Bento XVI reviveu junto a milhares de peregrinos o drama da morte de Jesus, no Coliseu, em Roma, durante a noite desta Sexta-feira Santa.
Ao final do ato de piedade cristã, da colina do Palatino, o pontífice convidou os fiéis a contemplarem “no silêncio da morte” “o peso do sofrimento do homem rejeitado, oprimido, esmagado”.
Assim, os fiéis, que levavam em suas mãos uma vela acesa que iluminava este local de suplício da Roma imperials reviveram, por convite do pontífice, “o drama de Jesus, carregado com o sofrimento, o mal, o pecado do homem”.
“A Cruz não é o sinal da vitória da morte, do pecado, do mal, mas o sinal luminoso do amor, mais ainda, da imensidão do amor de Deus, daquilo que não teríamos jamais podido pedir, imaginar ou esperar: Deus debruçou-Se sobre nós, abaixou-Se até chegar ao ângulo mais escuro da nossa vida, para nos estender a mão e atrair-nos a Si, levar-nos até Ele.”
“A Cruz fala-nos do amor supremo de Deus e convida-nos a renovar, hoje, a nossa fé na força deste amor, a crer que em cada situação da nossa vida, da história, do mundo, Deus é capaz de vencer a morte, o pecado, o mal, e dar-nos uma vida nova, ressuscitada”, disse o Papa.
Bento XVI presidiu ao rito de joelhos em frente ao Coliseu. As estações da Via Sacra avançaram pelo interior do Coliseu, continuaram diante do Arco de Trajano e concluíram no Palatino.
Fonte: Zenit
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