nos um coração de criança.

Luzia Santiago

segunda-feira, 8 de agosto de 2011

Os jovens desejam mudanças


Por mais caótica que seja a situação, existe algo bom acontecendo!

 Quando meus olhos miraram 150 mil jovens de braços levantados, pulando e dançando [no PHN 2011], eu, na verdade, contemplei a saúde física, psíquica e espiritual deles. Tanta vida pulsando e existindo diante de mim. Eu tremi, vibrei, chorei, ri e tive a certeza de que, por mais crise que enfrentemos ao longo do caminho da humanidade, existe uma geração que opta por aquilo que realmente faz a diferença na história.

Ao viajar pelo mundo, ao ver bustos de personalidades nas praças, nomes nas placas, penso comigo: "Eles vieram e se foram, e agora é a minha vez de viver. Eu também posso colaborar para um pedaço da história".
O que aconteceu aqui na Canção Nova, no Acampamento PHN (Por Hoje Não), que propõe a ruptura diária com o pecado, realizado há duas semanas, é histórico: jovens entregando drogas em nossas mãos diante de milhares de pessoas, decidindo romper com o vício, a prostituição, a violência, sem deixar a alegria própria de ser jovem.
Passaram por aqui e viram com os próprios olhos também representantes da esfera pública, autoridade eclesial do Vaticano, além de vários veículos de comunicação que vieram fazer a cobertura do evento. Essa boa notícia tem se tornado conhecida por muitos e atende à necessidade de resposta ao mundo diante de novas perguntas: droga, sexualidade, família, violência, corrupção, entre outros.
Pudemos mostrar à sociedade que existe uma geração que realmente quer mudanças. E não se tratam de mudanças irônicas ou desconectadas e sim, coerentes, e são jovens que gritam por isso.

Está na hora de reunir todos aqueles que estão trabalhando de maneira honesta e real na Igreja, na política, na educação, na segurança, na saúde, no esporte etc., para que as famílias, pais e mães desesperados por verem seus filhos engolidos pelas drogas, encontrem um caminho.
Estamos crescendo e nos tornando notícia, algo sonhado e idealizado por nós. Acolhemos os profissionais de mídia de todos os canais de TV, rádio, jornais, sites. Existe uma sede, uma fome de ver o bem acontecendo. Vejo que todos esses profissionais - editores, diretores, produtores, locutores e apresentadores - devem se deixar possuir por este anseio: o de dar uma resposta boa, justa, positiva à humanidade.

Divulguemos com indignação as más notícias, mas com muito mais força, alegria, arte, profissionalismo e amor à boa notícia, pois ela existe! E nossos filhos, netos e todos que vierem vão agradecer o empenho de buscar em tudo um olhar de esperança, pois em todo lugar, por mais caótica que seja a situação, existe algo bom acontecendo. É nosso dever, como profissionais de comunicação, descobrir a esperança e apresentá-la à humanidade.
Cerca de 150 mil jovens de todo o Brasil e alguns países da Europa e América Latina mostraram que existe, é fato, algo novo e lindo acontecendo e os homens de paz e bem estão cada vez mais articulados. Todos seremos atingidos pela força do bem. Eu acredito no ser humano, eu acredito no PHN.
Dunga

Vai começar o SVES em Pontes e Lacerda!

Amados Irmãos em Cristo, a Paz de Jesus!
Neste sábado, dia 13 de agosto inicia o SEMINÁRIO DE VIDA NO ESPÍRITO SANTO - SVES na Paróquia Senhor Bom Jesus, em Pontes e Lacerda.
O SVES é uma organização do Ministério Jovem e da Renovação Carismática Católica, daquele municipio.
Com início para às 17h00 (cinco horas da tarde), na Igreja Matriz (Construção), toda a comunidade, em especial os jovens estão CONVOCADOS para experimentar conosco o amor e o poder de Deus.
Informações: Loja São Paulo 3266 4752 (Marli), 65 9611 7955 (Maykon) e 65 9289 4497 (Suely).
As inscrições serão feitas no local do Seminário, mas não terá nenhum custo.
Esperamos por você. Sua presença é muito importante para você, para DEUS e para nós!
PARTICIPE!

domingo, 7 de agosto de 2011

Perigo para os jovens, a pobreza de amor

Faltando alguns dias para a Jornada Mundial da Juventude de Madri, Bento XVI encorajou os jovens a abandonar algumas pobrezas que os assolam, começando pela falta de amor.
"É necessário – ressalta o Papa em uma carta – que o crescimento das novas gerações seja alimentado não só por noções culturais e técnicas, mas sobretudo pelo amor, que supera o individualismo e o egoísmo, e permite prestar atenção às necessidades de todo irmão e irmã.”

