Muitos espanhóis têm questionado sobre os gastos desta Jornada Mundial da Juventude e da megainfraestrutura que a cidade tem preparado para receber os peregrinos diante de uma crise econômica que assola a Europa.
Pe. Fran Caniestro, que trabalha na secretaria geral da JMJ |
“A crise da Europa não é econômica, é de valores”, afirma padre Fran Caniestro.
Entrevistamos padre Fran Caniestro, que trabalha na secretaria geral da JMJ e na acolhida dos sacerdotes da JMJ, para falar sobre as críticas que uma parte da sociedade tem levantado sobre a JMJ. Segundo o sacerdote a crise no Ocidente não é econômica.
“O Santo Padre tem dito que a crise no Ocidente não é econômica e sim de valores, pois a crise econômica é um expoente de algo muito maior. Nós aqui em Madri estamos assistindo a uma certa apostasia silenciosa, e neste sentido a JMJ será um grande testemunho de uma Igreja viva, de uma Igreja jovem”, declarou o sacerdote madrilenho.
“Nós sabemos que todo evento tem gastos, mas a JMJ vale muito mais do que gastamos. Economicamente falando, para a Espanha, é uma receita de 100 milhões de euros e o que se gastará com a Jornada Mundial aqui em Madri são 50 milhões”, afirmou padre Fran.
De acordo com o sacerdote os gastos que se tem com toda a organização do evento estão sendo supridos pelas inscrições dos peregrinos e vendas de produtos da JMJ; razão pela qual é um gasto mínimo comparado à magnitude do evento.
“Quanto vale 30 países transmitindo este evento? Quanto vale que o mundo esteja com os olhos em Madri? É muito mais, muito mais o que se ganha comparado com os gastos”, concluiu o presbítero.
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