Por esta razão, o Santo Padre chama a "se preocupar com toda pobreza de nossos jovens, moral, física, existencial e, acima de tudo, a pobreza de amor, a raiz de todo problema sério humano".
Este é o conselho que o pontífice deixa na carta enviada ao superior geral dos religiosos somascos, com ocasião do Ano Jubilar convocado pela Ordem no quinto centenário da libertação milagrosa de seu fundador, São Jerônimo Emiliani (1486-1537), da prisão.

A carta apresenta o exemplo do jovem soldado Jerônimo, cuja vida mudou na noite de 27 de setembro de 1511, depois de ter sido feito prisioneiro na guerra entre a República de Veneza e os Estados da Liga de Cambrai. Depois de fazer um voto de mudança de vida para a Virgem, recuperou a liberdade de uma forma inexplicável.
"Impelido por vicissitudes familiares – ele tinha se tornado guardião de todos os seus sobrinhos que ficaram órfãos –, Jerônimo amadureceu a ideia de que os jovens, especialmente os mais necessitados, não podem ser abandonados, mas que, para crescer, precisam de um requisito essencial: o amor”, explicou o Papa.

"Nele, o amor supera a sagacidade, e dado que era um amor que surgia da própria caridade de Deus, estava cheio de paciência e compreensão: atento, terno e disposto ao sacrifício, como o amor de uma mãe", escreve o bispo de Roma.
Os religiosos somascos, fundados por São Jerônimo como “companhia dos servos e dos pobres" até o ano de 1534, assumem o nome da cidade italiana onde nasceu e morreu seu fundador, Somasca. Eles se dedicam, em particular, à educação cristã da juventude. Os Somascos contam com 463 religiosos, dos quais 338 são sacerdotes, espalhados pela Europa, América e Ásia.
Fonte: RCCJovem

quinta-feira, 4 de agosto de 2011

Comunicado sobre o Portal RCCBRASIL

O Escritório Administrativo da Renovação Carismática Católica do Brasil comunica a todos os membros do Movimento e demais internautas que nos últimos dias o Portal RCCBRASIL está indisponível devido a constantes ataques hackers. Para garantir a segurança dos nossos serviços, o Portal e todos os demais sites foram tirados do ar.
Desde o primeiro ataque, profissionais de Tecnologia de Informação trabalham para reverter a situação e normalizar os serviços.

Esclarecemos ainda que tais ataques não representam perigo de roubo de dados de quem realiza compras através do RCCSHOP. Isso porque nossa loja virtual utiliza um sistema de pagamento terceirizado, o Pag Seguro, administrado pela UOL.
Como em todas as missões da RCC, contamos com a oração de todos também pela nossa atuação na internet.

Márcio Zolin
Diretor executivo do Escritório Administrativo da RCCBRASIL

quarta-feira, 3 de agosto de 2011

Como seu namoro pode dar certo...

Para que um namoro possa dar certo é preciso, além do amor, de algumas particularidade a mais.

“Antes de tudo é preciso que o casal se ame e também tenha atração um pelo outro, não somente uma atração física, mas afetiva, emocional e de corações” diz professor Felipe.
Além disso é preciso que o casal faça um caminho de conhecimento e crescimento juntos. Que saibam enfrentar os percalços da vida.

“É preciso também que este tempo seja um tempo de um abrir a alma para o outro e mostrar quem realmente é, para que a pessoa saiba com quem está caminhando para um futuro matrimônio e que deve ser para a vida inteira”, conclui professor Felipe.
Ouça o áudio na íntegra a palestra do professor Felipe Aquino, clicando aqui.

Fonte: destrave.cancaonova.com

Procuram jovens que...

Procura-se jovens artistas, que façam de suas vidas uma bela obra de arte. Encenem no palco do altruísmo, onde o protagonista seja o necessitado. Jovens talentosos que utilizam seus dons à serviço do próximo, sem nada esperar. Que renunciem ao individualismo crônico do século, e junte-se a uma comunidade, pois é mais digno errar junto do que sozinho.
Que substituam o prazer imensurado pelo desafio de um novo viver. Lutando sem cansaço, talhe sua marca na História, e faça com que sua própria história torne-se luz cintilante no fim do túnel para os que estão iniciando sua jornada, dando a eles a possibilidade de um começo acertado.
Jovens que não deixem de sonhar, porém com os pés no chão, que façam de seus alucinógenos a caridade. Que troquem a coragem pelo medo do amanhã, que aceitem o sofrimento como uma forma de crescimento, e não fujam da dor, mas a dêem um sentido outro.

Quer se encontrar jovens que vivam altos ideais, sem ter medo de serem chamados de careta, e se careta é ser diferente, criou-se um novo estilo de vida. A sociedade continua a procura de jovens que assumam o compromisso com o ser humano, de preservar sua essência. Optando pelo vida, sejam construtores de uma outra sociedade fundamentada na ética, com carácter preservem nossas crianças da imoralidade, e fundem seus princípios na verdade geradora da autêntica liberdade.
Jovens amantes da família, mesmo com todas as dificuldades ocasionada pelo convívio íntimo dos entes. Que não apenas se indignem com a injustiça, mas que nos pequenos atos pratiquem a justiça. Jovens que aprendam que os obstáculos foram feitos para serem superados, e que os sofrimentos existem para lhes ensinar que a vida precisa passar pelo crivo da prova para valer a pena. Que não envergonhem-se de levantar a mais belas das bandeiras, a de Cristo. Moças e rapazes que vivam a castidade, pois esta profunda atitude pertence a quem é grandioso e forte de espírito. E mais, que proclamem: é possível viver, esta ditosa virtude de quem ama, nos dias de hoje, mesmo em meio a uma sociedade medíocre, e uma mentalidade esquálida.
Sonha-se com jovens do futuro, que idealizem a eternidade, sem se conformarem com o presente incúrio. Jovens imprevisíveis no campo das ideias, conquanto não se deixem ser persuadidos por ideologias enganadoras, que mascaradas por um idealismo falso revelam-se na incoerência.
Jovens humanos que façam de sua profissão um ato de amor. Impávidos na luta contra o pecado, não deixando-se levar pela onda da massa, pois a massa se fragmenta, então resta a solidão. Jovens que encontrem na breve existência a profundidade do indivíduo, e afastem-se da superficialidade que causa sequelas ao coração.
“Jovens que não deixem de sonhar, porém com os pés no chão”
Há um mundo apostando nos princípios e valores eternos, que está cansado de meias verdades, sedento pela verdade absoluta inscrita no próprio coração humano. Os desafios são muitos, poucos os agentes destes ideais. A decisão é sua, de alistar-se nesta leva, e trilhar um caminho inverso, mas instigante e com sentido profundo. A aventura é válida se a causa é magna, teu coração te diz que vale a pena, segui-o. Não queira uma vida igual a tudo que se vê, anseie por algo totalmente novo e desafiador. Jovem dê o primeiro passo para sua independência, e enfim virá a tão almejada liberdade.

Rodrigo Stankevicz

Fonte: Cancao Nova

terça-feira, 2 de agosto de 2011

A lingua mais falada na JMJ é a do amor

Abaixo você confere o testemunho de 3 jovens que fizeram uma experiência que mudou o rumo de suas vidas quando decidiram participar de uma Jornada Mundial da Juventude.
“Eu participei da Jornada Mundial da Juventude de 2005 em Colonia – Alemanha, um País totalmente diferente do nosso, mas parecia que eu estava na minha casa, porque ali não havia diferença de cor, de raça.. todos nós, jovens, tínhamos um único ideal. Para mim isto teve todo um significado porque eu sabia que não era a única cristão ali, eu não era um ‘iceberg’, uma pessoa totalmente diferente. Foi lindo perceber que a mesma experiência que eu tive em Recife era a mesma experiência que pessoas do mundo inteiro fizeram com uma Pessoa, que é Jesus Cristo” - Maria Eduarda.

“Eu li a carta de João Paulo convidando os jovens para participarem da JMJ de Colônia, na Alemanha, e aquilo mexeu profundamente comigo. Eu disse: ‘eu quero ir para esta Jornada, eu quero participar desta Jornada com João Paulo II, eu quero estar com Deus’. Então eu fiz uma oração a Nossa Senhora pedindo para ir a esta Jornada (Colônia – Alemanha). Foi quando a comunidade da Canção Nova de Portugal me disse: ‘olha, nós precisamos de alguém que nos ajude na cobertura da JMJ na Alemanha, e como você já morou lá, nós queremos te chamar para estar conosco, nos ajudando ma cobertura’. Eu levei um susto porque me lembrei da oração que tinha feito a Nossa Senhora”. - Hugo

“Estar ali reunido com jovens do mundo inteiro com o objetivo de adorar a Deus, estar em comunhão com o Papa, mostrar a cara jovem da Igreja para o mundo e ver que na minha luta do dia a dia eu não era um jovem que lutava sozinho. Ver o Papa João Paulo II que sempre nos encorajou, repetia pra nós com entusiasmo ‘não tenhais medo!’. Estar num ginásio lotado de jovens e o Santíssimo Sacramento no centro, com as bandeiras de todos os pPíses no teto do ginásio.. saber que eu não precisava saber a língua deles para estar ali diante do Senhor, adorando junto com jovens de todo o mundo.” - Marcelo
Fonte: Cancao Nova

segunda-feira, 1 de agosto de 2011

A Cruz da JMJ: História

Em 1984, durante o encerramento do Jubileu da Redenção, uma cruz diferente se destacou ao lado do altar principal da Basílica de São Pedro. Foi o Papa João Paulo II que a quis ali, para que todos pudessem vê-la. Trata-se de uma cruz de madeira, medindo 3, 80 metros de altura, que foi entregue aos jovens logo após o Papa fechar a porta santa do jubileu daquele ano.
Ela é conhecida como a “Cruz do Ano Santo”, a “Cruz do Jubileu”, a “Cruz da Jornada Mundial da Juventude”, mas muitos a chamam de “A Cruz dos Jovens”, porque lhes foi dada para que a levassem a todo o mundo, em cada local e em cada tempo, atravessando gerações, fronteiras e limites geográficos, políticos e de fé, proporcionando a muitos jovens um encontro pessoal com Cristo.
Ao entregá-la aos jovens, João Paulo II pronunciou estas palavras:
“Meus queridos jovens, na conclusão do Ano Santo, eu confio a vocês o sinal deste Ano Jubilar: a Cruz de Cristo! Carreguem-na pelo mundo como um símbolo do amor de Cristo pela humanidade, e anunciem a todos que somente na morte e ressurreição de Cristo podemos encontrar a salvação e a redenção”.
Rapidamente, o público juvenil atendeu o pedido do Santo Padre e começou a levá-la em viagem pelo mundo. Em 1984 ela faz a sua primeira peregrinação a Mônaco, a Alemanha e, no mesmo ano, os jovens a levam para Lourdes, Paray le Monial, Paris e outras cidades da França e depois de novo à Alemanha. Ouvindo a notícia de que a cruz estava peregrinando em vários países, o saudoso Pontífice polonês declarou: “É preciso que ela vá a Praga, ao Cardeal Tomasek”. Nesta época a então Tchecoslováquia estava sob o poder do Comunismo, sendo considerado um dos países mais fechados do planeta, fazendo parte da chamada “Cortina de Ferro”.
A Cruz Peregrina atravessa gerações e fronteiras levada
pelos jovens




Em 1985 um grupo de jovens alemães conseguiu introduzi-la para além da “Cortina de Ferro” entregando-a ao Cardeal Tomasek, tornando-se assim o símbolo da comunhão com o Papa e sinal de que não há portas fechadas para o Evangelho.

Em 1985 a ONU anuncia o Ano Internacional da Juventude, e João Paulo II convoca mais uma vez os jovens a Roma para a celebração do Domingo de Ramos desse mesmo ano. Na presença da Cruz do Ano Santo, João Paulo II dirigiu estas palavras a mais de 300 mil jovens:
“Nesta Cruz, vemos a nossa redenção, vemos a vitória do amor sobre o ódio, vitória da paz sobre a guerra, sobre a violência, vemos a ressurreição”.
No decorrer desse ano da juventude de 1985, os jovens atenderam mais uma vez o pedido de João Paulo II e a cruz começou a peregrinar em diversas partes da Europa, como Itália, França, Luxemburgo, Irlanda, Escócia, Malta e Alemanha; e em cada um desses países, sendo protagonista de vários encontros juvenis.
Este é o início da história da Cruz dos Jovens, a Cruz Peregrina, sinal da esperança ao público juvenil e a toda a humanidade. A cruz está cumprindo o seu papel de lembrar ao mundo que só em Cristo há salvação e redenção.